BOI DA ILHA DO GOVERNADOR
BOI
DA ILHA DO GOVERNADOR
FUNDAÇÃO |
31/03/88 |
CORES |
Vermelho, Branco e Preto |
QUADRA |
Rua Pio Dutra, 279
Freguesia
Telefone: 3902-0747 |
BARRACÃO |
Av. Brasil, 1818
Caju |
SÍMBOLO |
Boi |
RESULTADOS - SAMBAS-ENREDO
HISTÓRICO
O
Boi da Ilha do Governador foi fundado
como bloco (então denominado Boi da Freguesia) em janeiro de
1965. Durante anos foi uma das mais tradicionais concorrentes aos
títulos da Riotur. Seguindo o passo de vários blocos, em
1988,
afiliou-se à Associação das Escolas de Samba do
Rio de
Janeiro. De lá para cá, oscilou entre os grupos B e D. No
carnaval de 2000, obteve o quarto lugar no Grupo B e, com isso,
conquistou o direito de desfilar no Grupo A em 2001, quando apresentou
o samba-enredo "Orun Ayê", considerado um dos melhores da
história dos grupos de acesso. Permaneceu
no Segundo Grupo por três anos consecutivos, até cair para
o B
em 2003. Em 2006, reeditou o enredo da sua vizinha União de
1978: "O Amanhã". Em 2010, foi rebaixada para o Grupo C e desde
então amarga trajetória descendente. Em 2014, caiu para o
Grupo D. Na ocasião, um grupo de simpatizantes da escola criou
o grupo "Reage Boi", com reuniões semanais transmitidas pela
Internet. No entanto, em 2015 a agremiação desfilou sem
vários elementos e amargou a última
colocação no último grupo, sendo rebaixado para o
Grupo E. O grupo dissidente, excluído pela
situação, fundou a Nação Insulana, que
estreou vencendo o Grupo E, enquanto o Boi ficou apenas em 11º
lugar. Em 2017, o que mais se temia aconteceu. O nono lugar amargado
obriga o querido Boi da Ilha do Governador a ficar ausente dos desfiles
por dois anos, de acordo com o regulamento da LIESB.
RESULTADOS DA
ESCOLA
1989 - 6ª no Grupo
SS
Esplendor de Sedução
1990 - 3ª no Grupo SS
Dê Asas à Imaginação
1991 - 2ª
no Grupo SS
Diz no Pé Brasil
1992 - 5ª no Grupo C
Sua Majestade, o Rei Nagô (Homenagem ao Prof. Júlio
Machado, o
Xangô do Salgueiro)
Ricardo Ayres
1993 - 1ª
no Grupo C
O Boi Mostra e Faz suas Festas
1994 - 5ª no Grupo B
Das Terras do Congo ao Reinado da Luz
1995 - 6ª
no Grupo B
Zero Dá Sorte
1996 - 1ª no Grupo C
Rio de Janeiro, Paraíba Sim Senhor
1997 - 9ª
no Grupo B
Galanga no Congo, Chico em Terras de Vila Rica
1998 - 2ª no Grupo C
Círio de Nazaré
Guilherme Alexandre
1999 - 6ª
no Grupo B
A Saga de Kananciuê na Aurora do Mundo Carajá
Guilherme Alexandre
2000 - 4ª no Grupo B
Paranapuan - Governador na História de uma Ilha, Memórias
de
uma Nação
Guilherme Alexandre
2001 - 6ª no Grupo A
Orun-Ayê
Guilherme Alexandre
2002 - 6ª no Grupo A
Boi da Ilha é Holambra, a Tulipa Brasileira
Marco Antônio
2003 - 12ª
no Grupo A
Em 500 Anos de Glórias, Cabo Frio conta sua História
Cláudio de Jesus
2004 - 7ª no Grupo B
Uni-Duni-Tê, Brincando, Construí um Mundo Novo pra
Você
Severo Luzardo Filho
2005 - 3ª no Grupo
B
As Águas de Oxalá
Guilherme Alexandre
2006 - 10ª no Grupo B
O Amanhã
Roberto de Oliveira e Letycia Fiuza
2007 - 11ª no Grupo
B
Alô, Alô, Se Liga! Tem Boi na Linha
Paulo Cavalcanti
2008 - 9ª no Grupo B
Gaia, a Reação da
Mãe
Terra - Uma História que deve ser contada de outra Maneira
Guilherme Alexandre
2009 - 8ª no Grupo
B
Abram as cortinas! Bravo!
