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Uma Aquarela em Quatro Cores
ENREDO 2013

Uma Aquarela em Quatro Cores

AUTOR: Milton dos Santos Batista Junior

JUSTIFICATIVA

Salve lindo pendão da esperança!

Salve símbolo augusto da paz.

Os olhos do mundo se voltam para o Brasil, deixamos de ser o país do futuro para ser o país da vez. Embora ainda tenhamos muito que consertar, uma onda de patriotismo, motivado pelos grandes eventos que aqui se realizarão nos próximos anos e pela caça aos envolvidos nos casos de corrupção, toma conta do país. Há os que torcem contra, movidos por um pessimismo histórico, porém é inegável que hoje o Brasil é o assunto da vez.

Motivados por esta onda verde amarela, a Sereno de Cachoeiro apresenta uma exaltação às cores da Bandeira do Brasil, mostrando uma aquarela de motivos para nos orgulharmos de nossa pátria. Sem esquecer as mazelas, embarquemos nesta viagem pelo Brasil, através das 4 cores da nossa bandeira. 

SINOPSE

Introdução

E o Imperador precisava de uma bandeira para a nova nação independente. O Brasil ainda engatinhava quando Debret, a pedido de D. Pedro I, redesenhou o projeto pedido por D João VI para a nova bandeira: um retângulo verde, representando a Casa Real de Bragança, a qual pertencia D. Pedro I, um losango amarelo, representando a Casa Real de Habsburgo, a qual pertencia D. Leopoldina e o brasão imperial ao centro.

Com a proclamação da República, uma nova bandeira foi idealizada, inspirada na bandeira americana, com listras verdes e amarelas e um quadrado azul com estrelas brancas no canto superior, porém está só durou 04 dias, de 15 a 19 de novembro de 1889, sendo hasteada na redação do jornal "A Cidade do Rio" e no navio Alagoas", que levou a família imperial para o exílio. A bandeira definitiva utilizou o projeto de Debret, substituindo o brasão imperial por uma esfera azul, reproduzindo o céu do Rio de Janeiro na noite de 15 de novembro de 1889 e uma faixa branca com os dizeres "Ordem e Progresso", inspirada na filosofia positivista de Auguste Comte.

Com o tempo o povo deu outro significado às cores da bandeira, diferente da oficial. Exaltando as belezas e riquezas do Brasil, que hoje em aquarela apresentamos na avenida:

VERDE,

A aquarela natural

O verde nos remete às riquezas naturais, nossa flora exuberante. Nossos primeiros habitantes viviam em um verdadeiro paraíso tropical, um Éden onde aprenderam a decifrar os segredos da natureza, obtendo dela alimentos, remédios e tudo o que precisavam para viver.Temos a mata Atlântica, com sua biodiversidade única, a floresta Amazônica, nosso pulmão do mundo, com sua fauna e flora, o pantanal, o cerrado... Em nosso solo fértil "tudo o que se planta dá": café, cana de açúcar, soja e cereais para alimentar o mundo.  

AMARELO,

A aquarela da alegria

Do chão extraímos riquezas minerais. Temos o ouro das Minas Geraisfoi motivo de revoltas e gerou a beleza do barroco. Amarela é a cor da nossa maior paixão, a seleção canarinho que encantou o mundo com o futebol arte e estabeleceu nossa cara, nossa identidade e por cinco vezes ergueu a taça e nos deu um Rei negro, soberano com a camisa 10. Nossa energia, nossa alegria são contagiantes.

O astro rei nos brinda com seus raios e nos manda essa energia única que nos faz mais radiantes, mais dourados. Maracujá, caju, manga, banana... frutas dos mais diversos sabores adoçam o paladar, escorrem pelos dedos e nos fazem voltar a ser crianças. E que tal uma cervejinha para comemorar?

AZUL,

A aquarela da diversidade

Azul é nosso mar, com suas belas praias que atraem turistas de todo o mundo, de onde extraímos a riqueza do petróleo, a fartura dos frutos do mar e a diversidade da vida marinha. É o arrastão voltando para a areia com as redes cheias, a onda que beija de leve os pés da morena, é o mar sumindo no horizonte.

Azul é o nosso céu, seja no esplendor do dia ou no escuro da noite pontilhada de estrelas.

É azul o manto da Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, e da Rainha do Mar, símbolos da fé, que se reflete em muitos matizes de nossas festas populares, entre fitas bordados. 

BRANCO,

A aquarela da paz

E vestimos branco para pedir a paz. Paz representada no tapete branco dos Filhos de Gandhi, nas baianas da festa do Bonfim da Bahia, no branco dos fiéis das mais diversas crenças: cristãos, muçulmanos, religiões de matriz africana, que em sua maioria convivem pacificamente nesta terra.

Pedimos paz para nossa Nação. Pedimos Graça, shallon, axé, bênçãos para nossas crianças, ORDEM e PROGRESSO para nosso futuro.

E minha águia guerreira levanta vôo para chamar a toda essa nação para juntos gritarmos para o mundo ouvir que temos orgulho de nosso país. Mesmo com os problemas que vemos todos os dias, ainda temos esperança de viver num país melhor. Ufanismo? Não. Apenas uma declaração de amor ao Brasil.