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UNIDOS DO CABUÇU
HISTÓRICO A história da Unidos do Cabuçu conta que, no Morro do Amor, segundo Hiram Araújo, no livro "Carnaval - Seis Mil Anos de História", existia um clube de futebol com o nome Nacional Futebol Clube, com sede na Rua Dona Francisca, com as cores azul e branca. Na época do carnaval, este clube se transformava em bloco carnavalesco, e daí partiu a idéia de transformar o bloco em escola. As comunidades pertencentes à escola são a do Morro do Barro Vermelho, da Favela do Barro Preto e da Favela do Amor, localizadas na região que compreende os bairro de Engenho Novo, Lins de Vasconcelos e Méier. Babaú teve a idéia de juntar os blocos e fundar no dia 28 de dezembro de 1945 a Escola de Samba Unidos do Cabuçu, que já no ano de 1946 desfilou com o enredo "Carnaval na Fazenda", de autoria do próprio Babaú. O primeiro desfile oficial da Cabuçu foi em 1947, na Praça 11, com enredo e samba de Babaú - "Compositor Desprezado". Waldomiro Rocha (Babaú), Orlando Vicente Ribeiro, Jairo Marques da Silva, Izalo Francisco de Oliveira, Jorge Alves, Wanderley Alves, João Taul Silva, e outros, são os fundadores. De 1950 até 1960 desfilou na Candelária, em 1961 a escola ganhou o Segundo Grupo com o enredo "Relíquias do Rio Antigo". Retorna ao Primeiro Grupo em 1977 com o enredo "Os Sete Povos das Missões". No ano de 1984 é eleita a jornalista Therezinha Monte como sua primeira presidente que entre suas glórias tem a conquista do Primeiro Campeonato da Passarela do Samba - 1984, com o enredo "Beth Carvalho - A Enamorada do Brasil". A escola permaneceu no Grupo Especial por seis anos consecutivos, entre 1985 e 1990, porém nunca conseguindo uma colocação brilhante desfilando entre as principais escolas. A Cabuçu ficou notória na época como a escola que homenageava celebridades, já que Roberto Carlos, Os Trapalhões, Milton Nascimento, Xuxa e Maurício de Sousa viraram enredo da agremiação durante seu período mais glorioso. Em 31 de Maio de 1998, foi eleita para sua presidência a Dra. Elisabeth Rodrigues, que desde 1992 comanda na azul e branco do bairro do Lins de Vasconcelos a Ala do Axé e que em 1993 fundou a escola mirim "Miúda da Cabuçu". A escola desfilou no Grupo C de 2004 a 2013. Após descer num ano e subir no seguinte com o título do C em 2013, a Cabuçu por muito pouco não retornou à Sapucaí em 2014, ficando com o vice-campeonato do Grupo B, a quatro décimos da campeã Unidos de Bangu. Em 2017, foi novamente vice do Terceiro Grupo, mais uma vez sendo superada pela Unidos de Bangu, agora por apenas um décimo. Chegou a ser cogitado seu acesso para a Série A para arrendondar o número de agremiações na chave, mas a LIERJ rechaçou a ideia. Dessa forma, a Cabuçu seguiu no Grupo B, onde acabou rebaixado em 2018. Em 2019, desfilou no Grupo C, onde também amargou o descenso. No entanto, a LIESB realizou uma nova formatação nos grupos inferiores, posicionando a tradicional escola no Grupo de Acesso da Intendente, onde se encontra até hoje. 1947 - 13ª no Grupo 1
2006 - 6ª no Grupo C
2007 - 8ª no Grupo C
2008 - 10ª no Grupo C a 2009 - 7ª no Grupo C . 2010 - 4ª no Grupo C . 2011 - 7ª no Grupo C . 2012
- 12ª no Grupo C 2013 - 1ª no Grupo C . 2014 - 2ª no Grupo B . 2015 - 12ª no Grupo B . 2016 - 11ª no Grupo B . 2017 - 2ª no Grupo BDomingo Menino Dominguinhos João Vítor Araújo . 2018 - 10ª no Grupo BUm Reinado Preto Brasileiro André Rodrigues . 2019 - 13ª no Grupo CTra-la-lá nas ondas do rádio Cristiano Prado . 2020 - 11ª no Grupo de Acesso da IntendenteA Cabuçu canta pra subir no Centenário de Bángbalà Lane Santana e Jorge Lucas
1957 Enredo: Sinfonia do trabalho Compositores: Taú Silva e J. Laurindo
São milhões e milhões de brasileiros Que trabalham o dia inteiro Em busca de seu ganha-pão Cada qual em seu mistér Lutam e labutam com fé Para o progresso da nação Temos os operários civis E, as industrias fabris Que trabalham com satisfação Temos a nossa imprensa Que numa luta intensa É a sentinela da nação Cedo começam a trabalhar O homem do campo a terra à lavrar A professora no subúrbio a lecionar No setor legislativo Também temos o executivo Que muito nos faz orgulhar Um voto as pioneiras sociais Que são enfermeiras intelectuais Na ciência temos grandes vultos Que trabalham para a paz Ô ô ô Este é o nosso Brasil trabalhador
1958 Enredo: Aí vem a Marinha e seu patrono Compositores: Iba Nunes e Jorival de Moraes
