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Enredo: Nosso Destino é ser Onça Compositores: Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietnã e Eduardo Queiroz Trovejou, escureceu! O Velho Onça, senhor da criação É homem-fera, é brilho celeste Devora e se veste de constelação Tudo acaba em fogaréu E depois transborda em mar A terceira humanidade Cuaraci vem clarear Ê, Sumé, nas garras da sua ira Enfrentou Maíra, tanto perseguiu! Seus herdeiros vivem essa guerra Povoando a Terra A voz Tupinambá rugiu: É preta, parda, é pintada, feita a mão Suçuarana no sertão que vem e vai (bis) Maracajá, jaguatirica ou jaguar É jaguarana, Onça Grande, mãe e pai Yawalapiti, Pankararu, Apinajé O ritual Araweté, a flecha do Kamaiurá No tempo que pinta a pedra, pajelança encantada Onça-loba coroada na memória popular Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera É cabocla, é mão-torta Pé-de-boi que o chão recorta Travestida de pantera Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera... A folia em reverência Onde a arte é resistência Sou Caxias, bicho-fera! Werá werá auê, nauru werá auê! A “Aldeia Grande Rio” ganha a rua No meu destino a eternidade (bis) Traz no manto a liberdade... Enquanto a onça não comer a Lua! |
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