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Os sambas de 2007 - Acesso A
A GRAVAÇÃO DO CD - Seguindo uma fórmula que deu certo no ano passado, os sambas do Acesso são pela segunda vez lançados num álbum duplo, juntando os hinos dos Grupos A e B. O único porém que coloco é, evidentemente, a sua distribuição apenas nas quadras das escolas do Rio. Porque quem é de fora do Rio, como eu, tem que passar por aventuras para conseguir o CD. Por isso, meus agradecimentos à Antonio Marcio, que foi o encarregado de me enviar neste ano (assim, paro de dar facadas no meu parceiro Cláudio Carvalho, que me enviou nos últimos dois anos). Recomendo à AESCRJ e à equipe de Leonardo Bessa, produtor do álbum duplo, que nos próximos anos enviem os CD's para as quadras das escolas das demais capitais, como as de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, entre outras, disponibilizarem para o povo de fora do Rio. Está feita a sugestão! Sobre o CD, o estilo de gravação também se mantém o mesmo dos anos anteriores, com gravação ao vivo da quadra da União do Parque Curicica, deixando os sambas com mais cara de samba com relação ao CD do Grupo Especial. Convém ressaltar que neste ano, em matéria de cadência, os sambas estão melhores, não tão acelerados quanto em 2006 (sobretudo no CD do Grupo B, mas claro que aparecem algumas metralhadoras...). O cavaco também aparece como destaque, além das maravilhosas introduções com as baterias dando show (que falta que sinto no álbum do Especial). Quanto à safra dos sambas, ela se mostra nivelada em termos de qualidade, tanto no Grupo A como no Grupo B. Felicito ao Leonardo Bessa e sua equipe de produção pela manutenção do CD duplo dos Grupos A e B. Que continue assim nos próximos carnavais (e que adotem a minha idéia de distribuição nas quadras das escolas das outras capitais, para não dificultar mais a vida de quem mora fora do Rio de Janeiro). NOTA DA GRAVAÇÃO: 8,5 (Mestre Maciel). Novamente, os CDs do Grupo de Acesso A e B vêm juntos, em preço reduzido, o que é um fato excelente porque possibilita uma maior divulgação das escolas. A mídia negligencia, de forma criminosa, agremiações que são verdadeiros patrimônios da cultura brasileira. Apesar dos desfiles terem evoluído muito, só os veículos especializados nos desfiles das escolas do Rio dão a devida atenção ao desfile do acesso. Se os desfiles do Grupo Especial já se restringem a um grupo elitizado (e quando digo isso, não falo 'elite' em termos financeiros, mas o fato do interesse em carnaval durante o ano ser coisa de um grupo pequeno, muito menor do que o de 20 anos atrás), imagine o dos grupos de acesso! E são esses poucos abnegados que têm interesse nesse produto. É notável a evolução na qualidade da produção - se ainda está longe do ideal, já vemos uma maior preocupação em ressaltar a melodia dos sambas, com os violões e cavacos bem perceptíveis. Os vocais ainda estão num volume muito alto na mixagem, o que acaba dando um clima meio frio à gravação. O CD foi feito para tocar bem num micro system, mas num aparelho de melhor qualidade, a falta de uma sonoridade mais grave na bateria incomoda um pouco. Gostaria de que o andamento dos sambas fosse mais lento, principalmente no CD do Grupo A, mas o público específico desse CD gosta de algo mais próximo da velocidade das baterias nos desfiles. Com relação à safra, o Grupo A de 2007 evoluiu muito em relação à de 2006, com vários sambas de qualidade razoável (evidentemente, utilizando o paradigma do 'carnaval moderno') e refrões excepcionais. Já no Grupo B, o CD é menos divertido por ter menos reedições em relação a 2006, entretanto o nível dos sambas inéditos aumentou bastante. NOTA DA GRAVAÇÃO: 6,5 (João Marcos). 1 - CAPRICHOSOS - O samba da escola de Pilares não possui nenhum momento de explosão, mantendo assim o nível (fraco) dos últimos hinos da agremiação. Ainda assim, deve ser umas das favoritas para o Acesso ao Grupo Especial, com o samba não comprometendo muito o desfile. O destaque maior vão para a lembrança do alusivo "Tio Juca" ("deixa serenar ô ô ô/que eu te aqueço no calor do meu amor") e do swing da bateria no fim da faixa. A atuação de Clóvis Pê é correta. NOTA DO SAMBA: 8,4 (Mestre Maciel). Tentei fazer uma
paródia com o samba da escola de 1985 para tentar explicar o que
sinto quando escuto este samba. Eu tenho saudades da Caprichosos.