No dia 13 de dezembro Do ano de 1807 Nascia um grande membro Homem bravo e de grande perfil Que mais tarde veio a ser O patrono da Marinha do Brasil Joaquim Marques Lisboa, que é O Marquês de Tamandaré Herói da batalha do Riachuelo Que foi um dos maiores feitos Que reza a nossa história Que lhe cobriram De perecível glória Filho de um segundo tenente Honorário da Marinha Real Nascido na província do Rio Grande Voluntário da marinha nacional É um grande vulto na Marinha No Brasil, o criador Da marinha de guerra a vapor Ele foi o fundador Das vidas alheias Sempre foi um salvador Possuidor de impoluta honradez Elevou o nome do Brasil Mais uma vez
1962 Enredo: As glória e os amores de D. Pedro I Compositores Iba Nunes e Jorival de Moraes
Depois do embarque Da Família Real O Brasil ficou a mercê Do Príncipe Regente Com sua ideia genial Prevendo a emancipação A corte ordenou A sua volta a Portugal E aí começou sua glória Com o “Fico” recebeu a honra De defensor perpétuo do Brasil Galgando os anais da história Quebrando de Portugal a resistência As margens do Ipiranga proferiu O bravo grito da “Independência” Grande defensor de nossa pátria Casou-se com Maria Leopoldina Que era princesa da Áustria No matrimônio não foi feliz Mais tarde se apaixonou Por Domitilia de Castro Vindo a ser a primeira dama Da imperatriz Levando sua esposa A outros tratos A qual vivia em prantos Ele construia um palácio Para Marquesa de Santos Dom Pedro não teve um lar puritano Levando a vida de um soberano La la lara lara la
1964 Enredo: Brasil de norte a sul Compositores: Iba Nunes e Jorival de Moraes
Brasil, oh meu Brasil Celeiro divinal De norte a sul e suntuoso Tens um relicário sem igual E um florestal primoroso Simbolizando a tradição Que tanta beleza encerra Jangadeiros e vaqueiros O terror daquelas terras Maracatu, maracatu Em Pernambuco é ritual E o frevo tradicional Bahia, de Maria Quiteria gloriosa Símbolo da mulher corajosa Bahia, da capoeira e do candoblé E da linda Praça da Sé Onde se sente o sabor Do vatapá e o acarajé Planalto da engalanada capital Campo de ação do progresso da nação São Paulo, com seus parques industriais Dos antepassados bandeirantes Rio, dos grandes carnavais Festa de um povo magistral Minas Gerais, das rancheiras Do ouro e pedras preciosas Rio Grande do Sul Da uva saborosa Do churrasco e chimarrita E ágil cavalheirro Eis aí a aquarela Invejada pelo mundo inteiro Oh meu Brasil
1970 Enredo: As musas de Chico Buarque de Holanda Compositores: Iba Nunes e Jorival de Moraes
Historiando A vida de um compositor Dos nomes idos Hoje é o sucessor Chico Buarque de Holanda Músico, poeta e cantor Em seu mundo de talento e poesia E sublime melodia Revivendo o cancioneiro Dando novo raio de luz As musas que lhe conduz Acompanham seu progresso Cada canção Para o povo é um sucesso Excelentes predicados musicais Vencedor de varios festivais A musa sua inspiradora Fizeram sua alma Muitas vezes sofredora Quem não ouviu falar Da moça feia na janela Que ficou esperando A banda passar Januaria, Rita e Cristina E a sofredora Carolina Juana, mais um grande amor Que o acompanha paea assistir O seu querido tricolor Olê, olê olê, olá Olê, olê, olá
1972 Enredo: Laços de Amizade Compositores: ????
Laialaiá...
1973 Enredo: Onde começou o Brasil Compositores: Iba Nunes e Jorival de Moraes
Tudo é música Samba e carnaval Apresentamos a origem Da música nacional Nos tempos idos Os negros eram trazidos Acorrentados e vendidos Em leilão Em prantos e lamentos Ao runfar dos instrumentos Foi assim Que o samba começou 1974 Todo poeta sonha Que parecendo
uma porta-bandeira (bis) 1975 Enredo: Uiara a deusa da Terra Grande Compositores: Iba Nunes e Jorival de Moraes
Deusa de um paraíso sem fim Uiara era assim De olhos amarelos Cabelos verdejantes Que se tornaram marcantes Como era moça bonita Com Imberê quis casar Ela só casaria Se a noite ele fosse buscar Lutando com afam A noite queria encontrar Onde está a noite, a noite já vem Onde está o dia, Uiara já tem
1976 Enredo: Reisado das terras das Alagoas Compositores: Iba Nunes e Gilberto (Beto)
Oh meu povo Oh avenida querida Trago a esta passarela Uma festa colorida O reisado e um ato popular Em Alagoas Quando o Natal esta pra chegar Retumbam os tambores As maracas a tinir Os mestres animados Enfeitados a sorrir Visitando mais uma vez Engenhos, fazendas e povoados Começando no natal E terminando em santos reis Diz outra vez Alagoas Terra fértil em cantadores Reisado, em trajes típicos E adimiradores Com reis, rainhas e embaixadores Percorrem em romaria Com orações nos entremeios Bumba-meu-boi é a sensação Feito sua apresentação Se despedem cantando o refrão Senhora dona da casa, agradeço o que fez Vou embora, vou embora Para o ano eu volto outra vez Senhora
