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IMPÉRIO DA TIJUCA - 1968
Enredo: Exaltação a Cândido Portinari Compositores: Ailton Furtado e Mario Pereira
Verdes campos da minha terra Florescem, para inspirar... Livre canto da minha terra Canto forte, para exaltar Portinari Do azul celestial A beleza pictórica do mural Com destemor Retratou, sem fantasia Nosso diário labor Sonhos e sobrevivência Nos cafezais, no algododeiro, Na pocura eterna, o garimpeiro Pintou, com poesia A força que no agreste se fazia Nosso chorar, nosso sorrir Na tela e gigantescos murais... Foi o primeiro a colorir Nossos problemas sociais Sertão Grande inspirador Daquele que seria O nosso maior pintor Morro Também fostes retratado E o moleque esfarrapado Que vendia 'alguma coisa' No tabuleiro, para ganhar o pão Ele pintou com emoção E quando a ONU o convidou Para o painel da Sala das Nações... Deslumbrou, na cor O tema profundo Guerra e Paz no mundo Assegurando o seu lugar Além de nossos corações...
É imortal na história da pintura universal (bis) |
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