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DAVID DO PANDEIRO

DAVID DO PANDEIRO

      

     

        Nome Completo: David dos Santos

 

 

 

        Ano de nascimento: 1959



        Ano de falecimento: 2020

     

                                                                     

   
          O carioca David do Pandeiro começou no carnaval a cantar sambas de quadra na Estação Primeira de Mangueira. Daí sua admiração pelo mestre Jamelão. Porém, sua influência mais explícita é o jeito de animador e "enterteiner" de Dominguinhos do Estácio, a quem considera seu padrinho musical e seguidor, de quem afirma herdar o gosto pelos gritos de empolgação. Alguns críticos o vêem como um mero imitador de Dominguinhos. O apelido surgiu porque David também foi músico de serestas, junto com Mané do Cavaco. Como tocava pandeiro, virou o "David do Pandeiro". Considera que cantar é uma dádiva de Deus, já que nunca fez curso de canto nem coisa semelhante, no entanto, sua afinação é garantida por tocar cavaquinho e violão.

O intérprete também teve passagens nos carnavais de Manaus, Guaratinguetá (SP) e na Bahia. Também foi apoio de Jamelão, na Mangueira, de Ney Vianna, na Mocidade (esteve no desfile de 1985, "Ziriguidum, 2001"), Tupy de Brás de Pina, São Clemente, Grande Rio e Unidos de Lucas. David do Pandeiro começou a ter maior visibilidade quando assumiu a vaga de puxador da Estácio em 1996, após a demissão de Dominguinhos pela diretoria da escola. Depois passou pela Unidos da Tijuca, retornou à Mocidade e Imperatriz. Foi demitido da Imperatriz às vésperas do carnaval de 2004, por não ter honrado os compromissos profissionais firmados com a escola. Deveria puxar o samba da Santa Cruz em 2005, mas foi substituído pelo novato Daniel Silva. É um dos puxadores preferidos pelos compositores para defender sambas nas eliminatórias. 

No carnaval de 2005, David do Pandeiro puxou a Flor da Mina do Andaraí, escola do Grupo C do Rio. Para 2006, chegou a ser confirmado na Grande Rio, escola que já defendera em 1992. Porém, acabou dispensado pela escola. Em 2007 e 2008, defendeu a Santa Cruz na Sapucaí. David foi contratado pela verde-e-branco após defender nas eliminatórias o samba campeão para o carnaval 2007. Em 2008, interpretou o samba da Santa Cruz na avenida, mesmo após uma recente internação no CTI motivada por uma hipertensão. Recuperado, David do Pandeiro voltou ao desfile do Grupo Especial em 2009, quando assumiu o microfone da Viradouro após defender nas eliminatórias o samba da parceria vitoriosa para o enredo "Vira Bahia, Pura Energia". Depois do desfile, David se transferiu para a Mocidade, escola que defendeu pela terceira vez (esteve em Padre Miguel em 1985 como apoio de Ney Vianna e em 2001 como cantor oficial). Dividiu o microfone oficial com Nêgo em 2010 e se desligou da escola depois do desfile. Para 2011, chegou a acertar com a Cubango para cantar ao lado de Igor Vianna, mas retornou à Santa Cruz, onde permaneceu até 2012. Em 2013, regressou à Viradouro da mesma maneira que quatro anos antes, ao ser convidado após defender o samba campeão. Chegou a ser anunciado pela Inocentes de Belford Roxo em 2014, mas não defendeu a escola. Em 2015, teve a terceira passagem pela Santa Cruz ao lado de Pavaroti. Em 2016, foi campeão do Grupo B na Acadêmicos do Sossego. Defendeu a Unidos de Lucas na Intendente em 2017 e 2018.

David do Pandeiro lembra seus dois momentos mais marcantes na Marquês de Sapucaí. Em 1992, quando assumiu a vaga deixada por Dominguinhos do Estácio na Grande Rio, e defendeu "Águas claras para um rei negro". A escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. O outro, em 1999, na Unidos da Tijuca, também no Grupo A, interpretou o antológico "O Dono da Terra".

           
Morreu em 20 de julho de 2020. Sua última aparição foi defendendo um samba na disputa da Unidos de Padre Miguel no dia 4 daquele mesmo mês.

 
INÍCIO: Estação Primeira de Mangueira, cantando sambas de quadra em 1980. Foi apoio de Jamelão (Mangueira), Ney Vianna (Mocidade 1985-1989) e de Dominguinhos do Estácio na Grande Rio (1990-1991) e na Estácio (1992-1995). 

Primeiro ano como intérprete oficial: 1989 

1989 - Tupy de Brás de Pina

1992 - Acadêmicos do Grande Rio 

1993 - Unidos de Lucas   

1995 - Villa Rica

1996 e 1997 - Estácio de Sá   

1998 - São Clemente

1999 e 2000 - Unidos da Tijuca 

2001 - Mocidade 

2003 - Imperatriz Leopoldinense (David gravou o samba da Imperatriz de 2004 no CD, mas não o puxou na Sapucaí)

2005 - Flor da Mina do Andaraí

2007 e 2008 - Santa Cruz

2009 - Viradouro

2010 - Mocidade (ao lado de Nêgo)

2011 e 2012 - Santa Cruz

2013 - Viradouro (ao lado de Diego Nicolau, Gilberto Gomes e Tiu Souza)

2015 - Santa Cruz (ao lado de Pavaroti)

2016 - Acadêmicos do Sossego

2017 e 2018 - Unidos de Lucas

GRITO DE GUERRA: Arrebenta, (nome da escola)! 

GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: "arrebenta, bateria"; "plim"; "diz de novo"; "hei... hei... hei... hei..." (semelhante aos do Dominguinhos do Estácio).

Possui um prêmio Sambanet de melhor intérprete do Grupo A de 1999, quando defendeu a Unidos da Tijuca e um Tamborim de Ouro de Voz da Avenida em 2010.

MAIS FOTOS DE DAVID DO PANDEIRO




Puxando a Tupy de Brás de Pina em 1989 (foto enviada por Rixxa Jr.)






Em ação pela Mocidade em 1985 (fotos enviadas por Juca Tatu)


À esquerda, puxando com Ney Vianna (C) a Mocidade em 1987 (fotos enviadas por Juca Tatu)


À esquerda, puxando com Ney Vianna (C) a Mocidade em 1986 (fotos enviadas por Juca Tatu)

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