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Os sambas do Grupo Especial do RJ 2026 por Carlos Fonseca
As avaliações e notas referidas apresentam critérios distintos dos utilizados pelo júri oficial, em nada relacionados aos referidos desempenhos que as obras virão a ter no desfile' A GRAVAÇÃO – Cada vez mais abraçando o digital e
(definitivamente) mais longe da resistente comunidade de colecionadores da
mídia física, a LIESA diferenciou o lançamento do álbum oficial: as faixas
foram divulgadas individualmente, em formato de single, para depois reunir os
12 sambas no tradicional compilado – posteriormente, a Série Ouro seguiu o
mesmo formato de lançamento. Goste ou não é a realidade atual do mercado da
música, o que não quer dizer que foi uma ideia inteligente a se executar.
Falando sobre o conteúdo musical, o estilo de gravação segue o mesmo formato de
2025 com algumas alterações: mais autonomia às escolas nos arranjos, o fim do
revezamento do intérprete com o coral (e a consequente volta do canal de cacos
para o cantor), os desenhos de harmonia mais presentes a cada faixa e até a
volta gradual dos alusivos. Outra boa nova: a volta do famoso e nostálgico
“ôôô” do coral nas faixas de Mangueira e Niterói, por exemplo. Mas, se as
velhas novidades são bem-vindas, os velhos problemas continuam... o som das
baterias segue sobressaindo em relação às cordas, deixando a sonoridade abafada
em alguns momentos. Repito o que escrevi ano passado neste mesmíssimo espaço: a
proposta de um som mais limpo é muito válida, mas o resultado ideal ainda está
longe de se acertar. Em termos de safra, vejo uma leve melhora em relação à 2025, mantendo
o cenário crescente desde o carnaval passado. Abaixo de um samba fora-de-série
(Vila Isabel) e de outro muito bom (Mangueira) temos, pelo menos, seis obras de
boa qualidade, algumas delas um pouco mais (na qual eu chamo de “zona do 9.9”),
outras um pouquinho menos (na “zona do 9.8”, com as escolas de Niterói fazendo
as divisas dos pelotões – a Viradouro fechando o G6 da safra e a Acadêmicos
mais perto da parte de baixo). O próximo carnaval nos oferece uma trilha sonora
em que vale a audição de pelo menos dois terços. É uma safra que também marca a
volta do uso frequente de um recurso quase esquecido: as junções – são três,
maior número desde 2012. - NOTA DA GRAVAÇÃO: 9.7 1 – BEIJA-FLOR –
“Evoco a Baixada de Todos os Santos”. A presença de Laíla, o enredo campeão do carnaval passado, segue muito
forte em Nilópolis. Se o “gênio do ouvido perfeito” era um exímio articulador
de junções de samba-enredo, a escola continua seguindo seus passos: fez da
junção dos seus dois sambas finalistas um resultado positivo. A força do samba
sobre o Bembé do Mercado, considerado o maior candomblé de rua do mundo, está
nos três refrães (sobretudo o pré-bis “Atabaque ecoou, liberdade que retumba
/ Isso aqui vai virar macumba!” e o principal, que usa o efeito da
repetição de verso que deu certo em 2025, com o “Deixa girar que a rua virou
Bembé”) e em versos como “Êê... João de Obá, griô sagrado / Êê...