1977 Enredo: Sete Povos das Missões Compositores: Waldir Prateado
Vamos cantar Os jesuítas e os índios do Brasil Que com heroísmo fundaram Os Sete Povos das Missões
Em terras férteis Não tardaram a florescer Grandes cidades, riqueza e cultura (bis) Onde irmanados Trabalhavam pra vencer
Cobiçados pelos bandeirantes Desbravadores de terras A procura do ouro Chegaram à Tupã-Avaé E pelo Natal Atacaram as Missões Indígenas e jesuítas Deram combate aos cruéis bandeirantes Sangue dos dois lados Corria a todo instante
De pouco a pouco As Missões começaram a cair (bis) Estava desfeito um sonho De uma nação Guarany
Lá no céu Continua brilhando O valente cacique Sepé Tiaraju Que fulgor tem as estrelas Da Constelação do Cruzeiro do Sul
O "Boi Barroso" Ninguém consegue laçar Tata Manha, Mãe do Ouro (bis) E a guarda fiel De Tumbaé Avá
1978 Enredo: Cabuçu exalta as pedras preciosas do Brasil Compositores: Izalmar, Marlony e Valmir
Através da propria natureza Este solo tem riquezas Que ninguém no mundo Pode imaginar Este é um tema envolvente Sobre as pedras e nossa gente Nesta festa popular Vem o Cabuçu todo enfeitado Que beleza de reinado Com brilhantes sem igual Desde os tempos do rei Dom João Que estas pedras preciosas Valorizam o nosso chão
Salve o garimpeiro Que vive a trabalhar (bis) No sol o dia inteiro Para as pedras encontrar
Pedra facetada, o diamante Rubi tão fascinante Ametista, uma pedra popular Topázio, amarelo encantador Esmeralda que a mulher Seu nome adotou E o homem girando em fantasia Na astrologia É regido pela pedra e a cor
Água marinha iô iô Água marinha iá iá (bis) Presente aos nobres Que o Brasil tem para dar
1979 Enredo: O gigante negro da Abolição à República Compositores: Ilzamar, Marlon, Valmir e Amauri
Liberdade Estava conquistado o ideal Negros e brancos (bis) Teriam direito de igualdade Em todo território nacional
Relembrando uma época distante Um passado emocionante No tempo colonial Onde o negro que sofria dia-a-dia Mas no peito ainda ardia Desejo de ser feliz Correndo para as matas em abrigo Fugindo do castigo Nos quilombos iam se refugiar Pedindo a Deus em forma de oração A libertação da escravidão
Um negro jornalista Farmacêutico e escritor (bis) Em colunas de jornais Lutava pelos irmãos de cor
Filho de uma negra quitandeira José do Patrocínio sua vida dedicou À libertação da escravatura E o seu sonho realizou Depois que o gigante negro da Abolição Pela República lutou Conseguindo a Proclamação E assim a liberdade enfim chegou
1980 Enredo: Tua Obra Não nega, Lalá Compositores: João, Augusto, Celcinho e Dirceu
Hei de torcer, torcer,
torcer
Vai haver o diabo
1981 Enredo: De Daomé a São Luis, a pureza da mina Jêje Compositores: Zé Maria D'Angola e Grajaú
Oiá oiá aiêiêô As nações hoje estão em festa (bis) Em louvor a Roioçama
Abalaxe de Ory, o noche No Gume da casa grande Em São Luiz do Maranhão, em iorubá eu vou Falar do reino de Minas Jêje ô
Das pretas velhas, da meninada de vodun Dos pagadores de promessa (bis) E a fonte do Apicum
Quevioço, ô Dan Quanta pureza o ritual de Daomé Este povo vem mostrando Sua nobreza e a fé É carnaval das Tobossis Entra como entrei, seja feliz
O que, o mana O que que mamãe mandou buscar (bis) Água de beber, água de benzer Água da fonte para oferecer
1982 Enredo: A lenda do dragão dourado Compositores: Taú Silva, Jacob e José Carlos Rego
Está no céu a testemunhar O que o negro já sabia O índio veio confirmar E o branco viu, com sabedoria Haver coisas entre o céu e o mar Que a vã filosofia, nem pode imaginar Nas brancas praias, nos palmerais Não havia gemido nem ais Dorso dourado, de ambição Olhos de fogo, é maldição Cruz em Credo, Ave-Maria No paraíso chegaria O gênio do mal, em forma de dragão
Queimando o verde Solapando o mar (bis) Dá flores e frutos Para ele sossegar
Mas como sempre acontece Com quem se enfraquece O monstro ainda quer Ela, a bela Indiara Que Arati tanto amara A flor virgem, flor mulher
Lança de prata, pena branca, cocar Cresce tronco, sobe galhos sem parar (bis) Estou na lua, para a fera aprisionar
1983 Enredo: A visita de Ony da Ifé ao Obá de Oyó Compositores: Grajaú e Jacob
No ayê, no ayê No ayê babá, obá obá (bis) O filho de Olurum De Olurum não atendeu Ifá
Oh Mãe Santa, clareia Mostrai ao mundo um babalaô Que fale de Ony Ifé Obá Oyó Oluô E os ministros de meu pai Xangô
Enaê, enaê Enaê emojubá (bis) Deixa oxalá passar
