ACADÊMICOS DO SOSSEGO
ACADÊMICOS DO SOSSEGO

FUNDAÇÃO |
10/11/1969 |
CORES |
Azul
e Branco |
QUADRA |
Av. Rui Barbosa, 264
Niterói
Telefone: 2625-4476
Fax: 2625-4476 |
BARRACÃO |
Av. Rodrigues Alves, 777
Fundos
Santo Cristo |
RESULTADOS - SAMBAS-ENREDO
HISTÓRICO
A escola do bairro
Pendotiba em Niterói foi fundada em 10 de novembro de 1969, por
Odir de Oliveira Costa e Cesar de Melo Loureiro (já falecido).
Inicialmente suas cores eram verde
e vermelho, mas já no ano seguinte, quando desfilou pela
primeira vez, ainda como Bloco Carnavalesco, num enredo em que
homenageava Ari Barroso, passa a adotar as cores vermelho e amarelo. Em
1978, muda novamente suas cores para os atuais azul e branco, e
conquista o campeonato de Blocos em Niterói.
A "Sossego" ainda era escola de
2° grupo quando Cubango e Viradouro disputavam o Carnaval de
Niterói. Chegou a concorrer com as duas em 1982, direito
adquirido ao ganhar em 1981 o 2° grupo, mas não fez um bom
desfile e acabou novamente rebaixada. Mas em 1985, mesmo ano em que
Cubango e Viradouro deixam de desfilar na cidade, volta a elite do
Carnaval Niteroiense depois de ter conquistado o título do 2o.
grupo em 1984.
Em 1986, ganha seu primeiro
campeonato no 1° grupo e a partir daí torna-se a grande
força do Carnaval de Niterói.
Em 1995, com o fim dos desfiles em
Niterói, atravessa a Baia, e no ano seguinte estreou no Carnaval
carioca com o enredo "E o cinema virou samba, tem pipoca no ar", que
deu a escola o vice-campeonato do grupo "E".
No Rio, conquistou três
campeonatos: em 1997 e 2008 no Grupo D e em 2009 no Grupo C. Permaneceu
dois anos no Grupo B, desfilando em 2010 e 2011 na Marquês
de Sapucaí. Foi rebaixada para o Grupo C em 2012. Em 2016,
venceu o Grupo B, retornando ao Sambódromo no Carnaval 2017,
permanecendo na Série A com o 11º lugar obtido na homenagem
à Zezé Motta. Chegou a amargar o último lugar em
2018, no entanto a LIERJ decidiu não rebaixar
ninguém em virtude da virada de mesa ocorrida no Grupo
Especial naquele ano. Desde então, a Sossego se mantém na
Série A até hoje.
RESULTADOS
DA ESCOLA
1996 - 2ª no
Grupo E
E o Cinema Virou Samba, tem Pipoca no Ar
1997 - 1ª no Grupo D
Olha o Passarinho
1998 - 3ª no Grupo C
Em Busca do Destino
Max Lopes e Cahê Rodrigues
1999 - 8ª no Grupo B
500 Anos de Brasil, o que Caminha Viu e não Viu
Mauro Quintaes
2000 - 9ª no Grupo B
Bahia em Quatro Tempos: de Caymmi ao Axé, Música Baiana
leva Fé
Mauro Quintaes e Eduardo Minucci
2001 - 2ª no Grupo C
Nação Guaykuru, um Império no Rio Paraguai
Sérgio Murilo
2002 - 9ª no Grupo B
Andar com Fé eu Vou... Brasil, Tua Alma é Barroca
Alaôr Jr. e Roberto Antônio
2003 - 12ª no Grupo B
Sossego atravessa a Baía na Barca da Folia
Carlinhos D'Andrade
2004 - 11ª no Grupo C
Hoje é Dia de Feijão
Amaro Sérgio
2005 - 8ª no Grupo D
Mata para que te quero...
Letycia Fiuza
2006 - 5ª no Grupo D
Me engana que eu gosto no circo da vida!