herança viva no mercado / Cantando, saudamos a nossa fé / As nações do
candomblé / Onde a paz e o respeito” na primeira; e “Yemanjá alodê no
mar (no mar) / É D'Oxum toda beleza do ibá / É reza no corpo, é dança na alma /
A rosa, a palma, o Omolucum...” na segunda (essa, por sinal, de uma ótima
melodia). Outros trechos que merecem destaque e que gosto bastante são o já
destacado refrão central “Põe erva pra defumar / Um ebó pra proteger /
Saraiéié Bokunan, Saraiéié!” e o início da segunda parte “O povo gira no
xirê, a celebrar... / A fé se espalha em cada canto, em cada olhar”. Escolhidos
como sucessores de Neguinho a partir deste ano, Jessica Martin e Nino do
Milênio se saem bem na missão, sendo soberanos na condução da faixa – tanto que
o coral está mais baixo em relação às faixas seguintes. Enfim, é mais um
daqueles sambas com o “padrão Beija-Flor” que a gente gosta e está acostumado. -
NOTA: 9.9 2 – GRANDE RIO – “Dobra o gonguê... A revolução já começou!”. Um samba que combinou
com a temática de crítica social do enredo sobre o Manguebeat – e a própria
gravação incorporou o estilo do movimento criado por Chico Science nos anos 90,
com uma construção pouco convencional (e repetindo o que foi feito no ano
passado, a bateria entra no primeiro refrão).
O momento de maior força do samba está na segunda estrofe: “Freire, ensine
um país analfabeto / Que não entendeu o manifesto / Da consciência social /
Chico! Manguebeat "tá" na rua / Caxias comprou a luta e transforma em
carnaval”. Há outros trechos de destaque, como o “Casa de gueto! Casa de
gueto! / Nossa voz que não se cala / Batuque sem medo por direito / É o toque
das alfaias / Eu também sou caranguejo / À beira do Igarapé” na primeira
estrofe e “A vida parecida com as águas / Não é doce como o rio / Nem
salgada feito o mar” do refrão central. Outra pincelada sobre a gravação: achei
Evandro Malandro um pouco mais comportado na interpretação – tanto que
substitui o grito de guerra pela leitura de um manifesto no início da faixa. -
NOTA: 9.9 3 – IMPERATRIZ – “A língua no ouvido de quem censurar”. Pra homenagear Ney Matogrosso, a Rainha de Ramos tentou repetir ipsis
litteris todos os efeitos da junção de 2024... e não deu certo. É um samba
burocrático, com uma letra (em primeira pessoa) presa nas citações às obras do cantor
aliada à uma melodia que empolga, mas tem transições difíceis em algumas partes.
Por exemplo: acredito que o trecho que vai do “Eu juro que é melhor se
entregar / Ao jeito felino provocador” até o refrão principal “Vem meu
amor, vamos viver a vida” poderia ser melhor resolvido – e isso não quer
dizer que a escola não tentou consertar ali. Pra não dizer que é tudo ruim: a
virada do refrão central para a segunda estrofe “Livre para ser inteiro /
Pois sou Homem com H! / E como sou... / O bicho, bandido, pecado e feitiço”
é um dos poucos momentos interessantes da obra. O cenário só não é de todo
desfavorável porque a Imperatriz conta com a dupla mais entrosada do carnaval
na atualidade, que atende por Pitty de Menezes e Mestre Lolo, o que é garantia
de bom rendimento da obra no desfile oficial – e acompanhado da canja do
homenageado “camaleônico” no início da faixa, a tabelinha, outra vez, deu show.