Tem maldade nos caminhos de Exu Na floresta oi, o cavalo de Kaô, Kaô Motivou a prisão do nosso pai Oxalá, Oxalá
E o Orum desabou (bis) A miséria iImperou no ayê de kaô
Salubaê, salubaê Nanã Buruquê Reconheceu o seu amor A paz voltou ao reino de Xangô Ofereceu o trono em troca do perdão Oxalá quer água em troca da humilhação
Ofilalaê, hoje é festa pra você (bis) Ofilalaê, hoje é festa pra você
Oyá Oxum Obá dançam alegremente para Oxalá No cortejo ao som do alabé, do alabé A corte de Oyó oferecendo presentes e flores Nasceu Oxumaré enfeitando o Orum e o Ayê
1984 Enredo: Beth Carvalho, a enamorada do samba Compositores: Edmundo Souto, Paulinho Tapajós, Iba Nunes e Luiz Carlos da Vila
Bate outra vez mais um samba no meu coração Beth outra vez arrebata de emoção a multidão Brotou no jardim da Gamboa, essa menina flor Bailarina, dançou, encantou e assim que cantou Desabrochou por fim Nos festivais, todo povo aplaudiu E sua andança o mundo então seguiu Onde você for quero ser seu par A cantar, a cantar Quero ser o samba e te enamorar Namorar, enamorar Cantou pandeiro e viola Nelson Cavaquinho e Cartola O samba no pé, o povo na mão Querendo salário, pedindo feijão Gritou com toda força pra moçada Agora tá na hora da virada, porque
Porque (ora porque) o seu sonho mais profundo (bis) É o dia que o samba venha dominar o mundo
(Fala Cacique) Cacique, Mangueira e o seu Botafogo Ardendo nas veias paixões como fogo Beth embala Luana, Beth quer te embalar Beth embala Luana, pra Luana não chorar (Mas chora...)
Chora, não vou chorar (eu não vou chorar) (bis) Nem lamentar o que passou
Bate outra vez...
1985 Enredo: A festa é nossa, ninguém tasca ou Ri melhor quem ri por último Compositores: J. Leão, João do Cabuçu, Celsinho, João do Cavaco e Jorginho Harmonia
Hoje vou sonhar com a liberdade Eu vou, eu vou sonhar (sonhar, sonhar) E contando a nossa história De tristeza e alegria Nos seus braços vou deitar (e vou contar) Zé Carioca eu sou (eu sou) Vim de terras do além-mar
Vi a luz da liberdade Se apagar na mão covarde (bis) De quem veio explorar
Os índios antes livres foram massacrados Trocaram sua tanga pela calça lee E o negro escravizado Em Quilombos se refugiou Até a influência européia A nossa cultura modificou
Quem quer vai Quem espera sempre alcança (bis) Do brasileiro ninguém tira a esperança
Fracassaram pela traição As tentativas de libertação A independência A aristocracia foi quem fez Mas foi o povo que pagou E até hoje a liberdade tão sonhada não chegou
Liberdade, oi Para este povo sofredor (sofredor) Que já está de saco cheio De comer o pão que o diabo amassou (Falei que a festa é nossa) (bis) A festa é nossa 40 anos vamos festejar (festejar) A festa é nossa Viemos comemorar
1986 Enredo: Deu a louca na história! E agora, Stanislaw, como é que fica? Compositores: Beto Pernada, Orlando, Ney, Celsinho e Fernando
Muitos anos se passaram Num devaneio de um criador Foi trocando a história Que Cabral num "14 Bis" chegou Xi, seu Cabral, seu Cabral Cuidado com o jacaré, jacaré Chama o índio e mata a fera Se quiser pisar em terra Senão você não vai descer A missa ao som de um órgão era uma onda Rezada por uma freira Cruz credo, na batina tem dendê, oi
Chica da Silva Loira pura angelical (bis) Corria o céu Em sua nave espacial
Do grito veio a independência Carmem Miranda empinou o seu bumbum (seu bumbum) Montada em uma girafa Cantarolava thica thica thica bum
Thica thica thica bum Bum bum bum (bis) Thica thica thica bum Mas que bumbum
Vejam a zorra que se deu na Abolição A nega Clementina aboliu a escravidão Assinando a Lei Áurea em cima de um fogão Está na hora, vamos valsear Dançar o "corta-jaca" até o dia clarear Está na hora, vamos valsear A banda tira um "sarro" E joga a música no ar O gigante despertou, ô E foi à luta contra a águia impoluta Tenta o golpe derradeiro É sonho, chegou fevereiro Veja o que aconteceu Stanislaw, e como fico eu
Deu a louca na história Eu não fiz isso por mal (bis) Olha o povo delirando Porque hoje é carnaval
1987 Enredo: Roberto Carlos na Cidade da Fantasia Compositores: Adilson Gavião, Adalto Magalha e Sérgio Magnata
Surgia na manhã o rei sol Na carruagem que corria o infinito Apolo dedilhava sua lira Soavam notas que tocaram a tez de um mortal Assim nasceu Roberto Carlos na canção popular E hoje em festa e fantasia Na corte da alegria vem cantar
E quem sou eu, nessa cidade encantada Sou mensageiro do amor (bis) No esplendor da madrugada