100 anos do Theatro Municipal em cena aberta na Sapucaí
Sandro
Carvalho
'
2010 - 11ª no Grupo B
Do sagrado ao profano... E o Boi,
quem diria, foi parar na Freguesia
Sandro Carvalho
'
2011 - 8ª no Grupo C
Uaraná cé cé!
Força da vida
Guilherme
Alexandre
'
2012 - 10ª no Grupo C
Fim - Recomeço divino.
Até quando?
Guilherme Alexandre
'
2013 - 12ª no Grupo B
África, o esplendor das
máscaras. Magia, encanto e sedução na festa da
folia!
Santana
Hofstatter e Mônica Barbatto
'
2014 - 12ª no Grupo C
Um pierrot apaixonado, deixa essa
paixão preencher seu coração
Manoel
Júnior
'
2015 - 12ª no Grupo D
Pedimos licença para apresentar 50 anos
do Boi da poesia!
Comissão
de Carnaval
'
2016 - 11ª no Grupo E
Fúnlèfólorum - o grito de liberdade ecoou
Rosa de Lourdes Fontenele, Márcia Teixeira Rodrigues e Jorge Luiz da Silva
'
2017 - 9ª no Grupo E
Tanto Riso, oh, Quanta Alegria… São 50 anos de Máscara Negra
Hernane Siqueira
SAMBAS-ENREDO
1991
Enredo: Diz no Pé
Brasil
Compositores: Carlinhos Fuzil, Mauricio 100 e Marquinhos do
Banjo
A minha
escola colorida
Pede passagem pra contar
História de amor e fantasia
Nessa festa popular
Na ginga do samba que encanta
E faz sonha
Lá vem o corso anunciando o carnaval
Frevos e sociedades (bis)
A euforia é geral
E nas telas que Debret pintou
Retratou a miscigenação
E nos bailes dos salões
Colombinas e pierrôs
E os eternos foliões
O Zé Pereira comanda a alegria
E nesse cordão sou pura folia
Não posso mais conter a emoção
Em ver a porta bandeira
Conduzindo o pavilhão
Hoje sou felicidade
A cantar "diz no pé Brasil" (bis)
E mostrar a arte popular
1992
Enredo: Sua Majestade, o Rei Nagô
(Homenagem ao Prof. Júlio Machado, o Xangô do Salgueiro)
Compositores: Carlinhos Fuzil, Mauricio 100 e Marquinhos do
Banjo
Oh! Mãe
África teu seio
Tantas sementes nos dá
A origem da história
Hoje minha escola vem mostrar
Vem do povo iorubá
Xangô, meu orixá de fé
Caô meu pai!
Canto em louvor
Ao meu guerreiro
Sinto a força do "rei justiceiro"
Ifá a lenda que marcou (bis)
Oyá seu grande amor
No rufar dos atabaques
Se ouvia o fervor
Dos seus fiéis
E na força de seus rituais
Nos terreiros de candomblé
Bahia, é mistério, é magia
Bahia, terra de meus orixás
E na tradição iorubana
Mantém viva a cultura
Desse povo milenar
"Ao rei Nagô" axé olhai por nós (bis)
De seus filhos de fé de fé
1996
Enredo: Rio de Janeiro, Paraíba sim Senhor
Compositores: Carlinhos Fuzil, Marquinho do Banjo e Maurício
100
Lá
vou eu
Riscando de sonhos esse chão
Nordestino vou em busca da
felicidade
A cidade grande é meu
destino
E no pau-de-arara eu vou!
Vou tentar a sorte amor
Balançando na ilusão
Chego ao Rio de Janeiro
Bate forte meu
coração
Esse chão que me pintou da
cor do barro (bis)
Me deu força pra viver me
deu trabalho
Hoje me vejo na realidade
Me embriago na saudade
Lembranças vieram de
lá
Meu maracatu, bumba-meu-boi
Meu boi bumba! A arte do folclore
Faz a feira popular
E assim me deixo levar
Pela emoção ao ver
violeiros
Repentistas, cantadores e artistas
São Cristóvão
mantém viva a tradição
Cinqüentenário dessa
feira tão feliz (bis)
Encontrei meu povo a cultura e a
raiz
1997
Enredo: Galanga no congo, Chico em terras de Vila
Rica
Compositores: Nando Pessoa, Guido e Julinho
Canto e me encanto em poesia
E a minha escola vem mostrar
Passo a passo nesta passarela
Vou pintar uma aquarela
Pro rei negro exaltar
Filho da África
Que o lusitano acorrentou
Toda corte em cativeiro
Num navio negreiro
No Brasil desembarcou
Mercados e mercadores
Negro é posse do senhor
Da senzala para as minas
Seu lamento ecoou
Cativando esse povo
A luz da liberdade floresceu
Na congada e na religião
Coroado pelas mão que o nobre mereceu
Conquistou sua riqueza, que beleza!
