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GRANDE RIO - 2025 GRANDE RIO - 2025

Enredo: Pororocas Parawaras: As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós
Compositores: Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davison Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes

A Mina é cocoriô!
Feitiçaria parauara
A mesma lua da Turquia
Na travessia foi encantada
Maresia me guia sem medo
Pro banho de cheiro
Na “en-cruz-ilhada”, espuma do mar
Fez a flor do mururé desabrochar
Pororoca me leva… Pro fundo do igarapé
Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué
Quem é de barro no igapó é Caruana
Boto assovia (oi) mãe d’agua dança!

Se a boiúna se agita… É banzeiro! Banzeiro!
Quatro contas, um cocar!
Salve a arara cantadeira! (bis)
Borboleta à espreita…
E a onça do Grão-Pará

Na curimba de babaçuê
Tem falange de ajuremados
A macaia codoense é macumba de outro lado
Venham ver as três princesas ‘baiando” no curimbó
É doutrina de santo rodando no meu carimbó!
E foi assim… Suas “espadas” têm as ervas da Jurema
Novos destinos no mesmo poema
E nos terreiros, perfume de patcholi
Acende a brasa do defumador
Pra um mestre batucar a sua fé
Noite de festa! Curió marajoara…
Protege Caxias nas águas de Nazaré!

É força de caboclo, vodun e orixá!
Meu povo faz a curva como faz na gira!
(bis)
Chama Jarina, Herondina e Mariana
Grande Rio firma o samba no Tambor de Mina!