"Olha", você sabe muito bem Certos "detalhes" de uma vida agitada O que me vale é a 'palavra amiga' Sempre tão querida do meu camarada Um "amante à moda antiga" Nesse palco de "emoções" Quero um amor seja eterno O resto "'que vá tudo pro inferno"
Oh, meu Brasil "verde e amarelo" (bis) Meu Cachoeiro de luar tão belo
Oh, noite, não se vá sem levar De presente meu coração Quem sabe nessa longa "cavalgada" No meu alazão de prata Eu encontrei inspiração E cantar pra você outra vez "A nossa canção"
1988 Enredo: O mundo mágico dos Trapalhões Compositores: Adilson Gavião, Adalto Magalha e Sergio Magnata
Hoje a tristeza não vai mais atrapalhar Quero festa em todos os corações Pois a minha escola o povo vai contagiar Com a alegria dos Trapalhões Quero em cada boca um sorriso No meu peito eu preciso dessa emoção Desperte em você essa lembrança Vem comigo ser criança Na carona da ilusão
Didi, Dedé Mussum e Zacarias (bis) Seu mundo é Encanto e magia
Dignidade de palhaço Faz vibrar o povo brasileiro Mestres do sorriso Transformam a avenida em picadeiro Pintando o sete eu vou (eu vou) Mil gargalhadas pra esquecer o desamor Nossa tristeza é ver criança abandonada Maltrapilha na calçada Tão carente de amor Oh, meu Brasil Não esqueça dela por favor
Mineiro bom Cadê o mé (bis) Olha, cigano O cearense diz no pé
1989 Enredo: Milton Nascimento, sou do mundo, sou de Minas Gerais Compositores: Beto Pernanda, Rebello, Ney do Cabuçu e Jadir
No bailar do vento Me abracei à poesia O astro-rei me iluminou pra eu falar Desse poeta genial Um patrimônio da cultura musical Da terra importante na história do Brasil De Aleijadinho e Tiradentes Milton Nascimento Aqui se faz presente Ele é do mundo É de Minas, é da gente
Nesse trem azul Vou fazer a travessia (bis) Solto a voz pelas estradas No raiar de um novo dia
Elis, ah Elis "Quantas saudades" e do Clube da Esquina Canto Latino-Americano "Cio da terra", fecunda o chão O negro reza por sua libertação
Sentinela, sentinela A força, a raça, a magia (bis) Maria, Maria, oh Maria
Querido Menestrel das Alagoas Sua voz ainda ecoa entre nós "Coração de Estudante" Cintilante como estrela É o planeta blue
1990 Enredo: Será que votei certo pra presidente? Compositores Afoncinho, João Anastácio, Walter da Ladeira e Carlinhos do Grajaú
O sol da liberdade No horizonte enfim raiou (bis) Com rara felicidade O povo livre votou
Vejam só A ironia do destino está presente Vejam só, parece mentira eu votei pra presidente Era muita pilantragem A mais grossa sacanagem Uma Avilã, podes crer Por trás de tanta lambança Uma luz uma esperança Firme em cada alvorecer
Eu votei Se votei certo, só mesmo o tempo dirá Peço a Deus sinceramente (bis) Que ilumine o presidente Desde agora, desde já
Proteção ao índio À flora e aos pantanais O ouro é nosso Não deixe ser extintos os animais Senhor presidente, pra essa miséria ter fim Faça um governo capaz Dê melhor vida amor e paz O povão espera assim
1991 Enredo: Aconteceu Virou Manchete Compositores: Ney do Cabuçu, Jadir, Carlinhos Madureira e Roberto Gamação
Aconteceu, virou "Manchete" por aí É a Cabuçu que homenageia O menino de Kiev na Sapucaí Vindo lá da Russia tão distante Trazido pelos mares do Senhor dos Navegantes Com saúde de riqueza um pilão A vida só é vivida com amor no coração
Shalom, shalom Chagal (bis) Foi consagrado na pintura mundial
Quantas saudades de pierrôs e colombinas Nas batalhas de confetes Era um colorido genial Na Praça Onze, a alegria era geral No velho, bonde se fazia o carnaval O senhor Adolpho Bloch Ainda ajuda a cultura nacional Com a imprensa, falada e televisada Mostra os costumes dessa terra tão amada
Brasil de JK (bis) Reverencia o homem que veio de lá
Anastácia, Corpo Santo e Kananga do Japão A bela imagem do Pantanal Fascina o povo com seu lindo visual
1992 Enredo: Xuxa, o sonho vira realidade no xou da Cabuçu Compositores: João Ferreira, Orlando Negão, Sereno e Robertinho da Matriz
Era uma vez, uma história deslumbrante Um mágico universo de ternura Contagiou este sonho colossal Era prenúncio de alegria geral Lirismo que embala a ilusão Onde cabelos dourados Voavam na brisa da imaginação Na viagem encantada Numa poça azulada, encontrou O Dragão do Xuxexo e o Rei do Glamour Botos cor-de-rosa, moderninhos No império dos baixinhos
Sem essa de baixo astral A vida é um doce, a lua é de cristal (bis) A Cabuxu é um planeta triunfal Ilariê, Ilariê no carnaval
Com um turbilhão de cores A Cabuçu vem mostrar A trajetória desse mito popular Voando em sua nave de ilusões A Xuxa alegra a milhões de corações Para os baixinhos e altinhos Ela canta com eterna emoção