E por falar em saudade... a verdade é que a escola passa por um
momento esquisito - não sabe se mantém a imagem de
irreverência do passado ou se abraça o carnaval moderno. Se por
um lado, a escola quer ser alegre, por outro busca patrocínios
que acabam gerando enredos chatos e burocráticos. A Caprichosos
de antigamente iria detonar esses patrocínios, como detonou a
submissão do Brasil aos Estados Unidos, em 1986, e massacrou a
falsidade dos políticos, em 1987. A Caprichosos mais moderna,
que começou a mostrar a cara em 1998, não iria se preocupar em
ser alegrinha, mas em causar uma impressão forte, como nos
tempos em que Jackson Martins era a voz da escola. Na faixa de
2007, a coisa fica pelo meio do caminho. Isso acaba
transparecendo na faixa. O intérprete Clóvis Pê é muito bom
tecnicamente, e na pequena introdução dá um show; já no
samba, é atrapalhado pela esquizofrenia da escola - não sabe
muito bem que espírito dar à interpretação. Conduz com muita
leveza um samba que é praticamente todo feito para ser pesado,
com exceção do refrão que entra super alegre e, no meio, vai,
de forma desnecessária, para tom menor, recurso utilizado em
quase todos os sambas modernos, principalmente os das 'firma'. O
resultado é estranho. A letra é muito prejudicada pelo enredo
sem "gás". A bateria fecha a faixa com uma pequena
exibição que, particularmente, não me chamou muito à
atenção. O samba gera indiferença e abre mal o CD. NOTA DO SAMBA:
6,3 (João Marcos). Possui a nota abaixo das demais porque não achei bom, é mediano... Espero que a escola passe bem na avenida, mesmo sendo assistida por menos pessoas... NOTA DO SAMBA: 9,7 (André Zona Sul). Excelente samba. NOTA DO SAMBA: 10 (José Inácio - Zito). Depois do injusto rebaixamento sofrido no ano passado, a escola de Pilares continua passando por dificuldades, dessa vez por causa de trapalhadas cometidas pela sua diretoria. A Caprichosos está precisando de uma injeção de ânimo, porque ao contrário do que promete a letra do samba, não vem “com todo gás”. Na verdade, está longe disso. NOTA DO SAMBA: 9,2 (Cláudio Carvalho). Fizeram um samba parecido com os dos últimos anos, nada que pudesse fazê-los voltar ao Grupo Especial. Apesar da boa atuação de Clóvis Pê no CD, o samba ainda sim se mostrou fraco e longe dos sambas que fizeram história na Caprichosos, como "E por falar em saudade" de 1985, ou o de 1998, "Negra Origem, Negro Pelé, Negra Bené", que foram os melhores sambas da história da escola, na minha humilde opinião. NOTA DO SAMBA: 8,5 (Luiz Henrique). O segundo samba
mais fraco deste CD. A bateria no começo da faixa não
impressiona ninguém, a melhor parte é a introdução: "Deixa
serenar ôôô/ Que eu te aqueço no calor do meu amor".
O refrão principal na primeira passada (quando começa a ser
entoado) até anima, mas quando vira continuação, é muito
ruim. Em "O véu da noite se abriu/A corte sorriu ao se
ver iluminada" parece que o samba vai crescer, mera
ilusão. O refrão central é péssimo, muito grande, com apenas
uma rima, com o que dá a impressão que não tem rima. A segunda
parte consegue se salvar, mas prepara para um refrão excelente,
mas aí vem "aquele refrão". Um samba totalmente sem
explosão. NOTA
DO SAMBA: 7,5 (Vítor Ferreira). Clique aqui para ver a letra do
samba 2
- ROCINHA - Com um
belo samba, a Rocinha aparece como favorita para voltar ao Grupo
Especial. Possui melodia lírica, mas que acaba sendo abafada
pelo andamento rápido no qual o samba foi gravado. Boa
interpretação de Ronaldo Yllê. NOTA DO SAMBA: 9,4 (Mestre
Maciel). Extremamente feliz
o samba da escola. A obra combinou muito bem com a leveza da
interpretação de Ronaldo Ylê, que tem sua melhor
participação num CD de sambas enredo. O samba tem variações
melódicas lindas, uma letra poética e simples, sem frescura,
sem palavras difíceis - como os da Ponte no início dos anos 80.