Marco Aramha e Marcyo de Olliveira
2007 - 6ª no Grupo D
A nação azul e branca de Parintins
Cahe Rodrigues
2008 - 1ª no Grupo D
A Corte do Samba e a Corte Real apresentam: O Brasil Colonial
Almir Junior e Cahe Rodrigues
2009 - 1ª no Grupo C
Sorria, você está numa cidade com muito sorriso, suor e
Sossego
Eduardo Pinho e Roberto Bezerra
2010 - 6ª no Grupo B
Made in Nictheroy
Eduardo Pinho e Roberto Bezerra
2011 - 10ª no Grupo B
Sua Majestade, o Rei Sol
Fabianno Santana
2012 - 6ª no Grupo C
Tupã, o soberano Guarani e a encantadora floresta da magia
Fabianno Santana
2013 - 5ª no Grupo B
De Luiza D’Oyá a Carmem Miranda. O que é que a
baiana tem?
Paula Vannier
2014 - 5ª no Grupo B
Pernambucando
Guilherme Alexandre
2015 - 9ª no Grupo B
Banananás - O encontro da Rainha Mariola Banana Pacova do Congo
e d’Angola com o Rei Amazônico Ananás
Ibá-Cachi, da Corte dos Abacaxis de Serpa
Gabriel Haddad e Leonardo Bora
2016 - 1ª no Grupo B
O Circo do Menino Passarinho
Gabriel Haddad e Leonardo Bora
2017 - 11ª na Série A
Zezé Motta - A deusa de ébano!
Márcio Puluker
2018 - 13ª na Série A
Ritualis
Petterson Alves
2019 - 12ª na Série A
Não se meta com a minha fé acredito em quem quiser
Leandro Valente
2020 - 8ª na Série A
Os Tambores de Olokun
Guilherme Diniz e Rodrigo Marques
SAMBAS-ENREDO
2001
Enredo: Nação
Guaykuru, um Império no Rio Paraguai
Autor(es): Edilson Andrade, Ademir Magalhães, Jorge Cantagalo e
Bira
Eu sou Sossego e
estou aí
Vou fazer o povo delirar (bis)
Nesta festa que fascina
A arte e a cultura vou mostrar
O Pantanal do
Mato Grosso do Sul, vem de lá
O universo da Nação Guaycuru
Graças à Coroa Portuguesa
Através do Tratado de Paz
A união e aliança estão formadas
Tordesilhas com Espanha se desfaz
Brasil, Brasil,
Brasil, esse cenário é todo teu
O índio protegendo a beleza e a natureza (bis)
Preservando o que é seu
Serra de Prata,
cobiçada pelo seu grande valor
Bravos guerreiros
Em defesa da terra ele lutou
Matas verdes, campos e cascatas
São tantas as riquezas naturais
Águas do rio que correm para o mar
Solo fértil de um povo lutador
Paraíso onde a cultura se alastrou
É
tradição
cavalgar
Iluminado pelo sol desta nação (bis)
Tem caça e pesca e a obra do artesão
2002
Enredo: Andar
com Fé eu Vou, Brasil tua Alma é Barroca
Autor(es): Fernando de Lima, Marcos Antunes, Doutor e Silvão
Brasil clareia
Tua alma barroca seduz
Da mescla de religiões
A fé que a um só caminho nos conduz
Esta terra tem riquezas
Nunca vi tantas belezas
Na Era de Aquarius vem mostrar
Aos pés da nossa padroeira
Você quer felicidade?