A Rainha e sua corte no carnaval (bis) Beijinhos, beijinhos, tchau, tchau, tchau
1993 Enredo: De quadrinho em quadrinho, lá vai meu recado Compositores: Carlinhos Mad, Nei do Cabuçu, Jadir e Di Miguel
Extra, extra, extra Esta é a maior revelação do carnaval É a Cabuçu que homenageia Mauricío de Souza Ele é manchete nacional O criador deste universo infantil Que tem lindas histórias em quadrinhos Mônica, a menina inspiração Os outros personagens criação Cebolinha, Magali e o Cascão Essa turma faz a maior confusão
Chico Bento vem pra roda Que o Piteco vem aí (bis) O Rolo está contente Também quer se divertir
O nosso Pelezinho Mostra ao mundo a arte de jogar Jotalhão, o mais amado O Sansão todo empanado Orácio, Astronauta e o Pererê, rerê Penadinho, o fantasminha camarada Lucinda, Franjinha e Bidu Anjinho praticando boa ação Tina mora no meu coração
No espaço me liguei Na minha mente bailei Hoje sou criança (bis) E neste mundo infantil Me embalei
1994 Enredo: Brajiru, meu Japão brasileiro Compositores: Ney do Cabuçu, Jadir, Karlinhos Madureira e Werneck
No despertar do sol, 18 de junho Bagagem em punho, desembarcam no Brasil Eram os primeiros imigrantes japoneses Trazendo a cultura oriental (oba) A convite do governo brasileiro Navegaram nesse mar azul Kasatu-Maru, a pioneira embarcação Rebuscando os seus novos ideais Conduzindo o seu arado O cultivo do grão evoluiu (ô evoluiu) O plantio do arroz e do café Faz a troca do chá com o Brasil
Paciência japonesa, a Cabuçu soube esperar (bis) Hoje põe cartas na mesa, sayonará, sayonará
Bicho da seda, tecidos e mantas de algodão Ciência, arte da inspiração e origamis na decoração Gueixas com quimonos estampados Ensinadas a servir e seduzir com muito amor Incenso pra livrar o mau-olhado E lindos leques pra espantar o calor
Monges guerreiros, samurais Buda, imagem da religião (bis) E no judô, o meu Brasil é campeão
E quando, chegou a tecnologia A inteligência superou, oi alô alô Trazendo o vídeo e a fotografia Televisão em sintonia, pra vocês arigatô Quem vai à Liberdade, vai a um pedacinho do Japão (Só pra ver como é que bom) Cerejeira é uma festa popular Tanabata é a lenda do amor Banzai é uma arte milenar Do país do futebol ao Império do Sol Nascente Misturei sakê com samba, pra alegrar a nossa gente Misturei sakê com samba, pra alegrar o nosso carnaval
1995 Enredo: Um abraço na Cinelândia, 60 anos do Teatro Rival Compositores: Zeca, João Anastácio, Wawa do Cabuçu e Nicolau
É carnaval ôôô Abriu-se a cortina para o show Mostrando nesse palco iluminado A arte fascinante que o teatro irradia Tudo começou com Francisco Serrador O criador da Broadway brasileira Que hoje encanta esse Rio de amor
Obelisco, Avenida Central Galeria Cruzeiro (bis) Teatro Municipal
Museu de Belas Artes Desenvolvimento do artista no Brasil Biblioteca Nacional Valor histórico sem igual Amarelinho, a resistência Que o progresso não calou E o Palácio Pedro Ernesto Um grande acervo De memória cultural Peças, comédias e shows Fazem do Teatro Rival O precursor do artista nacional Axé a Walter Pinto, Alda Garrido Oscarito, Grande Otelo e outros mais Orgulho do cenário brasileiro Que não esqueceremos jamais
Batam palmas na avenida Batam palmas pro Rival (bis) Cabuçu vem desfilando Alegrando o carnaval
1996 Enredo: Do Reclame ao Merchandising, a História da Propaganda no Brasil Compositores: Carlos Werneck, Karlinhos Madureira, Sérgio Magnata, Beto Pernada, Ney do Cabuçu e Jadir
Explode coração nessa avenida A emoção é pra valer A minha Cabuçu de bem com a vida No seu cinqüentenário vem dizer Foi através do mar (do mar) Que Pero Vaz de Caminha Começou a propagandear Fez uma carta ao rei de Portugal Anunciando o eldorado tropical O índio, o branco e o negro trocaram prosas Em ritmos de danças e canções E o gingado pelo mundo se espalhou E foi assim que o jornal anunciou
Quem quer comprar um negro, sim senhor Ele é fujão, reprodutor (bis) E uma negra boa de leite Que a criança esperança alimentou
As amarelinhas, no rádio o direito de nascer E na TV quem não se comunica eu quero ver Aconteceu, virou uma boa idéia Trinta anos, tudo a ver Mercedes Benze, Maria reza Tintones vai correndo a sacolinha Não entre nessa, meu ilustre passageiro Sendo assim, quero petróleo brasileiro
Sou a número um, sou paixão nacional Sou propaganda, sou enredo musical (bis) Estou aí para brilhar no carnaval
1997 Enredo: Todas as Marias de Nossa Terra Compositores: Ney do Cabuçu, Carlos Werneck, Jadir, Sérgio Magnata, Beto Pernada e Di Miguel
