PALITO DO PORTO
PALITO DO PORTO
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Nome completo: José Carlos Rodrigues da Costa
Ano de nascimento: 1953
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Palito
nasceu no terreno que fica ao lado da quadra do Porto da Pedra, bairro
localizado em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.
Desde criança adorava cantar, se apresentando em eventos
colegiais, como nas festas do Dia das Mães. Quando jovem, passou
a participar de programas de calouros que aconteciam nas praças
públicas da cidade.
No carnaval, começou cantando no bloco carnavalesco
“Chegou a Hora”, em seu bairro natal. Em 1978, foi um dos
fundadores do Bloco Carnavalesco Porto da Pedra. Três anos
depois, em 1981, o bloco alcançou a categoria de escola de
samba, se transformando na Unidos do Porto da Pedra, desfilando no
Carnaval de São Gonçalo. A partir de 1985, a
agremiação resolveu abandonar as
competições, e apresentou-se somente em seu bairro
durante muitos anos.
Enquanto a PP se apresentava apenas nas ruas de São
Gonçalo, sem competir, Palito foi para a escola de samba Unidos
do Valéria, sendo intérprete da agremiação
por cinco anos consecutivos e vencendo a disputa de samba-enredo por
seis anos seguidos, participando também como compositor.
Seus amigos compositores Elmo Borges, Sirley (já falecido) e
Márcio Foca estavam concorrendo com samba na Acadêmicos do
Engenho da Rainha, para o carnaval de 1993, e na mesma época na
Viradouro. Na vermelho e branco de Niterói, Palito participou
como apoio de Elmo. No Engenho da Rainha ficou responsável para
defender o samba, o qual foi vencedor da disputa, sendo contratado para
participar do carro de som na escola, que era formado pelo
intérprete Ciganerey e os cantores Antônio Carlos e Sidney
de Pilares. O enredo era “Ciranda cirandinha, vamos todos
sonhar” e marcou a estreia de Palito na Marquês de
Sapucaí.
Para o carnaval de 1995, devido a problemas políticos internos
na Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de
Janeiro (AESCRJ), foi criada a Liga das Escolas de Samba do Grupo de
Acesso (LIESGA), que existiu somente por um Carnaval, mas que modificou
os Grupos 1, 2, 3 e 4 para Grupos de acesso A, B, C, D e E. Apesar de
haver correlação entre tais grupos, a ascensão e o
rebaixamento acabaram não sendo respeitados.
A Unidos do Porto da Pedra que em 1993 recebeu um convite para se
apresentar no chamado Grupo de Acesso do Rio de Janeiro (na realidade,
a quinta divisão do carnaval carioca), no ano seguinte, ao se
sagrar vice-campeã da categoria foi convidada por Paulo de
Almeida, então dirigente da LIESGA, para se filiar à
entidade, e assim participar do desfile do então “Grupo de
Acesso A”, o que fez com que a escola pulasse automaticamente da
quinta para a segunda divisão.
Com o enredo “Campo/Cidade, em busca de felicidade”, a
Porto da Pedra surpreendeu, classificando-se em primeiro lugar entre 19
escolas, e classificando-se para o Grupo Especial. Palito, que havia
retornado ao Tigre, esteve neste desfile como apoio de Wantuir no carro
de som. O intérprete gonçalense ficou na escola
até 2006, quando adoeceu e se afastou do samba.
Palito também disputava e defendia samba em Niterói. Numa
dessas disputas, sua performance foi elogiada e recebeu convite para
ser o intérprete principal da Acadêmicos do Cubango, onde
defendeu o microfone principal por dois carnavais. Foi um dos
compositores do samba em que a Cubango homenageou a Universidade
Cândido Mendes, em 2003, porém, sem assinar.
Após uma parada de seis anos, retornou ao carnaval no carro de
som da Porto da Pedra, em 2012, comandado por Igor Vianna. Palito do
Porto ficou na escola até o carnaval de 2019. Atualmente,
não está no departamento musical de nenhuma
agremiação.
O apelido “Palito” foi dado a José Carlos há
muitos anos, por amigos de pelada do futebol, em função
do seu porte físico. Uma curiosidade: a palavra
“Porto” foi adicionada ao seu nome artístico depois
da Unidos do Porto da Pedra, num desfile em que o narrador Paulo Stein,
da antiga TV Manchete, fez um pequeno relato sobre a
agremiação e também de Serginho do Porto que, na
época, estava na Unidos da Ponte e correlacionou um ao outro.
Assim, ficou como “Palito do Porto”. Em 1995, o
próprio Stein, durante a transmissão do desfile das
campeãs, equivocadamente o chamou de “Palmito”.
Além dos seus compromissos profissionais com o samba, Palito do
Porto é professor e leciona na rede pública de ensino em
São Gonçalo.
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INÍCIO:
bloco carnavalesco “Chegou a Hora”, em São
Gonçalo. É um dos fundadores da Porto da Pedra, em 1978
1981 a 1984 – Porto da Pedra
1985 a 1991 – Unidos do Valéria (São Gonçalo - intérprete principal)
1993 – Engenho da Rainha (apoio de Ciganerey, formando o carro de
som junto com os cantores Antônio Carlos e Sidney de Pilares)
1995 a 2006 – Porto da Pedra (apoio de Wantuir, Ito Melodia, Preto Joia e Luizinho Andanças)
1998 – Unidos do Valéria (gravou a faixa da escola no CD)
2002 e 2003 – Cubango (cantor principal)
2012 a 2019 – Porto da Pedra (apoio de Igor Vianna, Anderson Paz e Luizinho Andanças)
GRITO DE GUERRA: Veeem... Vem (diz o nome da escola), toda linda! Sacode essa avenida!
CACOS DE EMPOLGAÇÃO: “diz
de novo”; “alô, baianas”; “minha
comunidade”; “vamos lá minhas
crianças”; “deixa pra mim”; “tira onda
bateria”; “minha velha guarda querida”; “vamos
lá minha comissão de frente”; “vamos chegar
junto”; “repete”; “já é”. Também costuma fazer a chamada com as primeiras palavras dos versos do samba.
SAMBA DE SUA AUTORIA:
“Cândido Mendes – Um século de paixão
na história da educação” (Cubango/2003, com
Eduardo Poeta, Quinzinho, Eduzinho, Lênio da Cotia e Sardinha
– Palito não assinou).
DISCOGRAFIA:
CD Sambas de Enredo 1998 - São Gonçalo (RJ) – faixa Unidos do Valéria
CD Sambas de Enredo 2002 Grupo B – faixa Acadêmicos do Cubango
CD Sambas de Enredo 2003 Série A – faixa Acadêmicos do Cubango
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MAIS
FOTOS DE PALITO DO PORTO
Apesar
da imagem não estar muito nítida, Palito, Wantuir (C) e o
compositor Elmo Borges, carro de som da Porto da Pedra na noite das
campeãs em 1995, durante transmissão da TV Manchete
Palito comandando o carro de som da Cubango em 2003
Palito (C) na quadra da Cubango em 2013
Palito junto com o departamento musical da Porto da Pedra em 2015 - Créditos: Felipe Araújo
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