DARLAN
DARLAN
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Nome completo: Darlan Alves Carneiro
Ano de nascimento: 1972
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Natural
de Brasília, Darlan Alves cantava em grupos de pagode de
São Paulo quando o intérprete da Águia de Ouro,
Douglinhas foi ver um show do “Tradição de
Família”, da Vila Madalena. Darlan integrava o conjunto,
entre outros nomes, junto com o saudoso compositor Midras. Aceito o
convite de Douglinhas, Darlan deu o pontapé inicial para a sua
carreira no Carnaval na Águia de Ouro em 1997. Ele também
passaria por Tom Maior (onde foi intérprete oficial pela
primeira vez em 2002) e Pérola Negra no período.
Após sua única passagem pela Unidos de Vila Maria em
2004, iniciaria, a partir de 2005, sua trajetória marcante de
uma década na Rosas de Ouro, onde permaneceu até 2016,
conquistando o campeonato em 2010. Apesar de ter gravado para o CD
oficial o clássico “Mar de Rosas” (2005), Darlan
não o defendeu no Anhembi, por razões que não
ficaram muito claras. “Recém
tinha saído da Vila Maria e também da Tom Maior, onde
desfilei no Acesso no ano anterior. Pelo que me disseram, havia na
época um regulamento que não permitia que, se você
tivesse desfilado em duas, assinasse com uma terceira escola.
Até hoje não entendo”, lamenta Darlan.
Houve uma grande identificação de Darlan com as alas de
comunidade da Rosas de Ouro e também uma ótima parceria
com o carnavalesco Jorge Freitas. “Fizemos um trabalho de resgate
da Rosas com relação à harmonia a pedido do Jorge,
pois falavam que a escola não cantava”, conta,
acrescentando que chegou a levar um megafone pra orientar as alas
coreografadas em ensaios onde não havia caixas de som.
Sobre sua saída da Rosas em 2016, Darlan atribui a um conjunto
de fatores, como os problemas financeiros que a
agremiação passava, que nem sua grande
identificação conseguiu segurar, além da perda de
apoio interno e do desgaste. “Foi
o pior ano da minha vida com relação à astral, um
clima muito pesado na escola, muitas decepções. Pessoas
que ajudei me viraram as costas talvez por outros interesses, o que
acabou forçando minha saída”, lamenta.
Torcedor confesso da Mangueira no Rio, o intérprete teve uma
passagem na Sapucaí defendendo a Mocidade em 2012, como apoio de
Luizinho Andanças. Darlan também revela um carinho pela
Caprichosos de Pilares, por sua amizade com nomes como Carlinhos de
Pilares (com quem cantou na Tom Maior em 2001) e Jackson Martins.
Darlan ficaria por três anos na X-9 Paulistana, de 2017 a 2019.
Um dos momentos especiais da carreira do intérprete foi no ano
da homenagem a Arlindo Cruz (2019), quando também foi um dos
autores do samba. Meses antes do desfile, esteve na casa do compositor
dias depois que voltou do hospital após ter o AVC. “A Babi (esposa de Arlindo)
me levou até o quarto e pediu pra eu cantar o samba da X-9 pra
ele. Não aguentei cantar o refrão de tanto que chorei”,
se emociona. Sobre sua saída da Parada Inglesa, Darlan diz que
gostaria de ter feito muito mais pela X-9. “Não consegui porque não me deixaram e a escola estava numa crescente muito grande até 2018”, criticou.
Após o lançamento do samba-enredo de
2020 da
Águia de Ouro (do qual Darlan é um dos compositores), a
escola da Pompéia anunciou sua chegada à escola um pouco
depois da gravação do CD, simbolizando uma volta
às origens. Darlan compõs o trio com
Douglinhas e Tinga. E foi pé-quente, ajudando, de cara, a
Águia a conquistar seu primeiro campeonato na elite do Carnaval
Paulistano. Em 2022, defendeu a agremiação junto com
Douglinhas e Serginho do Porto. Para 2023, voltou à X-9
Paulistana. A partir de 2024, cantará ao lado de Grazzi Brasil na Estrela do Terceiro Milênio.
“Após sair da X-9, eu
já tinha uma ideia de que estaria de fora do Carnaval 2020. Mas
tive a honra de ser um dos compositores do samba da Águia e
compareci a compromissos da escola. Quando estava cantando, a diretoria
estava presente, soube de minha disponibilidade e fez o convite.
Aceitei na hora”, relata. Mesmo ficando de fora da
gravação do CD oficial, pelos arranjos e ensaios com
Tinga e Douglinhas já estarem prontos e a produção
definida, Darlan curtiu os trabalhos sem vaidade.
FONTE: LIVE SAMBARIO com Darlan
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INÍCIO:
1997 – Águia de Ouro (apoio de Douglinhas), cantando
também em Tom Maior e Pérola Negra no mesmo período
2001 – Tom Maior (apoio de Carlinhos de Pilares)
2002 a 2004 – Tom Maior (em 2004, com Renê Sobral)
2004 – Unidos de Vila Maria
2005 a 2016 - Rosas de Ouro (em 2005, gravou o samba mas não desfilou)
2006 – Sangue Jovem (Santos, ao lado de Douglinhas)
2012 – Mocidade (apoio de Luizinho Andanças)
2014 – Bonecos Cobiçados (Guaratinguetá)
2014 e 2015 – Vila Alemã (Rio Claro)
2016 – Tradição de Ouro (Santo André)
2017 a 2019 - X-9 Paulistana
2018 a 2020 - Ki-Fogo (São Sebastião - SP)
2020 a 2022 - Águia de Ouro (junto com Douglinhas, Tinga e Serginho do Porto)
2023 - X-9 Paulistana
Desde 2023 - Bonecos Cobiçados (Guaratinguetá)
Desde 2024 - Estrela do Terceiro Milênio (junto com Grazzi Brasil)
GRITO DE GUERRA: Alô (nome da escola). É hora do show! Vamos lá, gente!
CACOS DE EMPOLGAÇÃO: "vambora, gente", "vamos lá (nome da escola)", "que coisa linda, que coisa linda", "repete, repete", "valeu (nome da escola)", "olha o balanço", "tá chegando a nossa hora".
SAMBAS DE SUA AUTORIA:
Tom Maior - 2010, 2012, Tradição - 2011, 2012, X-9
Paulistana - 2019, Águia de Ouro - 2020, Império de Casa
Verde - 2015, 2020, Mancha Verde - 2018, 2019, 2020, Dragões da
Real - 2021
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FOTOS DE DARLAN
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