Brilharam as Três Marias Fazendo a noite virar dia Iluminando a nossa moradia Maria, o teu nome principia Tens a pureza da flor Aventurada em missão de amor Foi escolhida pra gerar o Rei dos Reis Abençoada pelas mãos do Criador Voa Ave Maria Traz lá do céu pra nossa terra alegria Eu sou um fruto da sua raiz Santa Maria que me faz feliz
Com lata d'água fez um banho, Maria Na estória o seu par, foi João (bis) Deixou fumaça por onde passou Jogando tênis, meu Brasil foi campeão
No tempo em que o país era colonial Dona Leopoldina imperava na Corte Real Quitéria, heroína da libertação E a Bonita dava ordem no sertão Hoje a minha Cabuçu faz exaltação A todas as Marias, sejam famosas ou não Escaldalosa, Teimosa, que não é de Ninguém Maria branca é meu bem Maria mole me faz bem
Já dizia o poeta, Maria Maria Gal Costa e Bethânia na canção (bis) "Maria Graça" fez um "X" na minha mão
1998 Enredo: Toda a sorte do mundo Compositores: Ney do Cabuçu, Carlos Werneck, Sérgio Magnata, Jadir, Karlinho’s Madureira, Robertinho da Matriz e Di Miguel
Brilhou, brilhou, brilhou e clareou A Cabuçu traz o passado ao presente Na inteligência de um futuro jogador Com toda a sorte do mundo Disputa o grande prêmio Desfilando com amor Quebra-cabeça, pra aprender jogar xadrez Jogo de bola e amarelinha Hoje mostramos pra vocês A verdadeira arte do lazer Tem coelho na cartola Eu sonhei com a filharada Vou fazer uma fezinha Meu palpite é uma barbada Quem tem sorte vem jogar Estou rifando um coração Você já deu sua raspadinha hoje Ouço no rádio e na televisão É a última cartela, jogo de bingo é uma cartada Vem me dar uma moeda, que a roleta foi girada E o perigoso jogo do amor Do solitário e o computador Minha escola entre de lona Pra mostrar o seu valor Jogar com a vida Contar com a sorte na jogada Tem que ter manha e astúcia No Búzio a sorte está lançada
1999 Enredo: O meu cabelo não nega Compositores: Sereno, Carlinhos Melodia, Junior e Nicolau
A Cabuçu contagiou E me levou nesta folia O cabelo não nega É encanto, é época É mistério, é magia Já deu força e poder pra uns Lançou modas e costumes Serviu de tema, piada e poema Tristeza e alegria
Falso ou verdadeiro Em cor ou natural (bis) Nasce com a vida Muda o visual
Através do homem segue a história Muitos mitos, tantas glórias Na arte, a tradição do ritual Tinturas e henês que vão surgindo Modulando com toques divinos É mais lindo e sensual Pra quem duvida ou brincou de amor A ciência prova na essência que ficou (Vem amor)
Vem amor, que o rei mandou Vamos festejar, hoje a noite é nossa Herança da raiz (bis) Que encarola ou enrola Ou deixa livre pra voar
2000 Enredo: Brasil 500... ano 2000, Cabral faz a festa no Brasil Compositores: Paulo Samara, Anderson e Márcio
A imaginação se faz presente Emoldurada de belezas naturais Ritmos, costumes e festanças Folclore, futebol e rituais Brasil 500 é a Cabuçu, é carnaval Os contrastes que vieram da nobreza Desta terra descoberta por Cabral (por Cabral) Mostrando para todos as riquezas Deste país tropical
Hoje é paz, é liberdade É amor no coração (bis) Na igualdade das três raças Deu-se a miscigenação
Brasil, Brasil 2000 Que fascínio é o Rio de Janeiro Tem pagode o ano inteiro Padre maneiro para abençoar A beleza dessas matas, a fauna e o nosso chão O e-mail ao rei foi a confirmação Na certeza do amanhã, é só acreditar Nessa terra, o que se planta dá
O futuro a Deus pertence, pra que discutir Lindos sonhos de crianças, mundo de ilusões (bis) Outros povos, outras raças, a cultura é universal Para o terceiro milênio, eis a festa de Cabral
2001 Enredo: Cabuçu canta e encanta com o canto das sereias Compositores: Carlinhos Melodia, Wanderlei Araújo, Chiquinho da Passarela e Valdir da Mina
Linda estrela brilhou Do céu clareou a cidade inteira Tem poesia no ar Cabuçu vem contar o canto das sereias Seu canto seduziu os cantos A voz um encanto deu vida é mãe Calou os deuses da mitologia Profana ou santa de alguém é paixão
Negra ou branca, morena Fez Caiurá se apaixonar (bis) Nas curvas perfeitas do seu corpo lindo Me fez pecador somente em pensar
No mar, mãe sereia encantou E também assustou Fez navio afundar No rio, Iara mandou A floresta parou para ouvi-la cantar Os trancos que a vida lhe deu Superou as barreiras, rompendo fronteiras Mulher alcançou seu lugar na sociedade A igualdade, seu direito de razão Ainda hei de ver você, mulher Comandar minha nação Ao povo, seu poder será verdade Fraternidade com amor e união
Foi você quem me deu a vida Se sou o que sou, quem és (bis) Dificuldades vencidas Hoje eu sei que só o bem me quer
