Douglinhas é um
dos melhores interpretes que o carnaval paulistano possui nos dias de
hoje, sendo um dos puxadores na melhor dupla de interpretes vimos nessa
década: “Serginho do Porto e Douglinhas”, na
Águia de Ouro.
O seu começo,
como interprete, no mundo do samba veio através da (na
época) humilde Perola Negra, e São Paulo. Mas era como
compositor que Douglinhas vinha fazendo sucesso. Foi autor do samba da
Tom Maior em 1989, para onde se mudou, após vencer a
eliminatória. Em 1990, o interprete substituiu o grande
Robertinho da Tijuca nos cacos da Mocidade Alegre, após vencer
(com um belíssimo samba) a eliminatória na escola do
Bairro do Limão.
Assumiu o microfone da
Águia de Ouro, escola na qual se consagrou, sendo até
hoje lembrado como um dos grandes nomes da Pompéia. Foi o
interprete oficial por mais de uma década, até mesmo,
quando a escola trouxe Serginho do Porto para reforçar o carro
de som. Quando imaginava-se uma saída de Douglinhas, a dupla se
firmou, sendo responsáveis por 3 belos carnavais na escola. Os
anos dividindo o carro de som, rederam uma amizade, tanto que em 2001,
Douglinhas se aventurou no Rio, na Império da Tijuca (Escola em que Serginho
do Porto fazia parte). Mas o grande convite do amigo veio em 2005,
quando Serginho o convidou para fazer parte do carro de som da
Caprichosos de Pilares. Nesse carnaval, ambos deixaram a Águia
de Ouro. Mas Douglinhas não ficou fora da folia paulistana: Veio
no carro de som da Mancha Verde, como apoio de Vaguinho, abrindo o
carnaval da cidade. Foi na mesma Mancha Verde, que em 1996, Douglinhas
compôs o 1º samba da agremiação, que na
época, era um Bloco carnavalesco.
Em
2006, quando
Serginho retornou a Águia de Ouro, esperava-se que Douglinhas
viesse junto. Mas o interprete preferiu assumir o microfone na X-9
Paulistana, que perdia Royce do Cavaco para a Tom Maior. Em 2007,
retornou a escola que o revelou como interprete: a Perola Negra.
Conseguiu manter a agremiação da Vila Madalena no Grupo
Especial, e foi o grande nome da escola na avenida até 2013,
quando anunciou seu desligamento da escola após a escolha do
samba para 2014. Em 2015, voltou à Águia de Ouro, onde
está até hoje. A partir de 2017, passou a dividir o
comando do carro de som com outros nomes como Fernandinho
SP, Serginho do Porto, Tinga e Darlan. Com estes dois
últimos, conquistou seu primeiro título do Grupo
Especial pela Águia em 2020.
Douglinhas
não é apenas um interprete do carnaval paulistano.
Também possui uma carreira paralela de cantor, na qual já
fez algumas excursões pelo mundo, passando por Portugal e
Japão. Faz parte do Grupo Quesito Melodia, no qual vem
acompanhado por outros grandes nomes do carnaval de São Paulo:
Carlos Junior, Darlan e Vaguinho. Em 2010, esteve no carnaval
virtual da LIESV defendendo a GRESV Princesa da Zona Norte.
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INÍCIO: Começou na
Perola Negra, em 1986.
De 1986 a 1988 –
Perola Negra (SP)
1989 a 1990 – Tom Maior
(SP)
1990
– Mocidade Alegre (Apoio de Carlão Maneiro; Fez os cacos
na Gravação Oficial)
De 1991 a 2004 –
Águia de Ouro (Dividiu o microfone com Silvinho em alguns
carnavais dos anos 90. Em 1993, gravou o samba, mas na avenida veio ao
lado de Royce do Cavaco; e de 2002 a 2004 dividiu com Serginho do
Porto)
2002 -
Império da Tijuca (Apoio de Jackson Nogueira)
2005
– Caprichosos de Pilares (Apoio de Serginho do Porto) e Mancha
Verde (Apoio de Vaguinho)
2006
– X-9 Paulistana (com Edson Dino) e Sangue Jovem (Santos-SP)
2007 a 2013
– Perola Negra
2010 a 2011 - Samuca (Rio Claro-SP)
2010 - Princesa da Zona Norte (carnaval virtual)
2014 - Samuca (Rio Claro-SP)
Desde 2015 - Águia de Ouro (desde 2017, divide o microfone com Fernandinho SP, Serginho do Porto, Tinga e Darlan)
GRITO DE
GUERRA:
Alô Pompeia, tá todo mundo aí!? Ah, Muleque!
GRITOS DE
EMPOLGAÇÃO: Simb’ora meu
povão de (bairro da escola); Ah, Muleque!; Vam’bora,
Vam’bora, Vam’bora!; Que a luz divina nos ilumine, no
caminho da vitória!; Chegou a hooora!; Alô Harmonia;
Aê, rapaziada do barracão; Nossa Senhora!; Alô
Bateria... dá um show!; Sai do Chão; Beleza!.
SAMBAS DE SUA AUTORIA: Águia de Ouro - 1989, 1991, 1992, 1993, 2016 e 2017. Tom Maior - 1989. Mocidade Alegre - 1990
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