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Coluna do Ewerton Fintelman


TENDÊNCIAS
por Ewerton Fintelman

O carnaval de 2008 está se aproximando. E com ele, as tendências. Enquanto lê-se pelos sites de carnaval que a Portela está no ferro, que a Beija-Flor está quase pronta *, eu, por outro lado vou observando as tendências pro quesito bateria.

Pelo que tenho ouvido nos ensaios técnicos, o ano de 2008, no quesito bateria está cada vez mais óbvio. Os diretores tentam ao máximo o 10,0, mesmo que esse 10,0 não agrade quem o ouve.

É mais ou menos o seguinte: é como um desfile técnico, sem empolgar a arquibancada, para garantir o 10,0. Na bateria, é o mesmo. Passando reta, sem nenhuma ousadia, executando apenas uma bossa por módulo. Na maioria das vezes, desenhos de caixas retos, que dificilmente causariam erros, embora o efeito fica cansativo de ouvir. Desenhos de tamborins cada vez mais simples, totalmente fora de sintonia com o samba-enredo.

Aproveitando pra falar de tamborim. Ouvi vários desenhos essa semana. Fiquei surpreso com alguns, e confirmei expectativas quanto a outros. No geral, o nível mantém de 2007.

No geral, avaliando as tendências, creio que mais uma vez teremos notas altas e injustas em bateria...

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Recebi um e-mail falando de um assunto muito interessante dentro do quesito bateria. No e-mail, fui perguntado quanto ao som da bateria na transmissão da Rede Globo. Realmente, assim como dizia no e-mail, o som ao vivo é uma coisa: na TV é totalmente diferente. Aí, já entramos numa matéria de física chamada Acústica, tendo como sub leitura, a microfonação. 

Vou explicar melhor: Uma bateria possui, em média 250 ritmistas. Claro que seria inviável microfonar ritmista por ritmista, não daria tempo, e também não haveria condições de mixar tudo. Para resolver isso, seguindo a teoria da acústica, foram colocados microfones em pontos estratégicos da bateria. Mas é aí o &ldquox&rdquo da questão. Que ponto estratégico é esse? 

O que temos de saber primeiro, é que cada bateria tem a sua devida arrumação. Há baterias com tamborins no meio, surdos de base na ponta abafando o som do meio. Caixas na laterais, mas no geral, nenhuma tem a mesma arrumação. Acaba que essa microfonação tem um resultado muito ruim no som bruto. É por isso que o jurado avalia o som da bateria apenas quando a mesma passa em seu módulo, porque de forma alguma pode se avaliar uma bateria por qualquer tipo de gravação, mesmo que tenha sido feita em estúdio, gravando instrumento por instrumento. 

O Carnaval do Século XXI é Capitalista, e tempo é dinheiro. Enquanto uma escola está passando, a próxima já organiza a microfonação, o carro de som, etc. O tempo é pouco. No e-mail que recebi, houve uma reclamação com o som da Globo. É justamente isso. A Globo tem seus próprios microfones, que são nada mais nada menos que o som captado de cima, ou seja, é um microfone captando o som das caixas (de som) da Sapucaí. Resultado: temos um som microfonado de uma caixa de som, o que não é bom. Quanto a isso, nada pode ser feito. O que vale mesmo é ouvir ao vivo.

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Classificados

ATENÇÃO GALERA DO TAMBORIM!!!

O G.R.E.S. Mocidade de Vicente de Carvalho, do Grupo de Acesso B do RJ, ainda está recrutando ritmistas para o naipe de tamborim. Interessados, fazer contato com Julinho no orkut ( http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16593041719645028742 ), diretor de tamborim da agremiação.

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Lembrando a todos, que qualquer dúvida, sugestão, elogio, críticas etc, mande e-mail para etho_vp@globo.com . Esta coluna está em construção, precisamos da opinião do leitor para aperfeiçoá-la.

Até a próxima edição!

Ewerton Fintelmann
etho_vp@globo.com