2002 Enredo: Se reciclar não vai faltar Compositores: Chiquinho Passarela, Carlinhos Preto, Roberto Gamação e Neca Bittar
Chegou a hora De se unir para salvar este país (este país) Eu não quero ver tristeza Chega de tanta pobreza Que o futuro seja mais feliz A Cabuçu vem declarar É que reciclando dá Só nos resta é tentar Use a criatividade Tudo em prol da humanidade Que as coisas vão melhorar
Que maravilha Tudo pode aproveitar (bis) No lixo muitas riquezas Nós podemos encontrar
Chega de agressão a natureza Olha só, quantas belezas Nós podemos construir Colares, flores e vasos de plantas Diversos objetos artesanais
Tem magia na avenida Tem tem tem Tens um elo com a emoção (bis) De um lindo sonho Encontrei a solução
2003 Enredo: Cores Brilhos e Fantasias, Abram Alas para a Folia Compositores: Robson, Paulo Figueiredo, Paulinho da Área e Carlos Júnior
Terra Abençoada e cheia de luz Onde o samba é alegria Pelos quatro cantos tem folia É bom recordar como surgiu Pierrô, Arlequim e Colombina Numa longa viagem O entrudo rompeu fronteiras Enriquecendo o folclore brasileiro Boi-bumbá, dança das fitas e a festa do reisado Bumba-meu-boi do Maranhão A sua dança me contagia Bailando ao som dos atabaques e pandeiros Parece sonho é pura magia Nos braços dessa poesia Bate bateria, minha emoção Com cores, brilhos e fantasias Abram alas pra folia Que a Cabuçu veio mostrar seu chão Como é lindo o azul do mar O branco, a paz e a esperança pairam no ar Prateando a noite pra quem quer amar A dendeca faceira alegrando o olhar
2004 Enredo: Therezinha Monte, A guerreira do samba e seus 20 anos de folia na Cabuçu Compositores: Paulo Figueiredo, Dudu Mendes, Telmo Augusto, Paulinho da Área e Carlos Junior
O seu olhar desperta alegria Vou viajar na trajetória da sua história Seu dom de escrever e apresentar Fez tanta gente sonhar És orgulho em nossa memória A vitória que ajudou a conquistar Hoje a primeira campeã da Passarela Te exalta, te abraça Te faz enredo nesse carnaval
Pra acalmar seu coração E a emoção ter mais razão (bis) Vem amenizar nossa saudade Você traz felicidade
Passados 20 anos de glória Enredos que fizeram delirar Beth Carvalho, Rei Roberto, Os Trapalhões Xuxa, Maurício de Souza e outros mais Guerreira do samba Grata aos que puderam lhe ajudar Therezinha Monte Tens um brilho que não se apagará (Eu vou...)
De azul e branco, amor Vamos cobrir esta avenida (bis) É carnaval, é Cabuçu É alegria
2005 Enredo: Pindorama, paraíso de
belezas naturais, hoje terra de todos, depois só Brasil
Fauna, florestas, belezas naturais
2006 2007 2010 2011 2012 2015 2016 Enredo: A
festa é nossa e ninguém tasca! São 70 anos de Xou da Cabuçu
no Mundo Mágico do Carnaval 2017 Enredo: Domingo Menino DominguinhosAutores: Jeferson Oliveira, Junior Fionda, Betinho Santana, Laércio e Vando Orelha Simbora fio que é dia de feira Se o galo canta é pra despertar E traz contigo Triângulo, fole e pandeiro Pro forró ficar maneiro Quando a Cabuçu passar Irmãos de fé Na vida o maior tesouro No chão o chapéu de couro Pro trocado arrumar Tem serenata pro rei do baião Em oito baixos a linda canção Que som é esse meu Deus (bis) Mas ó que cabra bom Do pai Francisco Ele herdou o dom Olha pro céu meu amor Veja o menino partindo Pros braços do redentor Das mãos de Gonzaga Regeu seu destino Olha isso aqui tá muito bom Mais um gênio da canção De acordes nordestinos Partiu… Inté asa branca Bateu asas do sertão Deixando no peito Uma saudade sem fim Parece que falta um pedaço de mim Que bom estar contigo novamente De azul e branco te ver regressar Chegou a hora da saudade terminar Quando o acordeon tocar Cabuçu vai sacudir Segura a saia menina (bis) “Dominguinhos” me fascina A poeira vai subir 2018 Enredo: Um Reinado Preto Brasileiro Autores: Jeferson Oliveira, Júnior Fionda, Betinho Santana, Laércio e Vando Orelha Vestido de rei, me conta de lá Seu fio de contas é mais que um colar Remonta a glória de um templo bonito De Angola e do Congo, será o Benedito Um dia fui chamado de muzenza Era o filho de sangue me criei em seu cafundó O tempo passa, soa o sino e o badalo Quando o primeiro galo faz o seu “cocorocó” ÔÔÔ O pó de ouro na cabeça de Galanga (bis) ÔÔÔ Traz a nobreza que enriquece o meu samba E segue o cortejo, é nova atitude O sangue e o desejo de ser negritude O meu preto velho não nega a raça E diz pra essa gente que hoje é dia de graça O meu pai veio de Angola De Angola, Angolá, êê êá (bis) A Senhora do Rosário, a congada no terreiro É Cabuçu, reinado preto brasileiro |
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