- NOTA: 9.6 4 – VIRADOURO –
“Sou eu mais um batuqueiro a pulsar por você”. A vermelha e branca de Niterói tem um samba que une qualidades e
emoção para uma homenagem de precedente inédito no carnaval – afinal, não é
todo dia que Ciça será mestre de bateria e enredo ao mesmo tempo. A letra
começa de forma lúdica desde o “Eu vi... a vida pulsar como fosse canção /
Milhões de compassos pra eternizar / Em cada batida do meu coração / O som que
reflete o seu batucar” até o “Contam no Largo do Estácio / O destino em
seu passo / Que fez, pouco a pouco, uma chama acender / Traz surdo, tarol e
repique pro mestre reger” - pra mim, o melhor momento da obra. A segunda estrofe,
mesmo tendo construção ousada, é mais descritiva, embora reacenda o samba a
partir da reverência feita ao mestre no “E hoje, aos teus pés, somos todos
um nesta avenida / Num furacão que nunca vai ter fim / Nossa história não
encontra despedida”. O refrão principal é um achado, sobretudo por versos
como “Se eu for morrer de amor, que seja no samba” e “Não esperamos a
saudade pra cantar”. Destaques pra direção musical da escola nos arranjos
(com a primeira passada sem bateria) e pra atuação de Wander Pires. Ambos estão
melhores a cada ano que passa. - NOTA: 9.8 5 - PORTELA – “O pampa é terra negra em sua essência”. Como ainda soa estranho ouvir um samba da Portela sem a voz do
Gilsinho. Difícil não se arrepiar com o “é tudo nosso!” inserido ao final da
faixa como homenagem póstuma – mais estranho ainda é se referir a ele nesse
sentido, já que sua precoce morte às vésperas da gravação pegou de surpresa
todo o mundo do carnaval. Difícil será ver a Sapucaí sem uma das maiores vozes
da nossa geração, que era a certeza de melhorar cada samba que interpretava –
como seria o caso deste. Sobre o samba em si: para um enredo com a mensagem
mais importante do ano, o resultado é abaixo do esperado. A letra até tem
passagens interessantes como no início “É Bará, É Bará… ôô! / Quem rege a
sua coroa, Bará? / É o rei de Sapaktá / Aláfia do destino no Ifá!”, o meio “Curandeiro,
feiticeiro / Batuqueiro precursor / Pôs a nata no gongá (ô, iaiá!)” e o
final “Portela... tu és o próprio trono de Zumbi / Do samba, a majestade em
cada ori / Yalorixá de todo axé”, mas não deixa de ser uma obra apenas
convencional e com uma melodia que remete a sambas anteriores da escola. O
refrão principal contém o “A Portela reunida carregada no dendê”,
mantido, em meio a críticas, sob a justificativa do uso do dendê nas oferendas
para Exu Bará, orixá que teve assentamento feito por Príncipe Custódio. Com a
missão de levar em frente o legado de Gilsinho, Zé Paulo Sierra (que defendeu a
obra nas eliminatórias) faz uma interpretação vibrante, impulsionado pela boa
atuação da Tabajara, agora comandada por Mestre Vitinho. A título de
curiosidade: por também defender a União de Maricá na Série Ouro, Zé será o
primeiro intérprete desde 1999 a gravar sambas no Especial e no Acesso numa
mesma temporada. - NOTA: 9.7 6 – MANGUEIRA –
“Salve o curandeiro, doutor da floresta”. Mestre Sacaca rendeu à Estação Primeira um samba de muita qualidade. Aliada
a uma melodia de muitas variações, a letra tem construção pouco comum, trazendo
como carro-chefe o duplo refrão “Çai erê, babalaô, Mestre Sacaca / Te invoco
do meio do mundo pra dentro da mata” que é irresistível. Outro ponto alto é
o refrão principal com a bela sacada do “Chamei o povo daqui, juntei o povo
de lá / Na Estação Primeira do Amapá”. O único senão é a alteração que
fizeram entre as eliminatórias e a divulgação da faixa do final da segunda
estrofe (“Encantaria de benzedeira que a Amazônia negra eternizou / Ya,
Benedita de Oliveira, mãe do morro de Mangueira / Abençoe o jeito tucuju”),
que ficou melodicamente estranha. Agora sozinho no microfone verde-e-rosa,
Dowglas Diniz tem uma condução de muita firmeza e talento na faixa – a cantora
amapaense Patricia Bastos interpreta a introdução, repetindo o expediente da
versão das eliminatórias. Foi o samba que mais dividiu opiniões desde a escolha.
