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Enredo: Pororocas Parawaras: As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós Compositores: Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davison Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes A Mina é cocoriô! Feitiçaria parauara A mesma lua da Turquia Na travessia foi encantada Maresia me guia sem medo Pro banho de cheiro Na “en-cruz-ilhada”, espuma do mar Fez a flor do mururé desabrochar Pororoca me leva… Pro fundo do igarapé Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué Quem é de barro no igapó é Caruana Boto assovia (oi) mãe d’agua dança! Se a boiúna se agita… É banzeiro! Banzeiro! Quatro contas, um cocar! Salve a arara cantadeira! (bis) Borboleta à espreita… E a onça do Grão-Pará Na curimba de babaçuê Tem falange de ajuremados A macaia codoense é macumba de outro lado Venham ver as três princesas ‘baiando” no curimbó É doutrina de santo rodando no meu carimbó! E foi assim… Suas “espadas” têm as ervas da Jurema Novos destinos no mesmo poema E nos terreiros, perfume de patcholi Acende a brasa do defumador Pra um mestre batucar a sua fé Noite de festa! Curió marajoara… Protege Caxias nas águas de Nazaré! É força de caboclo, vodun e orixá! Meu povo faz a curva como faz na gira! (bis) Chama Jarina, Herondina e Mariana Grande Rio firma o samba no Tambor de Mina! |
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