Fez um reino de amor
"Pantera Negra"
Ilustre, o delirante "viajou"
Inspirado na coragem vou pedindo passagem
Liberdade, liberdade
Rei do Congo chegou
Com seu sonho de conquista
Galanga, a sua história
Em terras de Vila Rica
1998
Enredo: Círio de Nazaré
Compositores: Solange, Serginho da Ilha, Róbson, Ricardo
Ribeiro, Dalmo Roth e Rose Joal
Em um raio de luz
Eu vi sua estrela brilhar
No rastro de uma viagem
Histórias pra contar
Hoje o Boi da Ilha está contente
Alimenta a crença popular
Abraça pouco a pouco a multidão iluminada
Acende a chama da paixão
Venham ver, a berlinda enfeitada
A devoção, o pilar da tradição
Saudando a rainha da floresta
Amazônia faz a festa
Brilhou o dia
Elevo a minha fé
Presente a romaria
Eu vou ao Círio de Nazaré
Simbolizando um elo, a corda então surgiu
A cada olhar, sorriso de emoção
A graça eu agradeço em oração
O manto resplandece o coração
Tem arraial, roda gigante e meriti
Explode a alegria é geral
Delícias eu vou saborear
A festa não pode acabar
O recírio chegou, chegou, chegou
Adeus tristeza, não vou mais chorar
Eu sei que a chuva vai passar
O arco-íris surgirá
Outubro volto Belém do Pará
1999
Enredo: A Saga de Kananciuê na Aurora do Mundo
Carajá
Compositores: Marquinhos do Banjo, Carlinhos Fuzil, Maurício 100
e Grilo
Lendas, mistérios e magias
A minha escola vem contar
A saga de Kananciué
Na aurora do mundo Carajás
Do nada criou a Terra e deu vida
E a própria vida se fez brotar
Nas águas prateadas do Araguaia
Um sonho bom pra encantar
E no toque do amor, se transformou
Em ser humano e com a índia se casou
E toda a tribo festejou
Ao criador
No céu o nada existia
A luz que o povo queria
Acende a fogueira pra clarear
O vagalume que mal "lumina"
E o caipora que não para no lugar
Aprisiona o urubu-rei
Fazendo libertar
Os astros no céu, pra sempre brilhar
O grande feiticeiro a punir com as suas mãos
Aquele que destrói a criação
Não maltrate a flora, nem os animais
Deixe o ser respirar
O Boi da Ilha é voz da humanidade
E vem cantar
2000
Enredo: Paranapuã, governador na história de uma
ilha,
Memórias de uma nação
Compositores: Meia Noite, Tonico do Pandeiro, Arlindo Brown e Gil
Azeitona
Vem cantar comigo amor
Sou Boi da Ilha nesta festa popular
Histórias de uma terra fascinante
Paranapuã venho exaltar
Índios, portugueses e franceses
Na luta pela posse do lugar
Com a vitória portuguesa
A cana de açúcar veio a prosperar
O braço negro (ôôô)
Beneditinos e a fazenda Sá
Após a invasão francesa
A coroa lusa vem pro Rio se instalar
Assim, de veraneio à moradia
A Ilha vem crescendo o dia a dia
Dando a sua contribuição
Lazer, comércio, indústria, educação
Hoje saúde e poesia
Sou suburbano, crença e alto astral
Tenho ligação com o mundo inteiro
Do Rio de Janeiro o portal
Canta minha Ilha
É alegria, é carnaval ano 2000
Empolga a massa e faz a festa
Quinhentos anos de história do Brasil
2001
Enredo: Orun-ayê
Compositores: Aloisio Villar, Paulo Travassos, Clodoaldo Silva e
Silvana da Ilha
Vem do Orun
A ordem do divino criador
Para ser criada a Terra
E viver em paz sem guerra
Olorun abençoou
Oxalá, orixá de confiança
Cai na sede da vingança
Não cumpriu sua missão
Exu que é o bem e a maldade
Usa sua ambigüidade
Faz mudar a direção
Odudua, vá falar com Orunmilá
Consulte o oráculo de Ifá
Não se esqueça da oferenda (bis)
Não tenha vaidade
A nossa força vem da humildade
Vejo, os meus filhos em seu caminhar