A mim, ele agrada (apesar da mudança). - NOTA: 9.9 7 - SALGUEIRO – “A décima estrela brilha em Rosa Magalhães”. Para homenagear a eterna professora, filha da Revolução Salgueirense
dos anos 60, a Academia voltou a fazer algo que desde o esquecível Microcosmos
(2006) não fazia: uma junção de sambas. A base é a obra da parceria de Rafa
Hecht, enfim premiado com sua primeira vitória na escola após várias batidas na
trave, que foi unida ao refrão principal feito pelo time do multicampeão
Marcelo Motta. Por mais que a melodia siga aquele estilo dos anos 90 e a letra
não fuja das várias citações aos desfiles assinados pela carnavalesca, maior
vencedora do Sambódromo, a obra oferece momentos interessantes como a cabeça “Eu
viajei nos rococós da ilusão / Arte que me inspirou / Reencontrei, no mundo de
imaginação / Memórias que você criou” e o refrão central “Que ti-ti-ti é
esse pelo mundo a me levar? / Naveguei sem sair do meu lugar / Aportei no dia
22 de abril / À sombra de um Pau-Brasil” que traz um ar mais solto, na
contramão do principal “Ô lelê, eis a flor dos amanhãs”. Mas claro, nada
supera a força do pré-refrão “Mestra, você me fez amar a festa”, grande
trunfo e momento de maior emoção do samba. A julgar pela atuação na faixa, Igor
Sorriso parece mais à vontade e mais entrosado com a vermelho e branco. Dentro
das limitações, foi o melhor resultado que a escola podia alcançar. - NOTA: 9.8 8 – VILA ISABEL – “Tintas e ‘Prazeres’ pra você, Heitor”. Espetacular! Como é possível destacar um trecho específico quando todo
o conjunto da obra é bom de ponta a ponta? O que falar desse início “Sonhei Macumbembê,
sonho Samborembá / Macumba é Samba e o Samba é Macumba / Pode até fazer
quizumba, só não pode é separar”? E desse ápice “De todos os tons, a
Vila negra é / De todos os sons, a negra Vila é / De China e Ferreira, Mocambo,
Macacos e Pau da Bandeira” na segunda estrofe? E dos refrães? E desse “Ê,
Quilombo... é a Pedra do Sal / Arraigou em terreiro e quintal” da primeira?
Mais nada. É um samba-enredo “do Lundu e do Cateretê”. É um dos melhores
sambas da década – no século pode até soar exagero, pois existe ainda melhores.
Pode não ter um registro fonográfico à sua altura, mas nada, nada, apaga o seu
brilho. É a personificação de Vila Isabel e do Diniz-Bocão do velho testamento.
- NOTA: 10 9 – UNIDOS DA TIJUCA – “Esse é o nosso jeito de escrever”. Um samba que, acima de tudo, respeitou a linha dolente que o enredo
sobre Carolina de Jesus pedia. É uma obra que tem início, meio, fim e mensagem.
Ainda que o refrão principal “Muda essa história, Tijuca / Tira do meu verso
a força pra vencer” seja de uma força impressionante, o melhor momento da
obra é a cabeça da letra, do “Eu sou filha dessa dor / Que nasceu no
interior de uma saudade” até o bis “Dele herdei também a cruz”. Há,
também, outros trechos impactantes, como o refrão central (“Os olhos da fome
eram os meus / Justiça dos homens não é maior que a de Deus / Meu quarto foi
despejo de agonia / A palavra é arma contra a tirania”) e, sobretudo, o “Por
tantas Marias que viram seus filhos crucificados / Nas linhas da vida, verbo na
ferida, deixei meu legado / Meu país nasceu com nome de mulher / Sou a
liberdade, mãe do Canindé” que antecede ao refrão – vale um destaque a
bossa feita neste trecho na segunda passada. Estreante no Borel, Marquinho
Art’Samba faz uma condução correta na faixa. - NOTA: 9.9 10 – PARAÍSO DO TUIUTI –
“Ibarabô, agô lona olukumi”. Um
bom samba que ganhou um toque especial com a costumeira
interpretação de categoria do Pixulé. O
ápice da obra é o irresistível falso refrão
“Eleguá / É o dono do poder / Moenda não pode mais moer / Põe fogo na cana /
Eleguá / Tem mandinga e dendê / Hoje o couro vai comer / Nas barbas de Havana”.
