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Onde houver Discórdia, que eu leve a União
SINOPSE ENREDO 2018


Onde houver Discórdia, que eu leve a União

Sinopse:

“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viver como irmãos.”
(Nelson Mandela)

-Prefácio-

Vivemos num mundo múltiplo, cercado por uma imensa gama de culturas, hábitos, idiomas… pessoas diferentes. Nenhum ser humano é igual ao outro entretanto ainda é comum que pessoas busquem traços iguais, características semelhantes que somadas criam grupos onde se permitem chamar de iguais.
Com isso, surgiram crenças, ideologias, pontos de vista de grupos que ao observarem uma parte da história se dão por satisfeitos e as tomam por verdade, que quando colocadas frente a frente com outros pontos de vista geram incontáveis rivalidades… até então!

-CAP. 1-

Hoje, a essência te propõe pensar, observar nossa história e perceber que somos parte de algo maior. Assim como os 4 elementos da natureza somos distintos sim, mas essenciais no universo. Tal como Yin e Yang somos opostos a criar o todo. É o fato de sermos diferentes que nos permite preencher o que falta no outro e assim nos completar. A vida só é possivel graças a essa interação.
Assim, nos colocamos como uma peça única num quebra cabeças onde cada peça é diferente, mesmo que seu desenho e formato sejam singulares só juntas, todas se encaixando poderão dar forma a algo maior e assim fazerem sentido.
Na vida, somos margeados pelo livre arbítrio que nos permite escolher nosso caminho entre pecados e virtudes, entre o bem e o mal. E nesse caso, entre a discórdia e a união.

-CAP 2-

“Ah” se fosse possível voltar ao passado, desfazer os traços cruéis da história, apagar as manchas deixadas pelas guerras. Reescreveriamos nossa trajetória, onde gregos e troianos celebrariam o casamento daquela que foi conhecida como a mulher mais linda de todos os tempos, e quem sabe o icônico cavalo não seria um belo presente de casamento?
Cristãos e mouros cruzariam seus caminhos todos os dias, convivendo em harmonia, nas rotinas das cidades. Veríamos enfim Chineses e Mongóis partilhando suas terras, e aqueles tambores ouvidos a beira da muralha seriam os imbalos de grandes festas.
Como seria o novo mundo, se ao chegar ao novo continente os europeus tivessem respeitado seus habitantes e quem sabe crescido com eles e não sobre eles.
O que seriam 100 anos à beira do canal da mancha, se França e Inglaterra disputassem na arte ou no esporte ao invés de terras. Quem sabe hoje, Joana D’arc ainda assim seria uma personalidade notada por seus talentos na pintura.
Seria a glória que duas potencias mundias, opostas em quase tudo, mudassem o curso da história do esporte, revesando entre si o primeiro lugar nos pódios. Ou talvez somassem suas forças em prol do avanço tecnológico.
Até onde o homem conseguiria ir?

-CAP 3-

Seriamos capazes de imaginar o quanto essas alterações do passado afetariam nosso futuro?
Quem sabe assim, índios e portugueses fariam a comunhão não só sobre os ritos de uma missa, mas sim com o passar do tempo.
Nas paginas da nossa história, homens negros e brancos teriam o mesmo valor, não como escravos , mas como imigrantes e quem sabe assim não conheceriamos a palavra Racismo.
Na busca pela república, teríamos eleições gerais, e o Marechal só seria eleito por maioria justa.
Quem sabe assim, mudando os pilares da nação, não teríamos mais tanta diferença entre as classes sociais e ao formar uma sociedade mais justa e correta, não ouviríamos mais problemas a cerca da corrupção e a briga entre coxinhas e mortadelas fique apenas para a hora do lanche.

-CAP 4-

Talvez, não seja necessário voltar no tempo pra mudar nosso futuro. Nossas ações a cada dia podem contribuir pra essa mudança, aprendendo que pra entrar em uma disputa não é necessário fazer inimigos.
Ao perceber isso já faríamos dos estádios um lugar seguro, percebendo que são lugares de diversão, não de brigas.
Conflitos criados por causas distintas perderiam a importância, e devolveriam o lugar para as festas, como “O maior São João do mundo”, que na verdade pertence aos brasileiros.
A grande festa que faz tremer o norte do pais voltaria a ser mais importante do que sua coloração azul ou vermelha.
Em cada canto do pais deixaríamos de ouvir discursos regionalistas sobre quem é melhor, e passaríamos a perceber que o importante é fazer acontecer, aquela que chamamos de maior festa do planeta.
Façamos nossa parte, seja onde for, real ou virtual, vamos comemorar nossas semelhanças ao invés de nos culpar por nossas diferenças. Vamos buscar nossa Essência, e espalhar ao mundo nosso desejo.

“Onde houver discórdia que eu leve a união”.

Autores: Bruno Ribeiro e Cuca Peretto