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SINOPSE ENREDO 2015
Era uma vez uma menina! Linda, porém insegura e desemparada no meio da imensidão vazia onde fazia sua morada.
De repente, ecoa um lindo cantar. Algo que nunca tinha ouvido antes.
Mesmo distante, a tão bela e jovem mulher, cansada de tantos dissabores, resolve segui-lo.
A leve brisa que sopra naquele momento se torna um vendaval. Mesmo sem asas, embalada por Iansã, a moça começa a voar.
A música ao vento faz a moça transpor a barreira de um mundo alternativo. Um reino mágico, apenas e tão somente de mulheres, idealizado por Odudua.
Suas divindades: a sereia, dona da voz da canção que emergiu das límpidas águas daquele lugar para permitir à menina que veja sua própria criação, como fora concebida.
Ideia de sua soberana, a rainha Iemanjá. Aconselhada por Oxum, a sagrada candace, e sob a proteção da destemida Obá.
A imponência que faltava para a menina sobrava na garbosa figura egípcia de Cleópatra. Afinal, o Egito não pode faltar num enredo como esse. É sempre no Egito...
Por fim, de tão subestimada, desconhecia a beleza que trazia consigo. Uma Vênus em potencial, uma Afrodite incompreendida e deslocada.
Num repente, todas as deusas cercam a donzela. Se dão as mãos numa corrente, com a moça no meio da roda. O cerco se fecha, até uma explosão - que não ocorreu em Poços de Caldas, apesar dela ser a referência - mudar os rumos não só daquele reino. Mas de todo o universo!
Chegamos a fevereiro de 1991. Num certo planeta azul, a Mocidade mareja a pista da Sapucaí. Chuê, chuá, as águas vão rolar.
Em meio ao dilúvio de felicidade, o mundo fita encantado um verde feto, em forma de alegoria high-tech. Uma nova vida a vias de despontar.
O que de fato ocorreria em maio, três meses depois do Carnaval. Fruto da divina explosão do reino mágico.
A menina cresceu. Seu encanto juvenil alcançou o Oriente. Mais tarde, a Terra Brasilis também reconheceria seu talento.
Contrastando com o frágil embrião que a originou, surgia uma guerreira. E por que não uma super-heroína?
Uma estudante e câmera-girl que possuía uma identidade secreta: a Fenômena. Em defesa dos fracos e oprimidos.
Enquanto a menina se transformava em mulher, em meio às projetadas confissões na adolescência, naturalmente se rebelou. E mostrou tal rebeldia, em forma de música.
Ninguém mais a segurava. Também começou a ditar moda. Se Carmen Miranda é considerada nossa primeira it girl, a jovem se tornou a it do Século XXI.
Tão bela... de um loiro natural de destilar inveja nas demais mortais. Mesmo assim, se deu ao luxo de trocar pelo ruivo em horário nobre, por puro amor à vida.
A musa dos cabelos de fogo.
Se o canto da sereia outrora enfeitiçara a jovem, agora a guerreira menina era quem tinha todo o poder de persuasão. Milhares de fãs pelo país afora, fiéis e juvenis tirulipos que protegiam sua diva tais quais espartanos, armados através de cliques e conexões de banda larga.
Um fenômeno virtual - ou melhor, uma Sophenômena - que ajudou a proclamar a independência de uma nova nação.
A Tirulândia é a nossa Constituição. Onde o alto astral é soberano. O mundo mágico, idealizado por aquela que não tinha coragem de ser feliz, enfim se torna realidade.
E a moda vira fábula, a fábula virou metrópole, eis aqui a grande Tirulópolis.
E nesse reino das vozes que não se calam, eternizado página por página, uma linda voz feminina nunca irá se calar. Seu brado seguirá ecoando onde quer que estejamos.
Sophia, o Enredo é Você!
Carnavalesco e Autor do Enredo: Marco Maciel
De repente, ecoa um lindo cantar. Algo que nunca tinha ouvido antes.
Mesmo distante, a tão bela e jovem mulher, cansada de tantos dissabores, resolve segui-lo.
A leve brisa que sopra naquele momento se torna um vendaval. Mesmo sem asas, embalada por Iansã, a moça começa a voar.
A música ao vento faz a moça transpor a barreira de um mundo alternativo. Um reino mágico, apenas e tão somente de mulheres, idealizado por Odudua.
Suas divindades: a sereia, dona da voz da canção que emergiu das límpidas águas daquele lugar para permitir à menina que veja sua própria criação, como fora concebida.
Ideia de sua soberana, a rainha Iemanjá. Aconselhada por Oxum, a sagrada candace, e sob a proteção da destemida Obá.
A imponência que faltava para a menina sobrava na garbosa figura egípcia de Cleópatra. Afinal, o Egito não pode faltar num enredo como esse. É sempre no Egito...
Por fim, de tão subestimada, desconhecia a beleza que trazia consigo. Uma Vênus em potencial, uma Afrodite incompreendida e deslocada.
Num repente, todas as deusas cercam a donzela. Se dão as mãos numa corrente, com a moça no meio da roda. O cerco se fecha, até uma explosão - que não ocorreu em Poços de Caldas, apesar dela ser a referência - mudar os rumos não só daquele reino. Mas de todo o universo!
Chegamos a fevereiro de 1991. Num certo planeta azul, a Mocidade mareja a pista da Sapucaí. Chuê, chuá, as águas vão rolar.
Em meio ao dilúvio de felicidade, o mundo fita encantado um verde feto, em forma de alegoria high-tech. Uma nova vida a vias de despontar.
O que de fato ocorreria em maio, três meses depois do Carnaval. Fruto da divina explosão do reino mágico.
A menina cresceu. Seu encanto juvenil alcançou o Oriente. Mais tarde, a Terra Brasilis também reconheceria seu talento.
Contrastando com o frágil embrião que a originou, surgia uma guerreira. E por que não uma super-heroína?
Uma estudante e câmera-girl que possuía uma identidade secreta: a Fenômena. Em defesa dos fracos e oprimidos.
Enquanto a menina se transformava em mulher, em meio às projetadas confissões na adolescência, naturalmente se rebelou. E mostrou tal rebeldia, em forma de música.
Ninguém mais a segurava. Também começou a ditar moda. Se Carmen Miranda é considerada nossa primeira it girl, a jovem se tornou a it do Século XXI.
Tão bela... de um loiro natural de destilar inveja nas demais mortais. Mesmo assim, se deu ao luxo de trocar pelo ruivo em horário nobre, por puro amor à vida.
A musa dos cabelos de fogo.
Se o canto da sereia outrora enfeitiçara a jovem, agora a guerreira menina era quem tinha todo o poder de persuasão. Milhares de fãs pelo país afora, fiéis e juvenis tirulipos que protegiam sua diva tais quais espartanos, armados através de cliques e conexões de banda larga.
Um fenômeno virtual - ou melhor, uma Sophenômena - que ajudou a proclamar a independência de uma nova nação.
A Tirulândia é a nossa Constituição. Onde o alto astral é soberano. O mundo mágico, idealizado por aquela que não tinha coragem de ser feliz, enfim se torna realidade.
E a moda vira fábula, a fábula virou metrópole, eis aqui a grande Tirulópolis.
E nesse reino das vozes que não se calam, eternizado página por página, uma linda voz feminina nunca irá se calar. Seu brado seguirá ecoando onde quer que estejamos.
Sophia, o Enredo é Você!
Carnavalesco e Autor do Enredo: Marco Maciel