PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

A Evolução dos Desfiles - Década de 90

A Evolução dos Desfiles

Década de 90

1991: Mocidade e Beija-flor instituem o computador para organizar o desfile. A Mangueira escapa por pouco de um vexame, acabando o carnaval em 12º lugar. A Mocidade se sagra bicampeã.

1992: A Liga começa a brigar com a Riotur para assumir totalmente a organização do desfile. Como a Riotur não concordou, as escolas ameaçaram não desfilar na Marquês de Sapucaí. Mas o acordo acabou sendo feito. A Estácio, com um enredo sobre os 70 anos da Semana de Arte Moderna (de 1922) venceu seu primeiro carnaval, tirando da Mocidade a chance do tricampeonato. O desfile teve dois fatos marcantes: um foi o incêndio em um carro da Viradouro que fez a escola praticamente ficar presa na pista. O carro foi totalmente destruído e a escola acabou perdendo a chance de boa colocação com um enredo sobre os ciganos. Depois dela passou pela avenida um modelo completamente nu na Beija-flor. O rapaz disse que o tapa-sexo caiu. Mas a comissão de carnaval acabou punindo a escola, uma vez que o regulamento proíbe a "genitália desnuda".

Fevereiro de 1993: O samba-enredo do Salgueiro "Peguei um Ita no Norte" se tornou o grande sucesso do carnaval, sendo cantado por toda a avenida. A escola vence o carnaval e interrompe um jejum de 18 anos sem vitória.

Maio de 1993: A Justiça condena 13 grandes bicheiros do Rio por formação de quadrilha. Durante o ano foi debatido se as escolas conseguiriam sobreviver sem a ajuda de seus patronos.

1994: Quando todos esperavam que o título do ano fosse ser decidido entre Salgueiro, Portela, Beija-flor ou Mangueira, que empolgaram a platéia, venceu a Imperatriz, com um desfile considerado técnico pelos comentaristas mas que não emplogou o público. Depois de abertos os envelopes dos jurados a Imperatriz ficou conhecida como "escola de resultados". Ficou provado que o esquema empresarial das escolas podia sustentar as escolas.

1995: O grande evento do carnaval era a volta à Portela de pessoas ilustres, sambistas da velha guarda que voltavam com grande emplogação. A escola ficou a apenas 0,5 ponto da bicampeã Imperatriz, apesar da revolta do público no desfile das campeãs.

1996: A Mocidade volta a vencer com um enredo sobre a criação do mundo. A escola entrou de manhã devido a um atraso no desfile. A Portela teve problemas com carros durante o desfile, perdeu pontos de cronometragem e abandonou os carros na dispersão causando um grande congestionamento de carros alegóricos.

1997: A Viradouro, que havia ficado na 13ª colocação no ano anterior, surpreende e conquista seu primeiro campeonato entre as grandes escolas de samba, com enredo concebido por Joãosinho Trinta. Império Serrano e Estácio de Sá caem para o Grupo de Acesso A.

1998: Mangueira, depois de 11 anos, e Beija-flor, pela primeira vez no sambódromo, faturam o campeonato no ano de 98. O chapéu da Porta-bandeira da Unidos do Viradouro, campeã do ano anterior, cai e a escola perde pontos e fica longe do bicampeonato.

1999: A Imperatriz volta a vencer, com certa injustiça. Neste ano, ela não foi tecnicamente perfeita como nos anos anteriores. Mocidade Independente emociona avenida, mas com problemas de evolução, tira um 7,5 e acaba ficando apenas num quarto lugar. Império Serrano volta a cair.

2000: Neste ano, desde o quarto centenário do Rio, as escolas de samba do Grupo Especial não faziam um carnaval temático. Desta vez foi em homenagem aos 500 anos do Brasil. Com uma ajuda do governo de mais 500 mil para cada escola, o desfile ficou ainda mais grandioso. Vila Isabel é rebaixada para o Grupo de Acesso A. Império Serrano volta ao Grupo Especial e a Imperatriz Leopoldinense é novamente bi-campeã do carnaval.

Julho de 2000: Morre D. Neuma, baluarte da Mangueira.

Voltar à Enciclopédia