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UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 2005

UNIÃO DE JACAREPAGUÁ - 2005

Enredo: Iriruama - Arara-o-ama por toda eternidade
Compositores: Luisinho Oliveira, Henrique Guerra, Élio Sabino, Serginho Mato Alto e Ulisses PQD

Língua de fogo, trovões, mistérios, magia
Bate coração, o ritual nativo inicia
Cheia de sabedoria ao portal do tempo a velha índia nos traz
Pra reviver a lenda de um grande amor
Paixão ardente que o ancestral tupinambá presenciou
Desbravando o mar nas caravelas aventureiros sonhadores
Enfrentam a tempestade a calmaria
No afã de contemplar a aurora de um novo dia

Eis que o aroma da mata envolve o ar
Quem chega aqui sente a alma desse lugar
Tanta beleza seduziu os navegantes (bis)
Mataruna mundo fascinante

Fonte de riquezas naturais, o cultivo à luta pelo chão
O índio escravizado, corsários, quanta ambição
Pilharam a cultura e a paz, e dizimaram os tupinambás
Mas o amor é forte, arara faz a vida renascer
Encantado, o guerreiro assiste o milagre acontecer
Iriruama espelho adornado da paixão
Exploradores portugueses te invade catequizando,
Ignorando a tradição
Então falou o pescador: voe nesta carapeba para encontrar
Arara-o-ama, não deixe o fogo do amor se apagar
O tempo passou, o progresso chegou, trouxe a realeza
O negro sorriu, se livrou das correntes, liberdade
Nova cultura, religião, arquitetura, miscigenação
Máquinas, ferrovias, arqueologia, acervos culturais
Ciência, tecnologia, o amor à memória dos tupinambás
No grande altar iluminado, o encontro apaixonado

Resgatar a cultura é semear educação
Criança é esperança, o futuro da nação
Eterna chama que jamais se apagará (bis)
Araruama na passarela é Jacarepaguá