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PORTELA - 2018

PORTELA - 2018

Enredo: De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá
Compositores: Samir Trindade, Elson Ramires, Neizinho do Cavaco, Paulo Lopita 77, Beto Rocha, J. Salles e Girão

Vamos simbora, povo vencedor
Contar a mesma história
Sou nordestino, estrangeiro, versador
Eh eh eh viola…
Vem do arrecife, "oio" azul cabra da peste
No doce do meu agreste, querendo se lambuzar
Oi o mar maré de saudade, oi o mar
Pedindo paz a Javé, perseguido na fé
O imigrante veio "trabaiá"
Oh saudade que vai na maré
Passa o tempo e não passa a dor
E um dia Pernambuco o português reconquistou

Luar do sertão, ilumina…
Pra quem deixou esse chão, triste sina
Ô "cumpadi" em seu peito leva um dó
Cada um em seu destino e a tristeza dá um nó
Cada um em seu destino e a tristeza dá um nó

Vixi Maria, lá no meio do caminho
Tem pirata no navio
O pagamento não foi ouro, nem foi prata
Essa gente aperriada foi seguindo
Ô gira ciranda, vai a chuva, vem o sol, deixa cirandar

Chega criança, homi, muié
(bis)
No abraço dessa terra só não fica quem não quer

É legado, é união, é presente, igualdade
É “Noviórque” pedestal da liberdade
A minha Águia em poesia de cordel
22 vezes minha estrela lá no céu
22 vezes minha estrela lá no céu

Lá vem Portela, é melhor se segurar
Coração aberto, quem quiser pode chegar (bis)
Vem irmanar a vida inteira
Na campeã das campeãs em Madureira