Vários trechos chamam a atenção e ficam gravados na memória,
mesmo se você não tiver escutado o samba muitas vezes - "Eu
quero ver esse moleque aparecer, eu quero ver... olha lá o Erê
sorrindo!", por exemplo, é tão simples e tão bonito,
funciona tão bem e é tão inspirado... Os refrões são
excelentes, principalmente o de cabeça, que é um verdadeiro
achado, com uma variação melódica de cair o queixo. Se tivesse
encontrado uma alternativa um pouco mais sutil para abordar o
Dalai Lama na letra, seria um samba perfeito. É o melhor do
Grupo de Acesso A e o melhor do ano sem sombra de dúvidas. NOTA DO SAMBA:
9,8 (João Marcos). Zona Sul traz um
samba que é considerado bom, isso porque trata de um enredo
fácil, mas de grande força no Acesso A, o mundo infantil. Os
refrões são superiores ao restante, mas a Rocinha deverá fazer
bonito no desfile. NOTA DO SAMBA: 9,9 (André Zona Sul). Bom samba. NOTA DO SAMBA: 9 (José Inácio - Zito). Enredo sobre criança já se tornou lugar comum no carnaval. Principalmente tratando-se da Rocinha, que já falou sobre Walt Disney em 1997. O samba não é ruim, é até certinho, mas não tem nenhum momento empolgante. A escola, que já não tem muito canto, deve passar por problemas na avenida. NOTA DO SAMBA: 9 (Cláudio Carvalho). A Rocinha vem mais uma vez com um tema considerado "infantil", só que diferentemente de 1997 (a última vez que a Rocinha veio com um tema infantil, da minha recordação), esse é muito mais interessante. O samba é muito bonito, seguindo a linha do "felicidade não tem preço" de 2006, o qual marcou a rápida passagem da escola pelo Especial. A atuação de Ronaldo Yllê e da bateria Gueri-Gueri são destaques no CD, e no desfile também. Merecia uma posição melhor, até a volta ao grupo de elite do carnaval carioca. NOTA DO SAMBA: 9,4 (Luiz Henrique). O
melhor samba de 2007, nos três primeiros grupos (Especial, A e
B). O refrão é a única coisa que eu não gosto, mas não
estraga o samba. A primeira parte é maravilhosa, apesar de ser
entoada muita rapidamente. O refrão central também é muito
bom. A segunda parte tem o mesmo problema da primeira, é entoada
muito rapidamente. NOTA DO SAMBA:
9,5 (Vítor Ferreira). 3 - TRADIÇÃO - Pela terceira vez em quatro anos, a Tradição aposta numa reedição de enredo. Porém, de forma inédita, escolhe um próprio, que proporcionou a melhor colocação de todos os tempos da agremiação: um sexto lugar em 1994. O samba é animado, deverá causar impacto na Sapucaí, e deverá ser um dos trunfos da Tradição, que atualmente passa por dificuldades, de maneira ao presidente da escola, Nésio Nascimento, admitir que ela poderia nem entrar na Passarela em razão de dificuldades financeiras. Por esta razão coloco que, se a Tradição continuar no Grupo A, já estará de bom tamanho. Igor Vianna, filho do legendário Ney, não compromete na condução do samba no CD. NOTA DO SAMBA: 9,2 (Mestre Maciel). O samba mais
conhecido da escola foi a reedição da vez. A Tradição, apesar
da fama de desfiles trash, tem grandes sambas em sua história -
os melhores foram os da dupla João Nogueira e Paulo César
Pinheiro, nos final dos anos 80. Além destes, a escola teve
alguns excelentes, como o de 90 e o de 97. "Passarinho,
passarola" está um pouco abaixo destes. O refrão de
cabeça é uma pérola e se a escola tivesse muita torcida e mais
exposição na época, poderia ter tido o "Explode
Coração" do ano. Deve funcionar muito bem novamente. O
resto do samba não é tão feliz - a letra é longa demais,
apesar de algumas sacadas extremamente inteligentes. A melodia
tem boas variações até o refrão do meio, mas depois fica
genérica. É um bom samba e foi bem levado pelo intérprete da
escola. NOTA
DO SAMBA: 8,3 (João Marcos). Sempre esperei que
essa reedição fosse realizada, isso porque acho o samba ótimo
e fala muito bem do enredo, que são as coisas que voam! Apesar
da gravação ruim no CD, porque não devo tirar pontos por isso,
espero que funcione bem na Sapucaí na voz do Igor Vianna, assim
como neste ano, com o samba do Salgueiro. NOTA DO SAMBA:
9,9 (André Zona Sul). Samba muito bom. NOTA DO SAMBA: 9,5 (José Inácio - Zito). “Passarinho Passarola” é um antigo
sucesso da escola, fruto de uma época em que a esperança de
novos ares em Madureira localizava-se mais especificamente Outra reedição da escola de Campinho, dessa vez escolheram o melhor samba da sua história para reeditar. "Passarinho, Passarola" foi um sucesso, e se a escola fosse considerada "grande" na época, poderia ter almejado algo maior. Mas essa gravação ficou ruim, diferente da original, a atuação do intérprete Igor Vianna não me convenceu, e não é boa como a de Edimilton di Bem, que gravou o samba em 1994. A Tradição mostra mais uma vez a fase terrível que passa. NOTA DO SAMBA: 9 (Luiz Henrique). É
um samba bom, não tanto quanto dizem. A primeira parte é muito
boa, pra não dizer ótima, a quebrada nos versos: "Com
sua pena, profetizava-se o escritor/ Revolucionava com seus
projetos o pintor" é ótima. O refrão central é bom,
poderia ser melhor. Aí o samba desanda, a segunda parte é muito
ruim, praticamente sem rimas. Mas o refrão principal... consegue
ser pior, é muito repetitivo. Pra definir, é um bom samba até
o refrão central, depois... NOTA DO SAMBA: 8 (Vítor Ferreira). 4
- SANTA CRUZ - Mais
uma vez, a Santa Cruz vai desfilar com um samba de Fernando de
Lima e parceiros. O formato dos sambas da escola nos últimos
anos se assemelham bastante, com refrões que chamam atenção, e
as demais partes bem eficientes em termos de melodia. São sambas
animados, gostosos de ouvir, porém nenhuma antologia na
história do carnaval. Gostei do retorno de David do Pandeiro, um
intérprete que tem um certo carisma, que chegou a se acertar com
a Santa Cruz para ser intérprete da escola em 2005. Porém,
acabou sendo preterido pelo jovem Daniel Silva, que acabou
dispensado. David, que defendeu o samba nas eliminatórias,
acabou cativando a direção da agremiação. Destaque para o
refrão principal, um grande achado, onde a pausa no verso "tempo..
