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ESCLARECENDO E REAFIRMANDO Escrevo após a repercussão negativa que meu
último texto teve na internet. Reconheço que exagerei no tom de
certas críticas que fiz, e reitero que não tive a intenção de
ofender a ninguém, embora tenha sido bastante ofendido. Me
chamou atenção, sobretudo, o comportamento de um integrante de
certo fórum de debates, que não se cansou de utilizar o termo
“merda” para se referir ao Sambario e a seus
colunistas. O velho Sigmund Freud diria que o rapaz sofre de uma
fixação na fase anal, e creio que seja por aí. Uma outra
criatura, de São Paulo, me enviou uma enxurrada de emails
malcriados. Por curiosidade, acessei o profile do sujeito no
Orkut. De cara, me deparei com uma foto sua ao lado de uma
cachorrinha. Deu pena ver. Pena do animal, é claro! Enfim, o
fato de muita gente não poder dizer o que digo por ter rabo
preso com diretor de escola A ou B realmente incomoda, mas vamos
ao que interessa. Antes, porém fazem-se necessários alguns
esclarecimentos: 1) O texto “As previsões de Pai Cláudio
para 2) Eu não disse que a Imperatriz Leopoldinense é
um arremedo DE escola, mas sim que hoje ela é uma arremedo DA
escola que foi no início da década. Talvez a palavra que usei
soe ofensiva, mas ela nada tem a ver com o contexto em que foi
interpretada. É lamentável que a ditadura do politicamente
correto, tão em voga hoje em dia, encontre adeptos em um meio
que sempre trouxe consigo a marca da irreverência. 3) O mesmo vale para o que escrevi sobre Neguinho
da Beija-Flor. Lamento muito pelo estado de saúde de Luís
Antônio Feliciano Marcondes, e o uso da expressão
“combalido” não foi feito no intuito de deprecia-lo.
Eu poderia até dizer que, na minha opinião, ele deveria ser
poupado do ofício de puxador esse ano, mas não quero com isso
criar outra polêmica. 4) Com relação à Grande Rio, lamento, mas não
vou retirar uma vírgula do que disse, sobretudo depois das
declarações de Cahê Rodrigues e do que presenciei no último
ensaio técnico. No dia em que eu deixar de criticar uma escola
que só atrai aplausos por causa do David Brazil sacudindo a
bunda, podem providenciar minha internação o mais rapidamente
possível. 5) Aos que perguntaram quem sou eu (não me
interesso em perguntar o mesmo), digo que me chamo Cláudio
Arnoldi Carvalho, sou enfermeiro especialista em Psicanálise e
Saúde Mental, professor da UFRJ, funcionário da Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, integrante do Grupo Imperion@utas,
compositor e sócio contribuinte do GRES Império Serrano. Muito
prazer! Mas conversa de sambista é samba! Quero
aproveitar o pouco espaço que ainda me resta para dizer que fui
visitar os barracões das escolas hoje, e saí de lá com
impressões variadas. Começarei, obviamente, falando de minha
escola, mas farei também uma breve análise das demais. Eis
o que pude presenciar: Império: O abre-alas é o destaque. Três outros carros
praticamente prontos, um em fase de acabamento e os demais na
madeira. Nota-se bastante a influência, ainda que indireta, de
Renato Lage na concepção das alegorias. Como a própria
carnavalesca da escola disse, isto é inevitável, dada a
convivência entre ambos. Grande Rio: Carnaval praticamente pronto. O mesmo
luxo e ostentação de sempre. A questão é que alegoria é
apenas um dentre vários quesitos da apuração. Vila Isabel: Carros em fase de acabamento, e que acabamento,
diga-se de passagem. Se não tiver problemas com alegorias, como
no ano passado, tem tudo para brigar pelo título. Mocidade: Sem dúvida, uma grata surpresa. Alegorias
grandiosas e bem retocadas, diferentemente dos anos anteriores. A
escola de Padre Miguel parece respirar ares melhores ultimamente. Beija-Flor: O esplendor que lhe é peculiar, com a ressalva
de que esse ano a coisa não anda tão bem assim. Alguns carros
estão mal acabados, e outros nem isso ainda. O sonho de mais um
tricampeonato pode estar distante. Tijuca: Carros prontos e outros no ferro. Uma incógnita
Porto da Pedra: No mesmo nível do Império Serrano,
porém com alegorias de cores mais sóbrias e estilo menos
arrojado. Salgueiro: A julgar pelo barracão, a escola está pronta
para ser campeã. O carnaval está pronto, e é de uma beleza
impar. Sem dúvida, o melhor conjunto de alegorias de 2009. Imperatriz: Outra grata surpresa. Alegorias bem feitas e de
fácil leitura. Aos poucos, Rosa Magalhães parece retomar o
padrão que a fez carnavalesca top de linha no Grupo Especial Portela: A grande decepção. Não pode uma escola como a
Portela atrasar tanto assim o trabalho de barracão. Há vários
carros na madeira, e outros mal acabados. Nem sinal da águia, a
não ser por pedaços de isopor pintados de amarelo e espalhados
pelo chão. Lamentável. Mangueira: O que falei para a Portela vale para a
Mangueira, com a ressalva de que a verde e rosa se encontra numa
situação financeira lamentável. De qualquer forma, não se
pode negligenciar a concepção das alegorias dessa forma. Viradouro: Aquém de anos anteriores, mas ainda assim
bonito de se ver. O barracão da escola me lembra muito o de
2006, quando ela brigou décimo a décimo com a Vila Isabel pelo
título. Milton Cunha pode surpreender novamente. Enfim, pode ser que muita coisa mude daqui até o
dia do desfile. Eu mesmo me pergunto até hoje como o Salgueiro
conseguiu transformar seu barracão tão rapidamente no ano
passado. O panorama, entretanto, me parece esse, e no geral, vai
de encontro às previsões que fiz para o próximo carnaval.
Saberemos mais a respeito na quarta-feira de cinzas, Até lá,
portanto! Cláudio Carvalho |
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