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VILA ISABEL - 2020 Enredo: Gigante pela própria Natureza: Jaçanã e um Índio chamado BrasilAutores: Cláudio Russo, Chico Alves e Julio Alves Sou eu! Índio filho da mata Dono do ouro e da prata que a terra mãe produziu Sou eu! Mais um Silva pau de arara Sou barro marajoara, me chamo Brasil Aquele que desperta a Cunhatã Pra ouvir Jaçanã sussurrar ao destino O curumim, o piá e o mano (bis) Que o vento Minuano também chama de menino Do Tapajós, desemboquei no velho Chico Da negra Xica, solo rico das Gerais E desaguei em fevereiro No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais Ô viola! A sina de Preto Velho É luta de quilombola, é pranto, é caridade (bis) Ô fandango! Candango não perde a fé Carrega filho e mulher pra erguer nova cidade Quando a cacimba esvazia, seca a água da moringa Sertanejo em romaria é mais forte que mandinga Assim nasceu a flor do cerrado Quando um cacique inspirado Olhou pro futuro e mandou construir Brasília, joia rara prometida Que Nossa Senhora de Aparecida Estenda seu manto pro povo seguir Sou da Vila não tem jeito, fazer samba é meu papel Fiz do chão do Boulevard meu céu (bis) "Paira no ar" o azul da beleza Gigante pela própria natureza |
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