é Santa Cruz" deverá causar impacto. NOTA DO SAMBA:
9,1 (Mestre Maciel). David do Pandeiro
pode ser acusado de muita coisa, mas é um baita intérprete -
tanto que conseguiu tornar viciante um samba muito fraco. O
grande achado da obra de Fernando de Lima e cia. é o refrão de
cabeça - "Deus Cronos me responda quem te seduz /
Tempo... é Santa Cruz!". O efeito é maravilhoso,
próximo do "Pára... o mundo pára... o mundo pára pra
fantasia" do samba da Unidos da Tijuca. Ser mínimo e
simples é mais difícil do que complicar. O resto do samba,
entretanto, tem uma letra típica dos sambas de escritório,
aquele resumo de sinopse sem muita graça. E para terminar,
segunda parte em menor, para não fugir da fórmula. É superior
ao fraquíssimo samba de 2006, mas ainda não é o que a Santa
Cruz merece. NOTA
DO SAMBA: 7,5 (João Marcos). Um samba que sabe
ser animado e bom ao mesmo tempo, com direito a parada no refrão
principal. Fala muito bem do ótimo enredo (o melhor do grupo) e
possui uma letra ótima. Esse samba ficará na memória de
vários torcedores e simpatizantes! NOTA DO SAMBA: 10 (André Zona
Sul). O samba é fraco. NOTA DO SAMBA: 8,5 (José Inácio - Zito). Samba de letra curtinha e melodia marcheada. O cacófato “quanto tempo o tempo tem” é imperdoável. O refrão do meio, por conter uma ligeira pausa, se assemelha ao da Unidos da Tijuca. O destaque da faixa é o retorno de Davi do Pandeiro, o “Edmundo do samba” aos holofotes, ainda que seja no Grupo A. Ele só não precisava dizer que a bateria da ESCOLA é nota 1000. NOTA DO SAMBA: 8,6 (Cláudio Carvalho). Grata surpresa o samba da escola esse ano, enredo bem construído e samba muito bem feito, interpretado por David do Pandeiro. Só uma coisa não me agradou no samba, o refrão principal com aquele grito de "tempo!" foi infeliz, mas não tirou a beleza do samba. NOTA DO SAMBA: 9,7 (Luiz Henrique). É
um samba muito bom. O refrão principal é muito bom, apesar de
ser "agressivo". A primeira parte é boa, mas serve
apenas para preparar o refrão, que é muito bom, apesar de que
os últimos versos são entoados muito rapidamente. A segunda
parte é maravilhosa, uma construção melódica muito boa, só
não gosto muito da parte que prepara para o refrão: "Quero
mais ser feliz, bem feliz" que tem que ser gritado. É
um ótimo samba no auge deste CD (Rocinha, Tradição, Santa Cruz
e Arranco).
NOTA DO SAMBA: 9 (Vítor Ferreira). 5
- ARRANCO - Pela
segunda vez consecutiva, a simpática agremiação do Engenho de
Dentro desfilará com o melhor samba do Acesso A, ainda que sua
qualidade acabe nivelada com os sambas da Rocinha, da Império da
Tijuca, do Cubango e da Renascer (no ano passado, estava muito na
frente, até dos clássicos levados pela Estácio e pela
Tradição). A letra é muito bem feita, bastante poética, e sua
melodia não deve nada à sua beleza. A cadência está rápida
no CD, porém mais adequada com relação ao samba da Rocinha.