Basta só acreditar
É batendo tambor na areia
Oferendas ao mar, mãe sereia (bis)
Um canto negro de fé
Aos orixás nosso axé
Ritual, é lua cheia
Nas avenidas da vida desfilei meus ideais
Em nosso sagrado carnaval
Busquei muita energia, amor e paz
Olha, a fé não costuma falhar
Vamos cantar em romaria
Sossego é magia, vem brincar
Andar com fé eu vou
Plantar felicidade (bis)
Vem semear amor
E transformar seu sonho em realidade
2003
Enredo: Sossego Atravessa a Baía na Barca da Folia
Autores: Xéxa, Carlinhos Santa Rosa, Maneco, Serginho Ubiratan
Quando a lua nasce
E vem pratear às águas
Vou na barca da esperança
Com sorriso de criança
Pra mostrar meu carnaval
E navegando lá vou eu
Com a natureza em harmonia
Iemanjá é minha mãe
Dona das águas da baía
Ah! Cantareira quantas lembranças me traz
A mão que ergue o progresso
É a viga mestra do sucesso
Fim de uma revolta popular
Ouvi o mar, ouvi
o mar
Ouvi o mar se lamentando com o luar (bis)
Sabe luar, sabe luar
Esse progresso vai comigo acabar
Como é linda a viagem
Na ponte Rio-Niterói
Minha escola na avenida
Vem buscar seu ideal
Hoje com o meu sorriso
Pra você maravilhosa
Vim mostrar meu carnaval
Um buquê azul e branco, eu trago
Só o amor, é a salvação do mundo (bis)
Extra, extra, eu li no jornal
Minha Sossego campeã do carnaval
2005
Enredo: Mata
pra que te Quero
Autores: Thiago Lepletier, Pedro Sang, Diego Ferreira, Armando
Daltro e Paulo Travassos
No olhar da
ambição
Se enxerga o começo do fim
Homens navegam pra colonizar
Tomando de assalto o jardim
Chora o índio Tupi
Que um dia foi dono desse chão
Os Brancos exploram a fauna e a flora
Levando as riquezas embora
E no troca-troca, a pergunta afinal
Que fim levou o tesouro nacional
Com a concessão das sesmarias
A terra perde seu valor (bis)
Sorri a pequena "grande" elite
O poder venceu o amor
Mesmo após a independência
Nada mudou em nossa história
Continua tudo em sua essência
É hora de mudar a trajetória
Chega de destruição, preservar é
solução
A construção de um novo amanhã
Hoje o carnaval se manifesta
Solidário com os povos da floresta
Canto pra consciência despertar
Pra fazer a vida renascer (bis)
Quero as nossas matas em "Sossego"
Enfim eu vejo o sonho acontecer
2006
Enredo: Me
Engana que eu gosto no Circo da Vida
Compositores: Marcinho Simpatia, Guigui, Elizeu e Thiago Cavaco
O circo do Sossego anunciou
O show de fantasia e ilusão
Trago seres fascinantes
Fadas e duendes, irreverentes neste carnaval
Vou seguindo o arco-íris
Lá no final tem um tesouro a me esperar
Nem tudo que reluz é ouro
Neste imaginário palco popular
Saiu da cartola saci-pererê
Divinos corretores, videntes "pode crê" (bis)
E funcionários, onde estão que ninguém viu
Pirateando, assombrando meu Brasil
Brasil, país das maravilhas
Quem diria as "marias"
Estão vivendo de pensão
Tem promoção especialmente pra você
Dinheiro fácil, sem consulta o SPC
Ando na corda bamba
Na esperança, "meto um cheque voador"
Me engana que eu gosto no circo da vida
Tô vacinado contra "71"
Eu quero é festejar, abrir meu coração
Tristeza sai pra lá, eu quero emoção
Avisa, Sossego vem aí
Sossego vem aí, meu amor (bis)
Sossego vem aí
2009
Enredo: Sorria, você
está numa cidade com muito sorriso, suor e Sossego
Compositores: Celso Tropical, Chiliquinho, Dede da
Martins, Dudu, Ivan D'
Wanda, João Marcos, Jorginho, Jorginho do Bairro, Marcio, Paulo
Beto e Tuaregue
Sorriu
O índio valente que foi
vencedor ganhou
A terra sagrada me sinto assim
Também fui aldeia a tribo
abriguei
As ondas de alegria na vila real
Hoje sou Niterói
"Sossego" emoção
Carnaval
Um risco no mar
O Rio é ali (bis)
Me pego a crescer
Pra te seduzir
Imprensa, ciência e arte
Fazem parte, da minha
canção
Que vai pela ponte
Chegando ao seu
coração
Guarde lembrança com
cartões postais
Tire foto do MAC, Fortaleza de
Santa Cruz
Do Parque da Cidade veja como linda
eu sou!
Vem se banhar
Pois quero seu calor!
Niterói, meu paraíso
Com suor eu faço samba (bis)
Sou a Sossego, cante comigo!
