Um
puxador de samba de estilo vibrante. Esta é a principal
característica de Sereno. O cantor tem um estilo que se encaixa
melhor em sambas animados e mais acelerados. Sereno pertence a uma
linhagem de sambista. É filho do compositor Antônio da
Conceição, autor de vários hinos da Unidos de
Villa Rica de Copacabana.
O
início de Sereno se deu na própria Villa Rica. A escola,
que até 1988 era um dos mais tradicionais blocos do Rio de
Janeiro, teve uma trajetória meteórica. Em apenas cinco
anos de existência já estava entre as grandes do carnaval
carioca desfilando no Grupo Especial.
Em
1994, gravou o samba "Copacabana, meu amor" e comandou a conquista do
campeonato da escola no Grupo 1-B. No ano seguinte, a escola azul e
amarela estreava na elite carnavalesca, encerrando o segundo dia de
desfile, com o samba "Deu pano pra manga".
Depois
da Villa Rica, Sereno se transferiu para a Unidos do Cabuçu,
onde permaneceu de 98 a 2002. Em seguida, surgiu o convite para
ingressar na emergente Acadêmicos da Barra da Tijuca, escola
formada por sambistas do bairro de Jacarepaguá que eram
ex-integrantes da extinta Império do Marangá. Na Barra da
Tijuca, Sereno esteve no carro de som em 2003 e 2004. Paralelamente, o
cantor também participava das disputas na Unidos da Tijuca. Em
2003, venceu a disputa de samba para o enredo "O sonho da
criação e a criação de um sonho: a arte da
ciência no tempo do impossível", na qual a escola encantou
a Marquês de Sapucaí, através do trabalho do
carnavalesco Paulo Barros, sagrando-se vice-campeã do carnaval.
Sereno também concorreu em 2004 e 2005, sempre chegando nas
finais da disputa na escola do Morro do Borel. Para o carnaval 2008,
novamente fez parte da parceria campeã na disputa de
samba-enredo na Unidos da Tijuca, que desfilou com o enredo
"Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago
a arte colecionando o meu tesouro".
Apoio
de Bruno Ribas, Tinga e Wantuir na Unidos da Tijuca, Sereno foi um dos
intérpretes da Acadêmicos do Cubango para 2012, ao lado de
Marcelo Rodrigues e Hugo Júnior. Estará no carro de som
da emergente Guardiões da Capadócia junto com Rixxa em
2022.
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Início:
Unidos de Villa Rica, no início da década de 90.
1994 e 1995 - Villa Rica
1999 a 2002 - Unidos do Cabuçu
2003 a 2005 - Acadêmicos da Barra da Tijuca
2004 e 2008 - Unidos da Tijuca (apoio de Wantuir)
2012 - Cubango (ao lado de Marcelo Rodrigues e Hugo Júnior)
Desde 2011 - Unidos da Tijuca (apoio de Bruno Ribas, Tinga e Wantuir)
Desde 2022 - Guardiões da Capadócia (apoio de Rixxa)
GRITO DE
GUERRA:
Bateria emoção! Balança a Sapucaí. Canta,
(diz o nome da escola)!
CACOS
CARACTERÍSTICOS: "vamos lá, gente"; "tira onda,
bateria"; "tá bonito, gente"; "alô, harmonia chegou a
hora"; "vamos girar, minhas baianas"; "alegria, comunidade"; "bate
palmas aí".
SAMBAS
DE SUA AUTORIA: "O meu cabelo não nega" (Cabuçu/99, com
Carlinhos Melodia Jr e Nicolau); "O sonho da criação e a
criação do sonho: a arte da ciência no tempo do
impossível" (Unidos da Tijuca/2004, com Enilson, Jurandir e
Wanderlei); "Vou juntando o que
eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando
o meu tesouro" (Unidos da Tijuca/2008, com Júlio Alves, Paulo
Rios e Beto Lima).
Prêmio
Sambanet de melhor intérprete do Grupo B em 2001 (Unidos do
Cabuçu) e 2003 (Acadêmicos da Barra da Tijuca).
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