Ciganerey tem uma excelente interpretação, a melhor do CD do
Acesso A. NOTA
DO SAMBA: 9,5 (Mestre Maciel). Uma das escolas que mais aposta na qualidade do samba vem, novamente, com um samba candidatíssimo ao Estandarte de Ouro de melhor samba do acesso. A idéia de apostar na ala de compositores da escola está na cara com a proposta de um enredo que convida a se elaborar uma letra poética. E é o que se vê - como Ciganerey grita, o Arranco "tirou onda" neste aspecto. Pena que a melodia não consegue estar no mesmo nível - é correta, bem encaixada, mas falta um momento realmente memorável, que ressalte a qualidade da letra, principalmente no refrão do meio, que era para ser uma explosão, mas mostra-se contido. A primeira parte entra fortíssima, mas perde o pique a partir do verso "desenha no arranjo a consciência". A segunda parte, em termos de melodia, é burocrática. Destaque para a citação à obra "As Quatro Estações" de Vivaldi na introdução da faixa. É um grande samba, mas está abaixo do nível do samba de 2006 da escola. NOTA DO SAMBA: 9 (João Marcos). Pela
terceira vez seguida o Arranco tem o melhor samba de seu grupo,
em 2005 no Acesso B e em 2006 e 2007 no Acesso A!!! Uma
belíssima letra que conta o ótimo enredo de uma maneira muito
bonita!
NOTA DO SAMBA: 10 (André Zona Sul). Excelente samba. NOTA DO SAMBA: 10 (José Inácio - Zito). Mais uma vez, a escola do Engenho de Dentro vem com um dos melhores sambas do Grupo. Tanto a letra como a melodia são de um lirismo sem par no CD. A primeira, bastante rebuscada, e a segunda, pra frente, embalada pela bateria, prometem fazer sucesso no desfile. É uma pena que o Arranco não tenha condições financeiras para fazer um bom desfile, caso contrário, viria pra brigar. NOTA DO SAMBA: 9,8 (Cláudio Carvalho). Como meu pai, minha avó e minha tia dizem (todos fãs de carnaval): "Ciganerey é intérprete de Grupo Especial!". Maravilhoso o samba, e maravilhosa a voz de Ciganerey, aplausos para a escola, compositores e puxador, um dos melhores sambas desse ano do Acesso. NOTA DO SAMBA: 10 (Luiz Henrique). No
começo eu o tinha como o melhor de CD, mas o da Rocinha o
passou. É um ótimo samba. O refrão principal é muito bom. A
primeira parte é ótima, prepara esplendidamente para o refrão,
que por sua vez, poderia ser melhor, deveria ter uma enorme
explosão, mas não tem tanta quanto precisaria ter. A segunda
parte também é muito boa, mas "passáros e
borboletas" são entoados muito rapidamente, atropelando a
letra. Coisa que também acontece com o último verso, de forma
mais contida. Fecha muito bem o auge deste CD. NOTA DO SAMBA: 9
(Vítor Ferreira). 6
- UNIÃO DA ILHA -
O samba-enredo da agremiação insulana tem como principal
característica a animação, o alto astral, elementos bem comuns
na escola. O canto é fácil, deverá proporcionar à União,
como sempre favorita ao Acesso, um belo desfile. Ito Melodia
terá uma excelente companhia na condução do samba na Sapucaí:
o legendário Sobrinho (ex-Unidos da Tijuca e Mangueira) e o
experiente Jorge Tropical (ex-Vila). Garantia de nota dez na
harmonia! NOTA
DO SAMBA: 9 (Mestre Maciel). Numa disputa de
nível baixíssimo, onde abundaram sambas 'trash', a escola
resolver apostar num samba burocrático, sem nenhuma
inspiração, mas que possui compositores consagrados na escola.
O refrão de cabeça lembra o do samba de 2006. O do meio tenta
passar animação, porém soa muito forçado. A letra é um
resuminho de sinopse sem graça. É um samba muito fraco, mas a
Ilha no Acesso, é como a Mangueira - atrás dela só não vai
quem já morreu. Como vem sofrendo seguidas injustiças nas
apurações, é muito provável que este seja o ano da escola -
principalmente porque está apostando num time de carnavalescos
de respeito. Entretanto, este é um dos piores sambas da
história da escola. NOTA DO SAMBA: 7 (João Marcos). Outro belo samba,
mas não me atrai tanto quanto o restante. É opinião minha. É
uma bela letra, mas não lembra os alemães, será que eu não
sei direito ou a cerveja começou em Blumenau e foi à Alemanha?
