ROGER LINHARES
ROGER
LINHARES
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Ano
de nascimento: 1972
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De linhagem nobre na Vila Vintém, Roger Linhares é filho
de Antônio Corrêa do Espírito Santo, mais conhecido
como Tôco da Mocidade, compositor que mais ganhou sambas na
escola de Padre Miguel e que faleceu em 2006. Entre os sambas de
Tôco, estão “Menininha do Gantois” (1976),
“Descobrimento do Brasil” (1979), “Vira, virou, a
Mocidade chegou” (1990) e “Chuê, chuá, as
águas vão rolar” (1991).
Apesar de jovem, Roger Linhares já
está no mundo do samba há bastante tempo. Começou
na Mocidade Independente. Logo a seguir, começou a defender
sambas em eliminatórias de várias escolas. Esteve na
União da Ilha como cantor de apoio e intérprete nas
disputas internas. Em 1999, poucas semanas antes do desfile, a
diretoria da escola escalou Roger e Maurício Maia (na
época, Maurício Cem) para substituírem o
intérprete Rixxa, que havia deixado a agremiação.
Apesar da fogueira, a dupla desempenhou bem o samba que contava a vida
do jornalista Barbosa Lima Sobrinho.
Roger também esteve em outra escola da
Ilha do governador, a Boi da Ilha. Foi intérprete oficial em
2002, e defendeu o samba “Boi da Ilha é Holambra, a tulipa
brasileira”, um dos melhores do Grupo A naquele ano. Seu
desempenho na avenida lhe garantiu um convite para ir para São
Paulo no carnaval do ano seguinte. Em 2003, Roger Linhares puxou a
Império da Casa Verde, no Anhembi. Em 2004, retornou ao Boi da
Ilha do Governador, para cantar o samba “Uni, duni, tê,
brincando, construí um mundo novo pra você”.
Roger Linhares teve a oportunidade de ser o
intérprete principal da Mocidade Independente de Padre Miguel,
cantando o samba “Buon mangiare, Mocidade. A arte está na
mesa”, enredo que a escola levou em 2005. Depois do desfile,
Roger perdeu a titularidade no carro de som para Wander Pires.
Em 2008, voltou à Boi da Ilha do Governador como
cantor oficial. Seu estilo é correto, com a
preocupação de conduzir bem o samba nas escolas que
defende. Desde 2015 integra o carro de som da
União da Ilha.
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INÍCIO: Mocidade Independente. Primeiro ano como
intérprete oficial: 1999, na União da Ilha (junto com
Maurício Maia).
2002 – Boi da
Ilha
2003 – Império
da Casa Verde
2004 – Boi da
Ilha
2005 – Mocidade
(intérprete oficial)
2006 - Mocidade (apoio de Wander
Pires)
2008 - Boi da Ilha
Desde 2015 - União da Ilha (apoio de Ito
Melodia, Igor Vianna e Nêgo)
2023 - Paraíso do Tuiuti (apoio de Wander Pires)
Desde 2024 - Viradouro (apoio de Pixulé)
GRITO DE GUERRA: Alô (nome da escola)! Vamos
invadir, vamos invadir, meu povo!
GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: não possui muitos cacos
característicos, buscando se concentrar na
interpretação do samba.
Sambas de sua autoria: “Boi da Ilha é Holambra, a
tulipa brasileira” (Boi da Ilha/2002, com Aloisio Villar, Cadinho
da Ilha,
Mestre Arerê e Paulo Travassos); “Em 500 anos de
glória, Cabo Frio conta e canta sua história”
(Boi da Ilha/2003, com Aloisio Villar, Cadinho da Ilha, Jorginho
Batuqueiro,
Jorjão Jacaré, Mestre Arerê, Milton, Patinho, Paulo
Travassos, Valfredo e Welliton), "Era uma vez... Ilha" (União da Ilha/2012, com Marquinhos do
Banjo, Alberto Varjão, Eduardo, Alan das Candongas,
Márcio André Filho, Carlinhos Fuzil, Fabiano Fernandes,
Aloisio Villar e Cadinho),
"Beleza Pura?" (União da Ilha/2014, com Djalma Falcão,
Carlos Caetano, Gugu das Candongas, Beto Mascarenhas e Marco Moreno), "Olímpico
por Natureza. Todo Mundo se Encontra no Rio" (União da Ilha/2016, com
Cap. Barreto, Miguel, Marquinhus do Banjo, Paulo Guimarães, Dr. Robson,
Jamiro Faria e Gugu das Candongas) e "Viagem
Fantástica na Arca do Poetinha" (Acadêmicos do Dendê/2017, com Cadinho
da Silva, Gugu das Candongas, Rosângela Cunha, Antônio Costa “Tuninho”,
Maneco Silva, Rafael Mikaiá e Marquinhus do Banjo).
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MAIS FOTOS DE ROGER LINHARES
Durante sua
participação no programa Sem Censura, da TV Educativa-RJ,
uma semana antes dos desfiles de carnaval 2005. Foto tiradas por Marco
Maciel com câmera digital focando a TV.
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