De azul e branco, amor lá vem a cidade sorriso
2010
Enredo: Made
in Nictheroy
Autores:
Rubinho, Odir Sereno, André Kbeça, Marcelinho Ferreira e
Vitor Alves
Sossego é a
marca registrada
Cem por cento aprovada no país do carnaval
O selo é de pura qualidade, nessa cidade
O sorriso ganhou fama mundial
Fiz de um porto seguro
Motivo de orgulho, a exportação
De artistas e heróis
A marca Niterói não tem comparação
Um jeito tão maneiro, brasileiro de ser
A arte, a vontade de vencer
Por gentileza vou rimar as profecias
Transformar em poesias, no palco encenar
No rádio uma canção, vi na televisão
Medalhas e troféus vou conquistar
É luz de um novo dia
Traz alegria pra gente sambar (bis)
Reluz na fantasia
Essa magia ninguém pode segurar
Olhei pro palácio, lembrei de tantas histórias...
Sonhei antes da quarta-feira de novo chegar
Deixar falar da primeira escola
O amor de um malandro aqui vai passar
É arte, artesão, na minha vida inspiração
O mago de todas as cores, rainha do meu coração
O brilho do clarão dá samba e poesia
Quem ama de fato faz no anonimato
Um barracão de alegria
Sossego minha vida, o azul do mar
No manto vermelho que explode a paixão
Meu verde esperança que faz delirar (bis)
Sagrada trindade
É o branco da paz no meu coração
2011
Enredo: Sua Majestade,
o Rei Sol
Autores:
Bira do Canto, Luiz Carlos Paiva, Ivan D'Wanda, Wilson King, Luis Foca,
Mario da Vila Progresso, Márcio, Chiliquinho, Ginha,
Ângela Vidal, Ângelo Dias e Jorginho
Nasceu o sol da
escuridão sagrado rei senhor
Do arrebol luas e estrelas para lhe acompanhar
E a corte sideral, soberania no sistema solar
Enredo da minha canção vem brilhar
Meu manto iluminado na Avenida
O povo canta, o povo vibra de emoção
Desceu do céu
Lindos raios de felicidade (bis)
E encantou
O mundo a cultuar sua divindade
Então, encontrou a Natureza como par
Tomando enfim o controle da existência terrena
Os ciclos naturais
Seus quatro filhos, quis presentear
As estações que estão a governar
Cantando e dançando
Na rua ou no mar
Vou brincar
Seu dourado me seduz
Traz alegria na explosão da bateria (bis)
O astro brilha na eternidade
Eu sou Sossego, sou felicidade
2012
Enredo: Tupã, o soberano Guarani e a
encantadora floresta da magia
Autores:
Felipe Filosofo, Joca, Ademir Ribeiro, Celso Tropical, Ginha, Ivan
D'Wanda, Wilson King, Angelo, Marcio e Mario da Vila Progresso
Os místicos
pajés elevam Minh'alma ao firmamento
Revelam o tempo quando reinava a escuridão
A imensidão do infinito clareou
A inspiração nas bênçãos do
Trovão
Eu fechei os olhos... Respirei a vida
Mergulhei na magia, encontrei a paz
Em prantos de felicidade
Abracei a verdade em Tupã Deus Pai
Ele criou, povoou de beleza
A floresta encantada sob constelações
E nos concedeu a missão de guarda-las em nossos
corações
A saudade estrelas
cintilantes levarão
Ah quem sabe um dia reviver essa paixão (bis)
A lua enamorada irradia poesia pra nos consolar
E o astro rei emana energia, para nos iluminar
Nas águas
cristalinas Yara seduz no olhar
Canta, acalanta, anuncia o naufrágio do amor a eternizar
Vai exalar o perfume da ilusão
O Uirapuru irá reger
A sinfonia em forma de oração
Mas de um lugar da floresta veio ambição e crueldade
As forças do mal dominaram a razão na
maldição de Anhangá
Em versos eu peço aos homens de bem, pra esperança
semear
Sossego hoje o povo
canta e a bateria faz a gente feliz (bis)
É encantadora a floresta da magia, Oh soberano guarani!