Mesmo assim, espero que o samba da escola empolgue e faça do
desejo da Ilha do Governador de retornar ao Especial virar
realidade! NOTA
DO SAMBA: 9,9 (André Zona Sul). O samba é fraco. NOTA DO SAMBA: 8,5 (José Inácio - Zito). O enredo sobre a história da cerveja lembra o do
Império Serrano, de Não chega nem perto dos grandes sambas da Ilha, porém, não é ruim, é fraco. O melhor samba dos últimos anos da Ilha, o de 2005, é muito melhor que esse, porém, ainda assim, o Ito conseguiu levantar um pouco esse samba-enredo. NOTA DO SAMBA: 8,8 (Luiz Henrique). Não
simpatizo muito com esse samba. O samba é muito alegre e seu
puxador deixa a desejar (apesar d'eu gostar dele em 96 e 97). O
refrão principal é bom, apenas. A primeira parte não me
agrada, mas é a melhor do samba. O refrão central é muito
ruim, cheio de gírias. A segunda parte até que não é tão
ruim. É o único samba que ainda não sei cantá-lo sem errar a
letra, junto com o da São Clemente. Um samba para quebrar a
seqüencia de sambas bons. NOTA DO SAMBA: 8 (Vítor Ferreira). 7
- SÃO CLEMENTE - O
mais fraco do samba do Acesso A. De letra simplória e melodia
quase toda reta, a agremiação da Zona Sul irá para a Sapucaí
com um samba-enredo sem nenhuma explosão. Tanto que o sempre
animado Leonardo Bessa, cantor da escola e também produtor do
álbum duplo do Acesso, acaba preso numa interpretação
burocrática. Outra: "Do hip hop ao axé"? Sei
lá, não pegou muito bem. E o início do refrão central "Sou
índio, sou negro, sou filho da terra/meu canto de guerra é
contra a opressão..." é idêntico ao do samba da
Inocentes da Baixada de 2003 ("Sou negro, sou índio,
sou filho da terra/a luz do saber que diz não a guerra...").
NOTA
DO SAMBA: 8,2 (Mestre Maciel). Quando Leonardo
Bessa anuncia uma São Clemente "irreverente e sem
preconceito", não acredite. O samba não é nem um pouco
irreverente. É um samba sério, com um tom indignado, esquisito.
A letra passa um sentimento de complexo de inferioridade que o
enredo parecia querer chutar para o lado. Chega até a ser
agressiva - "sou um vencedor, pouco me importa se você
não acredita" - excluindo do enredo quem está
escutando o samba. Isto é estranho, uma vez que buscar uma forma
de identificação com o público seria o ideal para este tema. O
refrão do meio é bom, mas o resto do samba passa em branco.
Fraco. NOTA
DO SAMBA: 6,8 (João Marcos). Mesmo na penúltima
colocação em relação às minhas notas para os sambas do
Acesso A, o samba da São Clemente é o mais animado e, com
certeza empolgará a Sapucaí, mas espero também que não
atrapalhe o julgamento da escola. NOTA DO SAMBA: 9,8 (André Zona
Sul). Bom samba. NOTA DO SAMBA: 9 (José Inácio - Zito). “Sou índio sou negro, sou filho da
terra”, me lembra Inocentes 2003. Apesar do enredo
politicamente correto e bem engajado, a letra é pobre e cheia de
lugares comuns. A melodia, por sua vez, não empolga. NOTA DO SAMBA: 8,9 (Cláudio Carvalho) Um dos piores da escola, e ainda conseguiu a sua vaguinha no especial pelo grande desfile, mas não me convenceu. Leonardo Bessa como sempre, simples e efetivo. NOTA DO SAMBA: 8 (Luiz Henrique). Taí o pior samba do CD, as colocações das escolas na apuração parecem justamente com a de pior samba (1º São Clemente, 2º Caprichosos... Aí quebra na Santa Cruz, mas a União da Ilha vem em quarto, mas na verdade é terceira). O refrão principal é ruim, enjoativo, e não caiu muito bem. A primeira parte é sem comentários, péssima. O refrão central é o único que se salva, mas dizem que é muito parecido com outro samba aí. A segunda parte é do mesmo nível da segunda. Não consigo ouvir mais esse samba, de tão ruim que ele é. NOTA DO SAMBA: 7 (Vítor Ferreira). Clique aqui para ver a letra do samba 8
- IMPÉRIO DA TIJUCA
- A agremiação do Morro da Formiga volta ao Acesso A depois de
cinco anos com um belíssimo samba, aliado a um enredo que
deverá ser considerado o melhor do Grupo: São Jorge. Douglas
tem uma interpretação correta a um samba lírico, com trechos
emocionantes, que será um ingrediente fundamental para que a
escola permaneça no Grupo A (não podemos negar que este é o
principal objetivo). A única ressalva que faço neste samba,
feito por apenas um compositor (Bola), é a citação do
Corinthians na letra. Tudo bem, tem tudo a ver com São Jorge.
