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NAS PÁGINAS DA HISTÓRIA - AS CAMPEÃS DO CARNAVAL NAS MANCHETES DO JB
14 de abril de 2020, nº 38 Um dos acervos digitais que mais frequento é o do Jornal do Brasil, disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Como não poderia deixar de ser, fui conferir algumas reportagens relacionadas ao carnaval. Algumas delas tenho compartilhado no Twitter - como, por exemplo, a confirmação da ausência do Salgueiro no CD do Grupo Especial de 1998, optando pela gravação do samba de forma independente. Foi
pensando nisso que decidi compartilhar com os leitores do SAMBARIO
algumas manchetes do JB relacionadas aos desfiles. Antes, cabe um
aviso: para não ficar um texto longo e arrastado, opto por
somente o "anúncio" das campeãs do carnaval em alguns
anos específicos. Se por ventura faltar algum título
importante da sua escola do coração, peço que
você aí do outro lado da tela que não fique bravo. Apesar
dos campeonatos de 1980, 1984 e 2017, já faz meio século
que a Portela não conquista um carnaval sozinha. Naquela
oportunidade, mais precisamente em 14 de fevereiro de 1970 - dia
seguinte à apuração das notas, o JB destacou a
azul-e-branca como "a campeã do povo".
Década de 80
A década de 80 chegou logo de cara com um tríplice campeonato. E o JB contou como Portela, Imperatriz e Beija-Flor fizeram sua festa pelos respectivos títulos. Madureira parou, cantou e dançou com a vitória do Império Serrano - a última conquista da escola na elite - e o vice-campeonato da Portela. Assim o jornal registrou em sua capa:
Voltando ao propósito do post, que tal falar, então, das campeãs - e da supercampeã - do primeiro carnaval do Sambódromo da Marquês de Sapucaí? Segue as capas, com direito a mapa de apuração dos desfiles de domingo e segunda: O carnaval nas estrelas também foi destaque. Foi assim que o JB noticiou, em sua capa, o segundo título da Mocidade.
Década de 90 Os adoráveis e inesquecíveis anos 90 chegaram. E com eles um bicampeonato da Mocidade, assim noticiada nas capas do Jornal do Brasil. Abaixo, a capa do título de 91. Na década houve outro bi: o da Imperatriz - em destaque, a conquista de 94.
Além do domínio verde-e-branco, os anos 90 marcaram a quebra de jejum do Salgueiro e os títulos inéditos de Estácio e Viradouro. Década de 2000 O novo milênio chegou, mas o domínio gresilense continuava. Abaixo, a manchete do tricampeonato da Rainha de Ramos, em 2001, que destaca a competência da escola. 2002, ano de estreia das notas fracionadas em décimos, fora destacada a diferença mínima pela qual a arretada Mangueira obteve a vitória.
O Salgueiro bateu forte o tambor e também quebrou seu jejum. Mas a grande campeã da década foi a Beija-Flor, com cinco taças - o tri 2003/04/05 e o bi 2007/08. Abaixo, as capas das conquistas dos dois "bis", de 2004 e 2008, o último título da escola noticiado pelo Jornal do Brasil.
"Segredos
que valem ouro". Foi assim que o Jornal do Brasil noticiou a
vitória da Unidos da Tijuca no carnaval de 2010, em seu
último carnaval nas bancas após 119 anos. Em setembro do
mesmo ano, o JB deixou as bancas para ser exclusivamente um jornal
online.
Em
2018, passados oito anos após sua interrupção, o
Jornal do Brasil voltou as bancas sob liderança do
empresário Omar Peres, o Catito, e acompanhou o carnaval de
2019. Em sua folia derradeira, pois o JB teria sua
circulação nas bancas interrompida em caráter
definitivo na terça-feira seguinte ao carnaval, exclamou em sua
manchete para noticiar a incontestável vitória verde e
rosa: "Mangueira presente: festa da história que não
está nos livros". Carlos Fonseca Twitter: @eucarlosfonseca Apresentador do Carnaval Show na Rádio Show do Esporte todas às quartas-feiras às 20h www.radioshowdoesporte.com.br |
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