Elementos irão se formar
Nasce a vida do ventre de Ayê
É nagô, essa beleza é você nagô
Que mostra um mundo de esplendor
Em uma linda história de amor
Hoje eu peço paz, saúde e felicidade
Brindaremos ao futuro nesse dia (bis)
Faça sua festa com o Boi da Ilha
2002
Enredo: Boi da Ilha é Holambra, a tulipa brasileira
Compositores: Aloisio Villar, Paulo Travassos, Roger Linhares,
Arerê e Cadinho da Ilha
Viajei
No embalo de um sonho naveguei (e quando cheguei)
Na cidade das flores
Fiz amigos, tive amores
De paz, minha alma semeei
Quero ter você comigo (vem, meu bem querer)
Quero curtir seu carnaval
Sua cultura e alegria
É primavera, tô aí nessa folia
Conto uma história que eu vi
A imigração uniu
Holanda, América, Brasil (bis)
Das festas e das crenças
A mais linda flor se abriu
Planto a poesia
Em uma tulipa
Onde Holambra nasceu
E floresceu
Essência, dá aroma à vida
Expressão de amor
Me beija eu quero teu calor
Balança a roseira, vou dizer no pé
Boi da Ilha espalhando energia e fé (bis)
Florindo a avenida, germinando emoção
Paz na Terra, vem pedindo esse canção
2003
Enredo: Em 500 anos de glórias, Cabo Frio conta e canta
sua história
Compositores: Aloisio Villar, Paulo Travassos, Roger Linhares,
Cadinho da Ilha, Mestre Arerê, Jorginho Batuqueiro, Jorjão
Jacaré, Welliton, Valfredo, Miguel e Patinho
A vinda do descobridor
Deu vida à imaginação
Homem branco navega
Em busca de colonização
Encontra o dono da terra
Índio é forte, é valente
Vai à luta, entra em guerra
Fui Santa Helena, eu fui
Senhora d`Assunção
Portugueses e franceses
Na batalha pelo chão
O Forte São Matheus surgiu
Na agricultura, produtos mil
A construção naval
E a indústria da pesca e sal
Joga a rede no mar, pescador
Agradeça o alimento ao criador (bis)
Vou mergulhar nessa magia
Quinhentos anos é um mar de alegria
O sol, em seu nascente, a brisa no ar
No cais meu bem, vamos namorar
Curtir a paisagem
Esporte é vida, lazer e saúde
Fonte da juventude
Lindas praias, dunas brancas
Cabo Frio é beleza natural (bis)
O Rei Momo vem brincar Cabofolia
É carnaval
2004
Enredo: Uni, Duni, Tê, brincando construí um mundo
novo
pra você
Compositores: Nando Pessôa, Fábio Fernandes, Marquinho
Marino,
Rose Joal e Julinho
Vem brincar, vamos cantar
Formar um carrossel nessa folia
E mostrar o universo da criança
Traduzido da essência do artista
Vem, vamos lembrar, vem recordar
No passaraio não vejo o tempo passar
Criando brincadeiras
Brinquedos infantis
Tornando o mundo muito mais feliz
Levanta a mão e bate palma
Para voltar a ser criança é só sonhar (bis)
Nessa ciranda eu vou me acabar
Dá meia-volta, volta e meia vamos dar
Brincando se ultrapassam barreiras
Não existem fronteiras
Viva a fábrica de sonhos
A arte do brinquedeiro
Expande a cultura
Enriquece o mundo inteiro
Quem dera
Que o mundo fosse um grande parque
Onde a criança só brincasse
Sem ter que ir buscar o pão
Brincando a gente é feliz
Constrói o futuro na raiz (bis)
Encanto e pureza, eterna magia
A esperança no raiar de um novo dia
2005
Enredo: As Águas de Oxalá
Autor(es): Ivan Pagodeiro, Professor, Nelsinho e Ginho
África é lenda, é poesia
E inspira o Boi da Ilha a cantar
Canto à justiça na cultura Yorubá
Saudades de Xangô sente Oxalá
Filho distante coração quer visitar
Sobre o destino consultou babalaô
Há sofrimento e dor no longo caminhar
Surge Exú na viagem
Vai com dendê, adin e carvão
