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Por Mares Nunca Antes Navegados... O Sonho de Fernão de Magalhães
SINOPSE ENREDO 2015

Por Mares Nunca Antes Navegados... O Sonho de Fernão de Magalhães

"Vou navegar, desbravar

As estrelas vão guiar

Os sonhos que então pequeninos

São tão infinitos no azul do mar

Ó mar teu doce desejo revela segredos

Da espuma das ondas até o firmamento

Aos deuses também vou desafiar"

 

Navegar os sete mares sempre foi o sonho de muitos homens. Adentrar os domínios de Poseidon e descobrir novas rotas comerciais e novos povos para negociar e civilizar foi a missão de muitos navegadores entre o final do século XIV e o início do século XV. Naquele período da história humana, inspirados pela ciência, e com o auxílio das estrelas, desbravadores a um novo mundo chegaram.

Movido por sua coragem e pela sabedoria um homem queria mais do que isso. Ele queria cruzar todos os oceanos. Desbravar o oriente pelo ocidente. Ele queria provar, de uma vez por todas, que a terra era redonda. Para isso este homem estava disposto a ir ao fim do mundo e voltar. Revelar todos os segredos do mar. Sonhar com o infinito e ir buscar riquezas na imensidão azul.

Este homem era Fernão de Magalhães, um bravo navegador português, que sem saber iria mudar a história do mundo e encontrar muito mais que cravo, canela e seda. Com coragem, e financiado pela corte espanhola, ele partiu rumo ao desconhecido. No caminho ele iria encontrar desafios. Iria ser traído, iria ver seus companheiros de viagem morrerem e as dificuldades aumentarem, mas também iria encontrar a imortalidade em forma de uma passagem ligando o velho e o novo mundo.

O reino de Poseidon é amigo, mas também inimigo do homem. Ao mesmo tempo que fornece alimentos, também fornece pesadelos para aqueles que ousam enfrentar seus domínios mais sombrios. Fome e doenças abatiam a todos que ousavam enfrentar as águas dos sete mares. Mas não apenas coisas ruins aconteceram a Fernão e seus comandados. Belos lugares eles conheceram e muitos desafios conseguiram vencer, até que a hora fatídica chegou.

O Sonho não acaba nunca, nem a morte separa um homem da sua vontade de conseguir o que deseja. A glória é para os merecedores e Fernão de Magalhães continuou sua jornada mesmo após a sua passagem para o além vida. Sua figura continuava lá presente e guiou os 18 fortes que sobreviveram à aquela viagem de volta para a casa, para concluir a volta ao mundo.

E hoje inspirados em Fernão de Magalhães, e relembrados por Pigafetta, o italiano que não deixou a memória de seu capitão morrer naquela viagem, os Gaviões Imperiais, mais uma vez, contam esta história e navegam, rumo ao infinito mostrando que nosso sonho de Carnaval nunca irá ter fim.

 

"A história se escreve assim imortal

No vai e vem da alegria

Nas águas de um carnaval

Vem navegar amor ôôô

Meu sonho não tem fim

Sou gaviões e sei

Que eu serei sempre feliz"

 

Autor: Theo Valter Knetig

 

LETRA DO SAMBA:

JOÃO PINHO E IMPERIAL (COMPOSITORES)

 

Vou navegar, desbravar

As estrelas vão guiar

Os sonhos que então pequeninos

São tão infinitos no azul do mar

Ó mar teu doce desejo revela segredos

Da espuma das ondas até o firmamento

Aos deuses também vou desafiar

Meu sonho vai... içando velas

Sem limite vai buscar

Outro caminho, outra forma desenhar

Pra decifrar a voz do coração

Buscando riquezas sob uma bandeira

Que ruma na imensidão

 

ME LEVA... ME LEVA... QUERO ENCONTRAR

A ROTA DA TERRA QUE ME FAZ SONHAR

TEM CRAVO E CANELA... SEDA, LUZ E COR

CONTRA A INVEJA A JUSTIÇA NÃO TARDOU

 

Superação deságua então em novos mares

São novos tons, cores e sons... lindas passagens

A morte traduz o destino

Que vem (que vem) para coroar

A saga, a glória... de uma nação

Que fez do mar o seu brasão

Nos vales, encostas do tempo sem fim

A história se escreve assim imortal

No vai e vem da alegria

Nas águas de um carnaval

 

VEM NAVEGAR AMOR ÔÔÔ

MEU SONHO NÃO TEM FIM

SOU GAVIÕES E SEI

QUE EU SEREI SEMPRE FELIZ