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Mário de Andrade: Poesia aos quatro ventos do Brasil
SINOPSE ENREDO 2016

Mário de Andrade: Poesia aos quatro ventos do Brasil



Aqui estou na morada da eternidade, o arauto dos anjos poetas me levam ao ímpeto de reviver tantas histórias numa descoberta nostalgica e maravilhosa da liberdade.

Renasci inspirado, mais imortal e cheio de sonhos pra criar a “musicalidade ensaiada” da vida e vivê-la intensamente.

Entre meus livros vou folheando a trajetória política de uma pátria que caminhava entre seus altos e baixos.

Como todo ser comum relembrei os tempos rigorosos dos serviços militares e os percalsos da juventude que aflorava junto a segunda guerra mundial, criticada por mim em polêmicos versos…

Expressões idealistas nunca estiveram fora das minhas opiniões, fui publicamente a favor da revolução de 30 e contra o severo estado novo, época em que a censura dominava os antigos costumes.

Incentivei a sociedade com novos olhares culturais, desenvolvendo com fulgor a semana de 22, juntamente com outros importantes membros companheiros artistas.

A vontade de conhecer e viver de perto com tendências modernistas me fez viajar, percorrer por cantos e terras brasileiras em busca de características populares e identidades sociais, belas inspirações que deram vida as muitas linhas de minhas histórias.

Recordo-me com o sentimento de felicidade, das consideradas grandes obras de apelo popular no país e uma realização pessoal através da “Paulicéia Desvairada”, que trouxe todo o folclore e expressão realista das artes a tona…

E “Macunaíma”, irreverente anti-herói com seu jeito peculiar de viver e conseguir seus objetivos mais sutís…

A vida me deu diversas conquistas e desafios, recebi com toda honra muitas homenagens das quais fazem os olhos marejarem.

Grandiosas no cinema e na tv, nos palcos das artes e por trás das cortinas da memória…

Na avenida, onde todo sonho se faz um espetáculo vi o resgate do anônimo brasileiro, que canta e dança como eu, pinta e borda e mesmo assim é feliz!

Hoje sou contemplado por reviver intensamente esse momento, visto as cores da bandeira do samba e aplaudo com euforia o meu, o nosso jeito brasileiro de cultivar a raiz…

A academia dos imortais hoje está mais feliz!

Texto: Fernando Constâncio e Wellington Dias