Mas embora o Timão faça parte do enredo, me parece um pouco
apelativo constar na letra do samba. Não interpretem como um
preconceito por minha parte para com os corintianos, pois teria
esta ressalva se qualquer time fosse citado (até mesmo o meu
Internacional, o mais novo campeão mundial interclubes). NOTA DO SAMBA:
9,4 (Mestre Maciel). O samba do
Imperinho é muito prejudicado na gravação pelo intérprete,
que tem um tom de voz muito esquisito, frágil e irritante. Tem
qualidades, apesar de ser pesado demais. O enredo pedia uma letra
que apelasse mais ao emocional, mas o que se vê é uma
preocupação com uma letra mais técnica, que abordasse de forma
explicada o enredo. O resultado é mediano. O melhor do samba é
o refrão de cabeça, que é muito forte e tem um certo impacto
por ser pesadíssimo. NOTA DO SAMBA: 8,1 (João Marcos). Finalmente de volta
ao Acesso A, traz um bom samba que exalta muito bem o enredo da
escola que, junto ao da Santa Cruz, leva o título de melhor
enredo, até agora não sei qual é o melhor. NOTA DO SAMBA: 10
(André Zona Sul). Bom samba. NOTA DO SAMBA: 9 (José Inácio - Zito). Esse talvez seja o melhor samba do disco. O toque de clarins no início da faixa, seguido pelo coro “Viva São Jorge!”, foi uma sacada muito inteligente dos produtores. Em tempos de “firmas”, laranjas, “comprositores” e afins, dá gosto ver um belo samba composto por apenas uma pessoa. Bola repete, dessa maneira, o feito de sambistas como Jorge Melodia e Azeitona, cuja foto encontra-se na contracapa do LP de 1981. Parabéns, Impérinho! Em tempo: dizem que o samba está fazendo sucesso dentre os corinthianos, uma vez que o clube é citado na letra. Alguns estariam até dispostos a desfilar na escola. Fico pensando em como seria engraçado vê-los se acabando numa escola alviverde... NOTA DO SAMBA: 9,7 (Cláudio Carvalho). Não tem como descrever esse samba em palavras, o tema é mais que perfeito, e demorou para as escolas fazerem temas como esse. E a Império conseguiu fazer um dos melhores sambas do Acesso. NOTA DO SAMBA: 10 (Luiz Henrique). É
um bom samba. Não gosto muito do Douglas, mas ele não consegue
estragar o samba. O refrão principal é o mais pesado do Grupo
A, mas é muito bom. A primeira parte é muito boa. O refrão
central é muito diferente, não tem ritmo de samba, parece até
aquelas músicas espanholas. A segunda parte é muito boa, mas a
parte do Corinthians não pega muito bem, já que muitos clubes
têm São Jorge como padroeiro. Porque só tocar no Corinthians? NOTA DO SAMBA:
8,5 (Vítor Ferreira). 9 - CUBANGO - E Paracambi deu samba. Para quem ficou cético quanto ao tema definido pela escola, depois da possibilidade de sambas clássicos como Afoxé (1979) e Fruto do Amor Proibido (1981) serem reeditados, acabou por torcer o nariz. Mais uma vez, a agremiação de Niterói virá com um belo samba, com um bom refrão principal e um primoroso refrão central em termos melódicos, sem dúvida o melhor do Grupo A. Os dois versos que o antecedem também possuem extraordinária melodia, causando assim a explosão do belíssimo refrão "e nesse vai-e-vem, de lá pra cá...". Ainda sobre melodia, ela se atrapalha um pouco no fim da segunda parte (menos mau que a desnecessária pausa da época das eliminatórias foi abolida), mas nada que comprometa mais uma bela obra do Cubango, de sublime interpretação de Tiãozinho Cruz. Para mim, o melhor registro fonográfico de smaba-enredo na década até agora. NOTA DO SAMBA: 9,4 (Mestre Maciel). É um samba que tem uma bela melodia, bastante elaborada, com variações complexas. Lembra um pouco os sambas da Beija-Flor. O refrão do meio é ótimo e quase consegue o que nenhum outro samba neste estilo, inclusive o da Beija Flor, conseguiu para 2007 - passar emoção. Entretanto, acaba se resolvendo prematuramente, gerando um anticlímax, que, por incrível que pareça, faz crescer a entrada da segunda parte, que possui uma belíssima variação melódica. A letra é descritiva e razoavelmente bem feita, apesar de pouco criativa. O verso o "bravo... desbrava" é extremamente inteligente. Já a repetição da palavra "industrial", usada no refrão e logo no início da segunda parte acaba não dando um bom efeito sonoro, apesar de ter sido utilizada para apresentar contextos distintos. O refrão principal pode funcionar, mas está abaixo do nível do resto do samba, sendo um pouco burocrático. É um samba superior ao de 2006 e um dos mais belos momentos do CD de 2007. É o que o samba da Grande Rio queria ser e não conseguiu. Excelente a interpretação de Tiãozinho Cruz. NOTA DO SAMBA: 9,1 (João Marcos). O
