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RIXXA

RIXXA

      

     

       

        Nome Completo: Antonio Ricardo de Souza

 

 

        Ano de nascimento: 1960

     

                                                                     

   
         Um dos timbres mais espetaculares da música popular brasileira, o talentoso Rixxa é aclamado, graças à sua voz de tenor, como o "Pavarotti do Samba". Sua carreira se iniciou nos idos de 1973/74, quando integrou, em Marechal Hermes, o conjunto Os Autênticos do Samba, que se apresentava em várias rodas de samba e shows contando com a presença de grandes nomes como Clara Nunes, Paulinho da Viola, Roberto Ribeiro, e que tinha como artista principal Candeia.

Na mesma época, Rixxa começou a atuar como cantor de samba-enredo, tendo sua primeira experiência no bloco Periquito de Jardim América. Depois, passou a defender composições nos concursos de sambas-enredo. Interpretou sambas na Portela, Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano. Na disputa para o carnaval de 1983, defendeu o samba de Aluísio Machado e Beto Sem Braço para o enredo "Mãe Baiana Mãe" no Império Serrano. Até 1986, interpretou vários sambas nos concursos de samba-enredo. Em 87, fez sua estréia como intérprete oficial no disco e na Marquês de Sapucaí, ao cantar o samba "E por que não?", na Acadêmicos do Salgueiro. Permaneceu na escola até 1989, quando ganhou o prêmio Estandarte de Ouro, do jornal O Globo de melhor puxador de samba. A partir daí, Rixxa passou por diversas escolas e passou a ser um dos mais disputados intérpretes de samba-enredo. Seu currículo inclui passagens por Estácio de Sá, Acadêmicos da Rocinha, Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense, Mangueira, Infantes da Piedade, Arrastão de Cascadura, Portela, União da Ilha do Governador, São Clemente, Unidos da Ponte e, mais recentemente, União de Jacarepaguá. Em 95, 96 e 97, o "Pavarotti do Samba" defendeu os desfiles da Portela, quando ganhou seu segundo Estandarte de Ouro. Ainda no final dos anos 90, foi para São Paulo cantar na Tom Maior, na Leandro de Itaquera e no GRES Embaixada do Morro, de Guaratinguetá (SP).

Entre 1984 e 1986, sendo funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, participou do coral Comunica Som como primeiro tenor. Esta experiência lhe deu uma sólida formação musical erudita e permitiu sua participação em concertos do Projeto Aquarius, na Sala Cecília Meireles e Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Rixxa se apresentou nos Estados Unidos em 1995, obtendo sucesso de público e crítica naquele país.

Rixxa também é compositor de música popular e tem músicas gravadas com Arlindo Cruz, Alcione, Beth Carvalho e outros intérpretes. Integrou o projeto "Quintal do Pagodinho", produção de Zeca Pagodinho, junto com parceiros e compositores ligados ao sambista. Em agosto de 2002, participou do projeto "Clássicos do Samba", do Ministério da Cultura, no qual artistas integrantes da Mangueira, Portela, Império Serrano e Unidos de Vila Isabel dividiram o palco com músicos eruditos, em uma junção democrática e inédita, com uma temporada de sucesso em vários teatros municipais do Brasil e fazendo participação no Festival de Música Latina na Dinamarca. Atualmente, Rixxa atua como músico de estúdio fazendo backing vocals nas gravações de CDs de sambistas, integra a banda de Zeca Pagodinho e realiza turnês com o cantor. Em 2006, foi parceiro de Jamelão no carro de som da Mangueira. Desde 2003, é o intérprete oficial da União de Jacarepaguá. Depois do carnaval de 2008, Rixxa fundou aquela que é a primeira escola de samba GLS: a Arco-Íris de Amor. Depois de quatro anos, Rixxa voltou à Mangueira, fazendo parte do projeto "três tenores" idealizado pelo presidente mangueirense Ivo Meirelles, sendo o intérprete oficial da verde-e-rosa ao lado de Luizito e Zé Paulo. Após o desfile, deixou a Mangueira alegando se dedicar exclusivamente à Arco-Íris do Amor. Mas acertou com a Mocidade e defendeu a verde-e-branco junto com Nêgo em 2011.