2015
Enredo: Banananás - O encontro da Rainha
Mariola Banana Pacova do Congo e d’Angola com o Rei
Amazônico Ananás Ibá-Cachi, da Corte dos Abacaxis
de Serpa
Compositores:
Felipe Filósofo, Bertolo, Gegê Fernandes, Joca, Ademir
Ribeiro, Fabio Borges, Carlão do Carangueijo, Bello, Niu Souza,
Afonso Fonseca e Julinho do Nem Queria
Valiosa, sua flor embelezava o Éden
Seus cachos refletiam os raios do Sol africano
Nesse reino imaginário
A soberana rainha marcou sua história
Mariola Banana do Congo e d’Angola
Do Porto ao Brasil para encontrar
O Ananás Ibá-Cachi, que traz na coroa
A bravura tupi-guarani
Será o rei ideal para a rainha?
Cheiroso, hospitaleiro (bis)
Cruzou os mares, se
africanizou
Sem esquecer a batida do pandeiro
Do casal, quem é mais tropical?
A dúvida chegou ao paraíso,
Cidade sorriso, aconchego real
Mas os dois tem o sabor da alegria
O prazer de viver em harmonia
Tem capoeira, tem gingado, axé
Firma o batuque na palma da mão
Pra “Batalha” se acabar na quarta-feira
Doce miscigenação
Ô freguesa prepara a sacola Iaiá
Ô freguesa prepara a sacola Iaiá (bis)
Hoje é dia de
feira no mercado popular
Sossego faz a festa pra realeza sambar
2016
Enredo: O
Circo do Menino Passarinho
Autores: Felipe Filósofo, Sérgio Joca, Ademir
Ribeiro, Fábio Borges, Fábio Silva Personal e Bertolo
Primavera, azul devaneio
Flor do jardim pingando de orvalho
O menino faz o pantanal amanhecer
A brisa abençoou
A revoada dos pássaros vem perfumada de sol
Anuncia o circo da natureza
O coaxar da banda traz os compassos do chão
Ah menino... a teia é corda-bamba
Em seu quintal maior que o mundo
Vira-lata da tristeza faz sorrir
Cores se contorcem... primazia
Dispara a doce infância em nossos corações
Camaleão se pintou de arco-íris
A tarde cai, salta e mergulha no arrebol
Quando anoitece, vagalumes iluminam o picadeiro
O medo faz acrobacia, borboletas a dançar
A garça branca de nuvem baila na solidão
Assim, nosso menino ganha asas da saudade
Se torna passarinho gorjeando em tom menor
Nos acordes da lira voou
No céu estrelado beijou a lua, adormeceu poeta
Sonhou azul-sossego, brincou de carnaval
Sonhou azul-sossego, brincou de carnaval
Lalaia laia lalaia laialá
Lalaia laia lalaia laialá
Lalaia laia lalaia laiá
2017
Enredo: Zezé Motta, a Deusa de Ébano
Compositores: Felipe Filósofo, Ademir Ribeiro,
Sérgio Joca, Marcelo do Rap, Fabio Borges, João Perigo,
Paulinho Ju, Bertolo e Wallace Oliveira
– Eu vi Mamãe Oxum clarear a cachoeira
Eu vi Mamãe Oxum clarear a cachoeira
Zezé Motta vai brilhar, nasce uma estrela (bis)
– Sossego mandou me chamar, eu vou!
Ora yê yê, Oxum, aiê iê ô!
Ora yê yê, Oxum, aiê iê ô!
– Deusa de Ébano, suba ao seu templo sagrado
Dionísio embriagado de alegria te oferta a lira de Orfeu
– Ah, é uma honra! Eu já fui Conceição
Farei dessa avenida um quilombo
"Nas voltas do meu coração"
– Volte a reinar, Xica da Silva!
Rufam os tambores por dignidade (bis)
– Pois é, "meu sangue não nega"
Trilha sonora da senhora liberdade
– Fiz dançar a hipocrisia numa "negra melodia"
Tenho a cor da noite, a dor ensina
– Seja a luz que ilumina, ó divina!
– Serei até quando a tela deixar meus nobres irmãos atuar
Onde o sol bate e se firma, abrem-se as cortinas
Negras estrelas caem do céu
Terá a igualdade um cintilante papel
– Até breve, diva. Axé!
