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ASES IMPERIAL

ASES IMPERIAL


PRESIDENTE André Rangel
CARNAVALESCO Carlos Souza
INTÉRPRETE Miguel Lemos
AUTOR DO ENREDO Theo Valter Knetig
FUNDAÇÃO 07/09/2017
CORES Vermelho, Azul e Branco
CIDADE-SEDE Franca-SP
SÍMBOLOS Coroa, Tigre e Coringa

A Ases Imperial começou na verdade como um perfil do Cartola, um fantasy game de futebol, o nome é uma junção de duas raças de samba, Ases do Ritmo que fica em Franca e também a Império de Casa Verde.

A Ases do Ritmo, é vermelho e branco e a Império, azul e branco.

A coroa traz a nobreza no trato com o carnaval virtual que a Ases tanto preza, os tigres, a garra em dobro que vamos em frente buscando nosso espaço dentro do carnaval virtual, o coringa é um brincalhão, e sempre tem uma saída, uma carta na manga, os Ases são o requinte no trabalho da escola.

As intenções da Ases é trazer gente nova do carnaval real para o virtual, e também trazer de volta alguns nomes do real, além de levar a cidade de Franca para o mundo.

Ano

Enredo

Colocação

2022 Modernismo movimento cultural, onde tudo começa e acaba em carnaval -º (Especial)
2021 Simplesmente Senna 3º (Acesso)
2020 Òsùmàrè – No Cortejo Encantado o Axé do Pai do Segredo 17º (Acesso)
2019 Em nome da fé, bem vindo a Idade Média 1º (B)
2018 Coacy Beija-Flor 12º (B)

SINOPSE ENREDO 2022

Modernismo movimento cultural, onde tudo começa e acaba em carnaval


INTRODUÇÃO
Neste ano de 2022 iremos comemorar os 100 anos da Semana de Arte Moderna, o evento que mudou a arte brasileira e que ainda repercute na nossa história cultural até hoje. Por isso a Ases Imperial, imbuída do espirito do modernismo, vem para a Passarela Virtual contar esta história e também exaltar que o movimento modernista começou, entre outras inspirações, por causa de um Carnaval, o de Manuel Bandeira. Vai mostrar também que a semana ocorreu no mês do Carnaval, fevereiro, e que ela acaba em outro Carnaval, o Virtual, onde recebe esta grande homenagem para comemorar seu centenário junto aos vinte anos de desfiles da LIESV e os cinco anos da Ases Imperial. Venha com a gente celebrar esta história modernista e carnavalesca.

SINOPSE

O ano era 1922, fevereiro, o mês em que o Brasil comemora sua maior festa popular, o Carnaval. Um grupo de artistas de diferentes áreas se uniu durante os dias 11 e 18 daquele mês não para festejar, mas sim para revolucionar. Mas nossa história começa um pouco antes, também em um Carnaval. Voltamos a 1919, o Brasil e o mundo começavam a sair de uma grande pandemia, a Gripe Espanhola. Enquanto nas ruas o povo, independente de classe, raça e gênero, comemorava, um livro começaria a mudar a arte brasileira. É tudo começou em um Carnaval. Um Carnaval de Manuel Bandeira. Com seu poema “Os Sapos” o escritor criticava o parnasianismo em voga na literatura da época e dava mais um passo para que a nossa arte se modernizasse. Em meio a confetes, serpentinas, lanças perfume, pierrôs, colombinas, bolas pretas e até gente sozinha, o Modernismo Brasileiro começava em um Carnaval.

Desde o inicio do século XX a arte brasileira passava por modestas mudanças. Neste período surgiu uma nova intelectualidade nacional, oriunda das classes sociais mais abastadas e que enriqueceram com a politica do café com leite da velha república. É neste cenário que jovens escritores, músicos, poetas e pintores surgem com ideias vanguardistas influenciadas por movimentos como o futurismo, o expressionismo, o pós-impressionismo e o cubismo. Anita Malfatti, Oswald e Mario de Andrade, entre outros começam a dar forma ao que viria ser o Modernismo brasileiro. Com novos ideais este grupo começa a crescer e busca unir seus conhecimentos com a cultura brasileira para criar uma nova arte moderna e nacionalista. E tudo isso leva estes artistas, em janeiro de 1921, ao Palácio Trianon em São Paulo, para estabelecer, durante um banquete, o que viria a acontecer um ano depois.

Onze de fevereiro de 1922 começa, no Teatro Municipal de São Paulo, a revolução. Aquilo que começou anos antes em um Carnaval e na mente de brilhantes artistas finalmente toma forma. Pinturas de Di Cavalcanti e esculturas de Brecheret dão as boas vindas, no saguão, aos convidados, provocando diferentes reações do público. A música de Guiomar Novaes e Villa-Lobos embala as noites de arte moderna e claro que as vaias tomam conta das cadeiras quando é recitado aquele poema de Manuel Bandeira que deu inicio ao fim do parnasianismo. Os conservadores criticaram tudo que a semana de arte moderna mostrou, mas no fim acabaram derrotados. A arte venceu. O modernismo triunfou e ainda hoje, cem anos depois falamos daquela semana revolucionaria.

A Semana de arte moderna não acabou em fevereiro de 1922. Ela seguiu dando frutos para a arte brasileira. Nos anos e décadas que se seguiram o Brasil viu o modernismo evoluir e se expandir. Primeiro surgiram as revistas Klaxon e Antropofágica, dando voz ao que estava sendo produzido naquele período. Surgiram movimentos de continuidade. Entre eles o mais importante foi o antropofágico, liderado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral e tudo foi resumido em um Abaporu. Nas décadas seguintes o modernismo alcançou outras regiões do país, trazendo autores nordestinos e sertanejos aos holofotes. Nos anos 60, em meio a um dos períodos mais turbulentos da nossa história, ele evoluiu se tornou mais colorido e se vestiu de tropicalismo.

O Modernismo é ainda hoje presente na arte e em vários aspectos da cultura brasileira e está presente até mesmo no Carnaval, que também se modernizou. Em 2003 surgiu na internet uma nova espécie de Carnaval. Um Carnaval Moderno, antenado aos novos tempos do computador e da internet, o Carnaval Virtual da LIESV, a Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais. E nesse Carnaval moderno e modernista que comemora seu vigésimo desfile em 2022 que em 2017 surgiu a Ases Imperial, nome dado em homenagem a escola de samba Ases do Ritmo, da cidade de Franca, interior de São Paulo. E nestes cinco anos a Ases se mostrou sempre ser uma escola de samba virtual com a cara da semana que mudou a arte brasileira 100 anos atrás. Por isso hoje faremos uma grande festa para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna, os vinte desfiles das LIESV e os cinco anos da Ases, pois o Modernismo é um Movimento Cultural, onde tudo começa e acaba em Carnaval.

SETORIZAÇÃO
Setor 01: Carnaval de Manuel Bandeira, do Brasil e do Modernismo
Setor 02: A semana que começou antes
Setor 03: A Semana mais importante da Arte Brasileira
Setor 04: A semana que não acabou
Setor 05: Tudo Acaba em Carnaval

Ideia Original: André Rangel e Theo Valter

Autor do enredo: Theo Valter Knetig