Sujar as roupas do rei (do rei)
A injustiça se apresenta ao Orixá
Nos soldados de Xangô ô, ô, ô, ô
A prisão de Oxalá, pai Oxalá (bis)
A miséria se espalhou, sete anos em Oyó
Tudo tinha que mudar
Liberdade
Das águas do senhor felicidade
Liberdade, o perdão, a igualdade
Salve a força da fé
Nos traga o axé, oh Oxaguiã
Na Lavagem do Bomfim
Romaria e devoção
Caminham os fiés
Com fogos a saudar
As águas de Oxalá
Tem água de cheiro
Baiana a girar (bis)
Meu povo cantando
A paz vai reinar
2006
Enredo: O
Amanhã
Autor: João Sérgio
A cigana leu o
meu
destino
Eu sonhei
Bola de cristal, jogo de búzios, cartomante
Eu sempre perguntei
O que será o amanhã
Como vai ser o meu destino
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino
E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz
Que eu serei feliz
Como será
o amanhã
Responda quem puder (bis)
O que irá me acontecer
O meu destino será como Deus quiser
2007
Enredo: Alô...
Alô... Se Liga! Tem Boi na Linha
Autores: Aloísio Villar, Cadinho
da Ilha, Marquinhos do Banjo, Walkir e Barbieri
Vou te ligar a
poesia
Sou a comunicação
Na pré-história não havia, telefonia
Gritar foi solução
O índio achava pouco
Não queria ficar rouco, bateu tambor
Uma nova era a transmissão
Ao mundo assombrou
De Graham Bell a invenção
Alô você, tá curioso? Com novidade é assim
No palácio orgulhoso o Imperador (bis)
Pergunta "alguém ligou pra mim"
O chefe de polícia mandou avisar
"Pelo telefone", o samba vai rolar
Caiu a ficha, tô sem dinheiro
Dou um jeitinho, afinal sou brasileiro
Amor, vem atender
Por esse fio vou até você
Queria te abrir meu coração
Mas não dei sorte, tá quebrado o orelhão
Num impulso vou ao espaço sideral
Navegar pelo planeta, conectado à imensidão
Índio não quer apitar, vem para comunicar
"Mim" só quer falar de celular
Alô, alô, tem Boi na linha
Se "liga" no que vou falar (bis)
Se o telefone tocar, tá grampeado iaiá
O Boi da Ilha vem te conquistar
2008
Enredo: Gaia,
a reação da Mãe Terra - Uma história que
ser contada de outra
maneira
Compositores: Walkir, Nando Pessoa e Djalma Falcão
Do céu
Em vez de luz vem uma cruz pra carregar
Vem viajar
Já está na hora de mudar
Ouvindo o som dos quatro cavaleiros
Alertando o mundo inteiro, tudo vai se acabar
Pois afinal são "sinais dos tempos"
É a revolta das águas, dos ventos
É o juízo final, é sofrimento
Gaia, vai daqui nosso lamento
A natureza é uma beleza e o cidadão
Com educação, vai lutar pra preservar (bis)
O amor é solução
Uma nova história está pra começar
Eu vou viver pra ver
Um lindo dia amanhecer (eu quero ver)
Nos olhos das crianças
A luz da esperança renascer
Tudo mudou ôôô
Num doce toque de magia
Pintei as cores da alegria
E a mãe natureza abençoou
O paraíso onde tudo começou
Chegou a hora, vamos dar as mãos
Nossa luta é pela vida, vida é preservação (bis)
O Boi da Ilha canta em forma de oração
2009
Enredo: Abram-se as
cortinas! Bravo! 100 anos do Theatro Municipal em cena aberta na
Sapucaí
Compositores: Aloísio Villar,
Ginho, Roger Linhares, Marquinhos Silva, Cadinho da Ilha,
Professor, Tino Ayres, Tote e Marquinhus do Banjo
Vou sonhar
Além da minha imaginação
Abro as cortinas da folia
Pra viajar na emoção
Vou representar
Com glamour e poesia
No charme inspirado em Paris
Gira a cigana feliz
A platéia pede bis
Eu sou guerreiro e vou lutar
Aída, por seu bem querer (bis)
Não há desertos
Que me façam te esquecer
