LOURENÇO
LOURENÇO
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Nome completo: Lourenço Olegário dos Santos Filho
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Ano de nascimento: 1959
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Ano de falecimento: 2017
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O
cantor e compositor Lourenço também teve uma
efêmera mas marcante participação como
intérprete de samba-enredo.
O artista pernambucano de nascimento mas carioca de
coração já era um nome respeitado no mundo do
samba e do pagode. No início da década de 80 conheceu a
cantora Alcione e recebeu dela o convite para ser integrante da Banda
do Sol, no qual permaneceu como vocalista por dez anos. Nos anos 90 foi
autor de diversos sucessos, como “Doidinha por meu samba”
(cantada pelo Grupo Molejo), “Armadilha” (gravada pelo
Exaltasamba), “Maré mansa” (interpretada pelo grupo
Asa de Águia) e “Mineirinho” (Só pra
Contrariar).
O momento notório de Lourenço foi sua
composição “Sorte grande”, mega-hit na voz da
cantora baiana Ivete Sangalo em 2003, conhecida pelo refrão:
“Poeira! Levantou poeira!”. No dia 8 de agosto daquele ano,
em seu lançamento nacional, a música estabeleceu um
recorde, sendo executada 310 vezes nas rádios em apenas 12
horas. A canção virou uma febre nacional, sendo cantada
até por torcidas em estádios de futebol.
Lourenço ingressou na ala de compositores da
Tradição nos anos 90 e ganhou as disputas de samba-enredo
em 1994 (esta uma junção de dois sambas) e 1995. Voltou a
disputar a partir do ano 2000 e, sempre em parceria com Adalto Magalha,
emplacou quatro sambas seguidos na escola, inclusive, aquele que
é considerado o samba mais conhecido da Tradição
fora das parcerias de João Nogueira e Paulo César
Pinheiro, dos primeiros anos da escola: o samba de 2001, ano em que a
azul e branco do Campinho homenageou o empresário, apresentador
e dono do SBT, Sílvio Santos. A Rede Globo exibiu em escassas
oportunidades o samba nas vinhetas Globeleza nos intervalos da
programação. No entanto, o SBT executava o samba em sua
íntegra praticamente de hora em hora, ajudando a popularizar o
“samba do patrão”.
Em 2004, como a escola preferiu reeditar o samba “Contos de
areia”, com o qual a Portela havia desfilado vinte anos antes,
Lourenço não concorreu, mas foi convidado pelo presidente
Nésio Nascimento a ser o intérprete da escola, dividindo
o microfone com Wander Timbalada. No CD oficial, entretanto, quem
pôs a voz na gravação do samba, foi sua madrinha
Alcione e que também era muito amiga da cantora Clara Nunes, uma
das homenageadas no enredo.
Além dos artistas já citados, Lourenço teve ainda
músicas gravadas por Alcione, Grupo Raça, Dominguinhos do
Estácio, Reinaldo Príncipe do Pagode, Almir Guineto e
Elza Soares. O cantor e compositor participou em shows de bandas
musicais, entre eles: Copa Sete, Chanell, Brasil Show e Banda Devaneios.
Homem de sorriso fácil e extremamente cortês,
Lourenço morreu no dia 1º de outubro de 2017, no Hospital
Rio Mar, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O artista morreu de
insuficiência cardíaca após sofrer de pneumonia e
anemia. Tinha 62 anos e deixou a esposa Rose, duas filhas e dois netos.
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INÍCIO: Início em escola de samba: Tradição (anos 90, na ala de compositores).
Primeiro e único ano como intérprete oficial: 2004 (Tradição)
GRITO
DE GUERRA: Isto sim é a Tradição! Um beijo no coração de vocês!
GRITOS
DE EMPOLGAÇÃO:
“vamos lá, Tradição!”; “olha o
swing”; “vamos lá, Setor 1”; “que coisa
linda”.
SAMBAS DE SUA AUTORIA: “Passarinho,
passarola. Quero ver voar!” (Tradição/1994, com
Jajá Maravilha, Aniceto, Tonho, Sandro Maneca, Jurandir da
Tradição e Jorge Makumba); “Gira, roda! Roda
gira!” (Tradição/1995, com Jurandir, Jorge
Makumbba, Marcos Glorioso, J. Nascimento e Lima); “Liberdade! Sou
negro, raça e Tradição”
(Tradição/2000, com Adalto Magalha); “Hoje é
domingo, é alegria. Vamos sorrir e cantar!”;
(Tradição/2001, com Adalto Magalha); “Os encantos
da Costa do Sol” (Tradição/2002, com Adalto
Magalha); “O Brasil é penta; R é 9, o
fenômeno iluminado” (Tradição/2003, com
Adalto Magalha).
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MAIS FOTOS DE LOURENÇO
Lourenço nos tempos do mega-hit "Sorte grande"
Lourenço foi hit-maker de vários grupos de samba e pagode nos anos 90
Lourenço e o produtor musical Pedro Ferreira, em 2014.
Lourenço comandando o carro de som da Tradição em 2004.
Lourenço emplacou seis sambas na Tradição, sendo quatro consecutivos, em parceria com Adalto Magalha.
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