Em 2012, chegou a acertar com o Império Serrano para ser intérprete oficial da escola no Grupo A, mas acabou dispensado e, em seguida, foi anunciado pela Delírio da Zona Oeste no Grupo E. Teve uma passagem no carnaval virtual, defendendo a Princesa da Zona Norte na LIESV. Em 2014, voltou à Portela após 17 anos, sendo apoio de Wantuir. Saiu da escola após o desfile de 2015. Em 2018, defendeu a Império Ricardense na Intendente. Em 2020, foi o intérprete da Difícil é o Nome ao lado de Raphael Bart. Para 2023, cantará na Acadêmicos do Recreio no Grupo de Avaliação.

 
Início: começou defendendo sambas nos concursos das escolas de samba. Interpretou sambas na Portela, Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano.  

Primeiro ano como intérprete oficial: 1983, no Império Serrano, como apoio de Quinzinho. 

1983 - Império Serrano (apoio de Quinzinho)

1985 - Salgueiro (apoio de Rico Medeiros)

1987 a 1989 - Salgueiro 

1990 e 1991 - Estácio de Sá 

1992 - Acadêmicos da Rocinha 

1993 - Império Serrano (apenas no disco, não cantou o samba da Serrinha na avenida devido a divergências com os diretores da época) e Imperatriz Leopoldinense (apoio de Preto Jóia e Alexandre D'Mendes) 

1994 - Arrastão de Cascadura (e em 1995, cantou o samba da escola apenas no disco) 

1995 a 1997 - Portela 

1998 - União da Ilha (em 1999, cantou o samba da escola apenas no CD)

1999 - Imperatriz Leopoldinense (novamente como apoio de Preto Jóia) e Cubango (Grupo A)

2000 - São Clemente e Tom Maior (SP) 

2001 - Leandro de Itaquera (SP) e Unidos da Ponte (não gravando no CD oficial, mas cantando no desfile) 

2001 e 2002 - Unidos da Ponte 

2003 a 2009 - União de Jacarepaguá

2006 - Mangueira (apoio de Jamelão)

2010 - Mangueira (intérprete oficial, ao lado de Luizito e Zé Paulo)

2011 - Mocidade (intérprete oficial, ao lado de Nêgo)

2011 - Princesa da Zona Norte (carnaval virtual)

2012 - Delírio da Zona Oeste

2012 - Caprichosos de Corumbá (Corumbá-MS - gravou no CD)

2014 e 2015 - Portela (apoio de Wantuir e Wander Pires)

2018 - Império Ricardense
2020 - Difícil é o Nome (ao lado de Raphael Bart)
Desde 2024 - Acadêmicos do Recreio

GRITO DE GUERRA: Alô, minha (nome da escola) queriiidaa! 

GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: "sacode... sacode... sacode, bateria"; "vamos lá, minha (nome da escola) queriiidaa"; "que maravilha, minhas baianas"; "tá bonito, tá direito". 

Estandarte de Ouro: 2 (1989 e 1995). Possui também dois prêmios Sambanet de melhor intérprete. Um ganho no Grupo A de 2002, quando atuou na Unidos da Ponte (Rixxa dividiu o prêmio com Nego Martins, na época da Villa Rica), e o outro pelo Grupo B em 2007, desfilando na União de Jacarepaguá.

MAIS FOTOS DE RIXXA






Em 1987, durante a vinheta da Globo para o carnaval, cantando o samba do Salgueiro (Rixxa estreava como intérprete oficial na ocasião - imagens cedidas por Fred Sabino)



Puxando a Estácio em 1991 (fotos enviadas por Fred Sabino)


Como apoio de Preto Jóia na Imperatriz, em 1993 (fotos enviadas por Fred Sabino)





No histórico desfile portelense de 1995 (imagens cedidas por Fred Sabino)


No desfile e na vinheta global, em 1997, último ano em que esteve na Portela


Na União da Ilha em 1998


Em 2008, puxando a União de Jacarepaguá (as quatro últimas fotos foram enviadas por Daniel Machado)


Em 1992, defendendo a Rocinha


Na gravação do CD da LIESV em 2011


Com o editor-chefe do SAMBARIO, Marco Maciel, no Mercado Público de Porto Alegre, em 14 de junho de 2019

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