Baila na passarela
Boiadeiro tem raça, se esmera
Dedica seu amor ao pavilhão
É Dom Quixote num moinho de ilusão
Ao brilhar nesse palco de estrelas
Me transformo em Veneza
Pra te encantar
Sambarino sou, meu coração
Bate bem mais forte ao cantar
Visto a fantasia no salão
Da maior festa popular
Aplausos da massa, o povo a seus pés
Esplendor tu és (bis)
Bravo Theatro, que emoção
Municipal cem anos de inspiração
2010
Enredo: Do sagrado ao profano... E o Boi, quem diria, foi
parar na Freguesia
Autores: Rafael
Mikaiá, Rico, Rodrigo Cordeiro e Daniel Barbosa
Renasce a luz de um
novo dia
Mitos e lendas a se revelar
Delírios que despertam as paixões
Em culturas... Tradições
Nos astros previsões e divindades
Boi Ápis, cultuado no Egito
Do labirinto sacrifício e liberdade
Guerreiros e heróis, as crenças, o valor
Que a mitologia consagrou
Profano animal, o gado é imortal
Símbolo de força e esplendor
Tem tourada na arena, ouço gritos de “olé”
De um fruto encantado nasce a cura do pajé (bis)
Caprichoso e Garantido, Parintins é sedução!
Brilhou a estrela no pulsar do coração
Heranças culturais de miscigenação
Braço forte de um país!
Bumba-meu-boi Maranhão
Na festa do divino encantaram vaquejadas
No reisado, pra sambar no arrasta-pé....
Danças de caboclo, mostram a arte para o mundo
Maracatu, que lindo é...
Tem festa junina e boi-bumbá
Vem no clima do rodeio, gira o laço pelo ar
Canta forte a comunidade
Pro boi da cara preta não pegar
Hoje tem festa de Boi, na freguesia!
No carnaval mostrando seu valor (bis)
O Boi da Ilha a cantar, na passarela brilhar
Sou boiadeiro com orgulho e muito amor
2011
Enredo: Uaraná
cé cé! Força da vida
Autores: Ginho, Professor, Wagner Mariano, Paulo Marques e Renato
A lenda diz que um dia
Tupã ouve o lamento do
pajé
E faz Uniaí se apaixonar
Terra encantada vai abandonar
Aguiry, tão belo e forte,
nasce um guerreiro
E da castanha vai provar, o mal
também virá
É coruja, é morcego!
Mas vai se transformar assim
Jurupari em forma de serpente
No índio criança a
vida tem fim
É grande a dor de sua gente
Uniaí chorou! Uniaí
chorou!
Ouvindo Tupã, ela semeou (bis)
Seu filho sob um canto de amor
Então, a semente brotou
O curumim voltou!
Os olhos negros da floresta
Vem ver a planta da vida
Trazendo energia, se multiplicar
Uaraná-cécé o
jovem pode conservar
O velho rejuvenescer
e o fraco vai fortalecer
Sateré-maué,
Satere-maué!
Sou Boi da Ilha e vou cantar (bis)
A nossa aldeia vai cantar, a noite
inteira
A força e o valor do
guaraná
2012
Enredo: Fim -
Recomeço divino. Até quando?
Autores: Djalma Falcão, Gugu das Candongas, Maurício
Miranda e Marcelo
O céu iluminou!
A escuridão onde o “nada existia”
Foi um esplendor…
O brilho da noite, o clarão do dia
Os anjos em harmonia
Cantarolavam lindas melodias
Deus nosso senhor, em nome do amor
A vida criou!
O paraíso, jardim
sagrado
O homem vivendo em pecado (bis)
A tentação rolou, até sobrou pra mim
A história recomeça pelo fim
Vai a arca de
Noé…
O divino anunciou
Cai a Torre de Babel. tudo mudou…
O povo vai se espalhar
Ninguém vai mais se entender
Em cada tribo um lugar pra viver
O patriarca em sua missão
Vejam só: Quem diria…
O mar se abre ao som da nossa bateria
O filho de José, falou de amor e paz
Sinal dos tempos, sem pecados capitais
Vivemos num mundo de
rara beleza!
Vou respeitar a mãe natureza! (bis)
A esperança
é nossa bandeira
Canta Nação Boiadeira!