Outra passagem interessante vem logo depois: “Ah! O ânimo de ser do baticum
/ Com a lâmina sagrada de Ogum / E a sina de quem ama o idefá / Ah! A rama do
Caribe se expandiu / No verde e amarelo do Brasil / Nas cordas do opelê e no
oponifá” – por sinal, acho a segunda estrofe melhor que a primeira. Na
contramão, a obra peca por algumas falhas pontuais, principalmente pelo “Iboru
Iboya Ibosheshe / Canta Tuiuti” ser entoado de forma atropelada. No
diferenciado lançamento adotado este ano, foi a primeira faixa a ser divulgada.
- NOTA: 9.8 11 – MOCIDADE – “Transo rock e samba pra sentir prazer”. Ainda que seja limitado e preso nas muitas citações à obra de Rita
Lee, é um samba que ficou bem agradável de ouvir, principalmente por ser
cantado no mesmo tom de “Erva Venenosa”, um dos clássicos da cantora – palmas à
direção musical da escola por esta perspicácia. A obra apresenta momentos
interessantes, como a cabeça “Um belo dia resolvi mudar / Cansei dessa gente
careta / Aos seus bons costumes, eu sinto informar / Formei outras ovelhas
negras” e o encerramento da segunda estrofe “Vem, seja Pagu, se entrega
/ Quem foge ao padrão vence a regra”, que tem uma quebra melódica bem
diferenciada. Sem falar dos refrães, sobretudo o principal “Mocidade êêêêê”,
que é um convite pro sacode. Um destaque especial à interpretação: 37 anos
depois, um Vianna volta a empunhar o microfone independente. Entoando o famoso
“alô meu povão de Padre Miguel”, Igor estreia no posto onde o pai, Ney, se
consagrou. E estreia muito bem. - NOTA: 9.7 12 – ACADÊMICOS DE NITERÓI – “Nosso sobrenome é Brasil da Silva”. É a boa surpresa da safra, ainda que a gravação tenha deixado bem
arrastado. Por mais que seja um samba-enredo panfletário (sem vergonha alguma
de assumir esse lado) e até longo, ele acerta em trazer Dona Lindu como
narradora da história – o bom início “Eu vi brilhar a estrela de um país /
No choro de Luiz, à luz de Garanhus / Lugar onde a pobreza e o pranto / Se
dividem para tantos / E a riqueza multiplica para alguns / Me via nos olhares
dos meus filhos / Assombrados e vazios com o peito em pedaços” deixa isso
claro na cara. Como era de se esperar, a obra cairia nos lugares comuns de
citar o filme Ainda Estou Aqui, responsável pelo primeiro Oscar do
cinema brasileiro, o legado dos governos (“É... tem filho de pobre virando
doutor / Comida na mesa do trabalhador”) e nas indiretas ao ex-presidente
Bolsonaro e aos condenados (assim como ele) pelos ataques golpistas de 8 de
janeiro de 2023 (“Sem mitos falsos, sem anistia”). Até mesmo o tarifaço
do Trump, um tema que até o carnaval pode ficar datado, foi citado. O refrão
principal que une “Vai Passar” de Chico Buarque ao famoso jingle eleitoral de
Lula (“Olê, olê, olê, olá / Vai passar nessa avenida mais um samba popular /
Olê, olê, olê, olá, Lula! Lula!”) vai pegar fácil no desfile, embora não
tenha curtido a repetição - que não bisava na versão originalmente divulgada. Voltando
ao Grupo Especial após um ano, Emerson Dias ganha a companhia de Teresa
Cristina (que assina o samba) na condução da faixa. Ao homenagear Lula em pleno
ano eleitoral, a estreante na elite, como toda pessoa jovem (pois a escola substituiu,
de forma polêmica, a extinta Acadêmicos do Sossego a partir de 2023),
incorporou um espírito idealista. - NOTA: 9.8 |
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