– "Muito prazer, eu sou Zezé"
2018
Enredo: Ritualis
Compositores: Felipe Filósofo, Ademir Ribeiro,
Sérgio Joca, Orlando Ambrósio, Macaco Branco,
Mário da Vila Progresso, Renato Pacote, Xandinho Nocera, Fabio
Borges, Ivan Ribeiro, Bertolo e Thiago Oliveira
Os acordes da lira no santuário da vida
Do sono profundo à imortalidade
Ó natureza a cada colheita, fertilidade
Aliança aos filhos de Abraão
Alvorada, Oriente em oração
Ó Cordeiro de Deus
Reino do Céu, Rei dos Judeus
Labaredas de fogo, lua cheia, heresia
Entre a cruz e a espada, sabá, bruxaria
Sangue, sacrifícios, crânios no altar
Culto ao sol, banho de rosas, maracá (bis)
Espíritos da floresta, feiticeiros
Corpo e alma em equilíbrio, curandeiros
Negra magia, hogans, mambus
Atabaques, raízes vodus
A saia na gira, cintilante azul
Velas brancas para o Cruzeiro do Sul
Brasil, mais tolerância
Súplica de esperança
Mensagem de Olorum
Lágrimas de Oxalá nesse chão
Proteção do povo de Aruanda
Lavagem pra festa profana
Moringa, água de cheiro, arruda e guiné
Mães de santo na avenida, axé (bis)
Salve, São Sebastião! Oxóssi caçador!
Sossego, ritual de amor! Sossego, ritual de amor!
2019
Enredo: Não se meta com a minha fé acredito em quem quiser
Compositores:
Luiz Vinícius, Orlando Ambrósio, Mário da Vila
Progresso, Washington Motta, Felipe Filósofo, Sérgio
Joca, Fábio Borges, Ademir Ribeiro, Gilmar L. Silva, Serginho
Rocco, Lucas Donato, Diego Tavares, Michel do Alto e Bertolo
O céu aberto ao som da lira
Orações, linda alvorada
Meu nome Jesus, por que não Santo também?
Bom Deus, por que o ódio no planeta azul?
Se crentes ou ateus no sangue a mesma cor
Na mesquita, no templo, no terreiro
O mesmo sentimento de aliança
A morte em teu nome uma contradição
A morte em teu nome uma contradição
Anjo, no tribunal da fé
Só ganância e poder
Eis aí o livre arbítrio (bis)
De pessoas sem ternura
Na escolha entre o bem e o mal
Santo Deus, a justiça da terra ou do céu?
No cálice da fé, a intolerância
O vinho tinto amargo de sangue
Qual o caminho, meu pai?
Filho milagreiro, solidário ao irmão
Santo popular, Jesus Malverde
Teu nome hoje em romaria
A esperança de um mundo melhor
Ó meu Deus, piedade de nós
Ó meu Deus, piedade de nós (bis)
Com seu amor azul-Sossego
A paz entre as religiões
2020
Enredo: Os Tambores de Olokun
Compositores:
Orlando Ambrósio, Richard Valença, Renan Diniz, Dudu
Senna, Diego Nicolau, JB Oliveira, Sergio Joca, João Perigo,
Chayne dos Santos, Prof. Laranjo, Mario da Vila Progresso e Thiago Vaz
Ilu Olokun
Sombrio senhor do mar
Ressoa seu tambor pra revelar
A vida mergulhou bem lá no fundo
No maior dos reinos desse mundo
Guarda nas profundezas, seus corais
Farda de correntezas naturais
Reina triunfante majestade
Nas frias águas da ancestralidade
Vem da África pelo oceano
É fantástica a magia de lá
O batuque incorporou (bis)
É pernambucano
A cultura dessa gente a ecoar
E a pele negra feito um estandarte
Foi pela cidade, meu maracatu
Feito poesia na voz do cantador
Cortejo para o rei Nagô
Ê baque virado, ô lanceiro real
Um lindo rosário vem nos abençoar
Gonguês e agbés tocaram em louvor
Chegaram no meu Rio de Janeiro
Ô gira saia, girou a secular tradição (bis)
No jubileu de ouro do meu pavilhão
É o "povo da batalha"
Na imensidão do mar
Meu samba vai nas águas da vitória (bis)
O infinito azul mareja meu olhar
Pra Sossego fazer história