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          Mineiro de Belo Horizonte, o veterinário Freddy Vianna é um dos mais renomados intérpretes do carnaval paulistano, e mais recentemente bateu ponto também na Sapucaí. Dono de um timbre com forte agudo, possui um estilo semelhante ao de Wander Pires.

             Filho de pai fluminense, iniciou a carreira na Região dos Lagos, em Arraial do Cabo, cantando no Bloco do Feijão. Após defender um concorrente na X-9 Paulistana, foi convidado a ser um dos cantores de apoio da Unidos do Peruche, em 2000. Como intérprete oficial, estreou neste mesmo ano, no Colorado do Brás, onde retornaria em meados da década passada. Em 2001, chegou ao Acadêmicos do Tucuruvi, onde ficaria por 11 carnavais no microfone principal. Desde 2012, é a voz da Mancha Verde. Cantou também na Tom Maior e Flor de Lis e chegou a acertar com a Uirapuru da Mooca, porém deixou a agremiação antes do desfile de 2013 por divergência com alguns dirigentes. No interior paulista, tem passagem pelos carnavais de Guaratinguetá, Jundiaí e Rio Claro.

            No Rio de Janeiro, por muito pouco não foi o intérprete oficial da Mocidade em 2006, só não sendo anunciado em Padre Miguel devido à exigência pela exclusividade, não sendo liberado pela Tucuruvi. Participou de quatro finais consecutivas da Imperatriz Leopoldinense, nas disputas para os carnavais de 2008 a 2011, sempre ao lado de Armenio Poesia e, mais tarde, de Zé Katimba. Já na Mancha Verde, foi liberado para estrear oficialmente na Sapucaí, como intérprete oficial do Império Serrano em 2012 no Acesso, ao lado de Tiãozinho Cruz. Permaneceu na Serrinha no ano seguinte devido à indisponibilidade de Nêgo (que gravou o samba no CD), que desfilou no Grupo Especial pela Grande Rio. Seu maior ídolo entre os intérpretes é o saudoso Aroldo Melodia.