refrão do meio é o melhor do samba, mas o restante pode ser
considerado bom, consegue retratar bem o difícil enredo sem
errar na letra. Apesar da oitava colocação entre as notas que
dei para os sambas do Grupo A, é outro que gosto no CD. NOTA DO SAMBA:
9,8 (André Zona Sul). Bom samba. NOTA DO SAMBA: 9 (José Inácio - Zito). Samba estilo anos 80. Tanto a letra como a melodia nos remetem à década, o que é raro hoje em dia, quando somos obrigados a conviver com verdadeiras marcha-enredos. A escola iria reeditar, mas optou por falar sobre o município de Paracambi, e promete não fazer feio. Senti falta apenas de um enfoque na questão da loucura, uma vez que na cidade localizam–se as clínicas Dr. Eiras e Cascata, e o tratamento a doentes mentais faz parte do cotidiano do lugar. NOTA DO SAMBA: 9,3 (Cláudio Carvalho). Lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, e não tem conversa: o samba mais lindo do Acesso, e Tiãozinho Cruz mais uma vez dando show. Esse samba não é 10, é 1000. Na minha humilde opinião, o melhor samba de 2007 no Brasil. NOTA DO SAMBA: 10 (Luiz Henrique). Um
dos melhores do ano. A verde-e-branco veio muito bem de samba,
apesar da péssima colocação. A primeira parte é ótima, a
quebrada nos dois últimos versos é excelente, o que dá mais
força para o refrão central, que é mais um bis do que refrão,
mais que é muito bom. A segunda parte também é ótima, o que
tira um pouco a beleza são os três últimos versos, que são
entoados de maneira muito rápida. O refrão principal é
excelente, só acho que não precisava de tanto tempo de espera. NOTA DO SAMBA: 9
(Vitor Ferreira). 10
- RENASCER DE JACAREPAGUÁ - A Renascer cada vez mais procura se firmar como
nova força no carnaval carioca. Em seu terceiro ano consecutivo
no Segundo Grupo, a escola vem anualmente melhorando suas
colocações e também a qualidade de seus sambas. Pela segunda
vez consecutiva com um samba de Cláudio Russo, a escola de
Jacarepaguá trará mais uma bela obra no Grupo A, com a melodia
em tom menor, dois refrões de explosão, aliadas a uma boa
interpretação de Rogerinho (que, assim como Neguinho da
Beija-Flor, anda sendo criticado por ter cantado o samba num tom
mais baixo com relação à Bruno Ribas, que o defendeu nas
eliminatórias, além de ajudar a consagrar também o atual
samba-enredo da Beija-Flor). NOTA DO SAMBA:
9,4 (Mestre Maciel). O que acusam Neguinho de ter feito com o samba da Beija-Flor, na verdade quem fez foi o Rogerinho com o samba da Renascer. O excelente samba de Cláudio Russo e cia. passa seco, num tom muito mais baixo do que deveria. Na gravação, apenas o refrão do meio se sobressai. Quem ouviu a versão das eliminatórias, sente a diferença. Gosto muito da voz de Rogerinho, mas dessa vez faltou até mesmo a emoção que ele sempre esbanjou nas suas interpretações. A letra é muito boa e o samba é tecnicamente excelente, mas confesso que me decepcionei com a versão do CD. NOTA DO SAMBA: 8,9 (João Marcos). Mais um samba
perfeito dessa escola, todos que eu conheço (desde 2003) são
bons! Sem falar do Rogerinho que faz do samba algo
extraordinário do início ao fim, quando canta
"Renascer", é um dos melhores sambas para 2007. NOTA DO SAMBA: 10
(André Zona Sul). Samba muito bom. NOTA DO SAMBA: 9,5 (José Inácio - Zito). Jacarepaguá não dá samba. Vide Tradição 99, e agora, Renascer 2007. Não que a história desse verdadeiro “bairro–cidade” seja feia, mas tal como os compositores da escola de Campinho, a turma composta por Cláudio Russo e cia não conseguiu fazer um samba que empolgue. A letra traz uma discrepância de tamanho entre a primeira e a segunda parte, e a melodia dá uma caída quando chega lá. NOTA DO SAMBA: 8,6 (Cláudio Carvalho). Samba fraco, apesar de ser fã de Rogerinho desde "olhos da noite" da Portela em 1998. Não convence. NOTA DO SAMBA: 9 (Luiz Henrique). É
um ótimo samba, fecha muito bem o CD. O refrão principal é
bom, mas é muito pesado. A primeira parte é muito boa, a melhor
parte deste samba. O refrão central na minha opinião é muito
ruim, é muito arrastado. A segunda parte é muito boa, um pouco
inferior à segunda. No resumo, é um bom samba. NOTA DO SAMBA:
8,5 (Vítor Ferreira). |
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