Vaguinho é cria
da Tijuca. Esteve no Salgueiro, mas foi moldado nas rodas de samba e na
quadra da Unidos da Tijuca. Começou como compositor e logo em
seguida passou a ser cantor de apoio no carro de som da escola do Morro
do Borel. Cantou junto com Nego de 1986 até 1992 na Unidos da
Tijuca, sendo intérprete oficial em 93, com o samba “Dança
Brasil”, e voltando a ser apoio no ano seguinte. Em 94 e 95,
foi o intérprete principal da São Clemente.
A partir daí, no auge da carreira, Vaguinho trocou a
Sapucaí pelo Anhembi. Sua jornada paulista começou em
1995, na Unidos do Peruche. Nos dois anos seguintes, o cantor conduziu
a Mocidade Alegre. Logo após o desfile de 97, Vaguinho anunciou
sua despedida da folia devido à sua conversão à
religião evangélica. Entretanto, o apelo do carnaval foi
mais forte e em 1999, o intérprete estava de volta ao
sambódromo paulistano, desta vez, puxando o samba da
Acadêmicos do Tucuruvi.
Vaguinho chegou a gravar o samba de 2000 da Mocidade Alegre
no CD oficial, mas foi substituído para o desfile por Daniel
Colete (até hoje intérprete da escola do Limão) e
Clóvis Pê (que permanecera até o ano seguinte na
escola). Após uma ausência de dois anos, Vaguinho retornou
aos desfiles em 2002, estreando na Leandro de Itaquera. A partir de
2003, acumula o cargo de intérprete na Leandro de Itaquera e na
emergente Mancha Verde, permanecendo em ambas até 2004.
Para
2005, Vaguinho teve que optar por desfilar em apenas uma das escolas,
já que ambas disputam o carnaval no mesmo grupo. No desfile de
2006, o cantor cantou apenas na Mancha Verde. Em 2007, defendeu a
Vai-Vai, mas voltou para a Mancha Verde no carnaval seguinte, onde
ficou até 2011. Desde 2012, defende a Acadêmicos de
Tatuapé. Também foi apoio de de Edmilton de Bem no
Alegria da
Zona Sul, no Grupo B do Rio, em 2012. Em 2014 e 2015, dividiu o
microfone oficial da Tatuapé com Wander Pires. Defendeu a
Estrela do Terceiro Milênio de 2017 a 2019. Em 2022, defendeu a
Uirapuru da Mooca. Desde 2024, é o cantor oficial da Torcida
Jovem.
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Início:
Salgueiro e Unidos da Tijuca
Primeiro ano como
intérprete oficial: 1993 (Unidos da Tijuca)
1986 a 1992 – Unidos
da Tijuca (apoio de Nego)
1993 –
intérprete principal da Unidos da Tijuca
1994 – Unidos da
Tijuca (apoio de Carlinhos de Pilares)
1992 e 1993 – apoio na
São Clemente (apoio de Sidney Moreno e Quinho)
1994 e 1995 –
intérprete oficial da São Clemente
1995 – Peruche (SP)
1996 e 1997 – Mocidade
Alegre (SP) - Vaguinho não gravou o samba da escola
no CD oficial em 1996, mas o cantou na avenida
1998 e 1999 – Tucuruvi
(SP) - Vaguinho, em 1998, não gravou o samba da Tucuruvi no
CD, mas o cantou no desfile. Em contrapartida, gravou o samba da
Mocidade Alegre em 2000 no CD, as foi substituído antes do
desfile.
2002 a 2004 – Leandro
de Itaquera
2002 a 2006 – Mancha
Verde (em 2002, não gravou no CD, mas cantou no
desfile)
2007 - Vai-Vai
2008 a 2011 - Mancha Verde
2012 a 2015 - Acadêmicos de
Tatuapé (em 2014 e 2015, ao lado de Wander Pires)
2012 - Alegria da Zona Sul (apoio de
Edmilton di Bem)
2017 a 2019 - Estrela do Terceiro Milênio (em 2019, ao lado de Serginho do Porto)
2022 - Uirapuru da Mooca
Desde 2024 - Torcida Jovem
GRITO DE GUERRA:
O couro vai comer, o bicho vai pegar! Vai começar a festa! Sacode, explooooode, povão!
CACOS DE EMPOLGAÇÃO: “bateria nota mil”;
“alô, meu carnavalesco”; “gira, baiana”;
“e aí, gente!”; “segura, harmonia”;
“minha velha guarda querida”; “vâmu
lá...vâmu lá...vâmu lá, minha
escola”; “ih, meu povo!”; “vem comigo... vem
comigo, meu povo”; “que é que tem?”
SAMBAS DE SUA AUTORIA: “Templo do absurdo – Bar Brasil” (Unidos
da Tijuca/88, com Beto do Pandeiro, Carlos do Pagode, Ivar Silva,
Monteiro e Nego); “De Portugal à Bienal no país do
carnaval” (Unidos da Tijuca/89, com Beto do Pandeiro, Gilmar L.
Silva, Nego e Vicente das Neves); “E o Borel descobriu... navegar
foi preciso” (Unidos da Tijuca/90, com Azeitona, Beto do
Pandeiro, Ditão, Gilmar L. Silva, Ivan Bombeiro, Nego e Vicente
das Neves); “O que é, o que é... que não
é, mas será?” (São Clemente/95, com
Cláudio Filé, Helinho 107 e Leonardo Alegria);
“Domingo é dia de Quinta” (Mocidade Unida de
Jacarepaguá/95, com Beto do Pandeiro, Gilmar L. Silva e Vicente
das Neves); “A saga italiana em terra paulistana” (Mancha
Verde/2004, com Ademir, Celso, Divino, Duda, Jaú, Lelé,
Levi Sintonia, Marcos, Marquinhos, Pindaia, Thiago, Tucuruvi da Mancha,
Turko e Victor); "Bem-aventurados sejam os perseguidos por causa da
justiça dos homens... pois é deles o Reino dos
Céus" (Mancha Verde/2006, com Douglinhas e Jaú) e "Pelas
Estradas da Vida, Sonhos e Aventuras de um Herói Brasileiro"
(Rosas de Ouro/2018, com Aquiles da Vila, Guiga Oliveira, Fabiano
Sorriso, JC Castilho, Marcus Boldrini, Salgado Luz, Rafa Crepaldi,
Rapha SP).
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