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CRUZEIRO DO SUL
Em 2006, a Acadêmicos da Vila dos Cabanos, fundada por Marcinho do Umarizal, passou a ser presidida por Rodrigo Raposa, que, até então, pretendia fundar uma escola chamada “Cruzeiro do Sul”. Com a saída de Marcinho da LIESV, a Vila dos Cabanos acabou perdendo a identidade. Desfilou mantendo o nome em 2007 por força do regulamento, apesar de ter uma equipe e ideologia totalmente diferente. No final do carnaval de 2007, o presidente Rodrigo Raposa pediu autorização para substituir a Vila dos Cabanos por nova escola. Surge, então, a S.V.S. Cruzeiro do Sul, que ocupa a vaga destinada a Acadêmicos da Vila dos Cabanos no Grupo Especial. A escola busca fazer a diferença, fugindo de clichês e lugares comuns. Apostando em desfiles leves e sambas marcantes, pretende escrever uma bela história nas páginas do Carnaval Virtual.
SAMBA-ENREDO 2009 Enredo: Música,
Maestro! - A Vida em Dois Atos SINOPSE ENREDO 2009 Música, Maestro! - A Vida em Dois Atos Autor
“Quando incluímos música na nossa vida, estamos nos
dando três ferramentas básicas: harmonia, ritmo e melodia, que,
numa comparação concreta em nossa vida adulta, significa:
equilíbrio, jogo de cintura e sonhos.”
(adaptado de NOGUEIRA, Neury: A Música Construindo Sonhos in Poiésis – Literatura, Pensamento e Arte – http://www.jornalpoiesis.com/mambo/index.php?option=com_content &task=view&id=136&Itemid=55) Pensando bem, a vida é feita de músicas e sons. A música pode ser muito mais do que simplesmente a “arte e ciência de combinar os sons de modo agradável ao ouvido” – pode ser um estilo de vida. A cara ou a máscara de alguém. O cartão de identidade de um povo. É muito difícil não conseguir associar uma situação, um pensamento ou uma lembrança a um som ou uma música. Somos dia após dia cativados por um acorde diferente, um apanhado de notas que fazem o corpo inteiro arrepiar. Meio como se a vida tivesse uma trilha sonora; se a sua vida tivesse uma trilha sonora, qual seria? Arrisca-se a tentar descobrir? Aceite pois o convite da raposa. Vista sua melhor roupa (esporte-fino ou bate-bola, tudo é bem vindo) e abra a mente para a ópera da vida. A grande ópera cotidiana que hoje se veste de carnaval e sobe no palco para o encanto de seus ouvidos. Música, maestro! Ato 1: A Música na Vida Os olhos se abrem. A certeza de um novo alvorecer vem com o canto dos pássaros – bom dia! Um novo ciclo de sons começa assim. De ouvidos abertos para o mundo ao seu redor, se pode perceber que a vida gira em torno de sons. Seja o rádio ligado tocando uma propaganda qualquer, seja o vendedor esguelando seus reclames, seja a buzina do carro atrás do seu, normalmente acompanhada de uma luz verde na sua frente. É inegável que o corpo pede adrenalina para começar o trabalho, e uma música agitada faz muito bem o seu serviço. E, na eterna seqüência de acordes da vida, o coração fala em notas musicais. A torcida apaixonada no estádio empurra seu time do coração em hinos de amor incomensurável... Ou provoca a torcida adversária em canções de escárnio. Paixão é paixão e já era. E a torcida canta até ficar rouca, canta para empurrar, para ele não parar de lutar. Um momento mais romântico, individual, pede uma canção especial. Incorrigíveis românticos empunham um violão (ou não) e um punhado de coragem (indispensável!), e vão à luta por seus sonhos em lindas serenatas. Caso soe como música aos ouvidos de sua musa, seja o bardo recompensado! Se o amor e a paixão têm sua trilha sonora, o medo também tem. O cinema o prova – Psicose, de Alfred Hitchcock, imortalizou nas grandes telas o som do pavor. E já que o assunto é cinema, como não falar dos grandes musicais, indianos, americanos ou de qualquer lugar, que ensinaram o dó-ré-mi ao público inebriado pela inocência que o vento quis levar? E, quando chega a noite, é hora do baile que anima a galera. Mas, ué, porque estão fechando as cortinas? O show acabou logo na melhor parte? Pelo contrário. É agora que o show vai começar. Prepare-se para o segundo ato. Ato 2: A Vida na Música Mas vai que, no meio do bailão, toca aquela música que toca seu coração. É, aquela que te emociona, desperta seus sentimentos mais profundos. Não se assuste, é comum. A música tem esse dom, o de trazer à tona as coisas mais incríveis de dentro de nós. Deixe o coração aberto e deixe os sons fazerem você lembrar daquele dia, daquele amigo, daquele amor... Ou então deixe-se encontrar por completo em uma canção. Ela é a sua cara, não é? Fizeram-na para você. Assim como fizeram muitas outras canções para muitas outras pessoas, e, de pouco em pouco, é capaz que toda uma tribo se encontre num som. Quiçá todo um povo. Você identifica um povo através de sua música? Às vezes, basta olhar para trás para entender. No fim das contas, o grito da torcida, lá do estádio, não é só um grito de apoio a uma equipe – é um canto de fé que faz um sem-número de desconhecidos darem as mãos por um ideal só. E assim é composta a grande partitura da vida: nota a nota, acorde a acorde, som a som. Ouça o som da noite. Escute seu coração bater. E deite-se satisfeito, sob o som da grande sinfonia da vida. Não se esqueça de deixar o despertador ligado. |
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