GAMBAZINHO
DARCY
MARAVILHA
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Nome completo: Darci
Souto Amorim da Cruz
Ano de
nascimento: 1947
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Darcy
Maravilha, antes de mais nada, é um boêmio do
Irajá. Não se trata apenas de quem aprecia as madrugadas
no bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Cantor e percussionista, o
músico começou seus primeiros passos no carnaval nos anos
70, na Ala de Compositores do Bloco Carnavalesco Boêmios de
Irajá, subúrbio carioca onde foi criado. Um pouco antes,
fez parte do Grupo Chega de Choro.
Após vencer alguns sambas no bloco, Darcy tornou-se o
intérprete oficial dos Boêmios, levando para a avenida sua
voz e simpatia, conquistando admiradores. Após esse aprendizado,
foi convidado a ingressar na ala de compositores do Império
Serrano. Logo na estreia, sem assinar, venceu a disputa na verde e
branco para o carnaval de 1980, sendo inclusive convidado pelo
presidente da escola da Serrinha para gravar o disco (até agora
seu único registro em um disco de samba enredo) e
interpretá-lo na Marquês de Sapucaí ao lado do
titularíssimo no posto, o mítico cantor Roberto Ribeiro.
A seguir, Darcy Maravilha passou a integrar a ala de compositores da
Portela e também da Caprichosos de Pilares, sem no entanto, se
afastar dos Boêmios de Irajá. Ainda nos anos 80, fez parte
do Grupo Lá Vai Samba, dividindo o palco em shows de artistas do
quilate de Elza Soares, Jorge Aragão e Noca da Portela.
Voltou às disputas de samba enredo e foi vencedor na Caprichosos
em 1997, quando a agremiação desfilou no Grupo A,
após ter amargado o rebaixamento no ano anterior. Com o samba
“Do tambor ao computador”, (parceria sua com Carlinhos da
Ceasa e Flavinho), a escola foi vice-campeã e ganhou o direito
de retornar ao Grupo Especial. O samba marcou também a estreia
do saudoso intérprete Jackson Martins como o microfone
número 1 da azul e branco de Pilares.
Mas sua escola de coração chama-se Portela. Teve por
três ocasiões (1998, 1999 e 2005) seus sambas-enredos
levados na avenida pela azul e branco de Madureira, conquistando por
duas vezes consecutivas (1998 e 1999) o Estandarte de Ouro de melhor
samba. O músico também ganhou samba em São Paulo.
No ano de 2003, foi consagrado vencedor pela Leandro de Itaquera.
Darcy Maravilha, no entanto, não se restringe a compor apenas
para o carnaval. Fora desse período, alguns sambas de sua
autoria foram gravados por Jair Rodrigues, Grupo Raça, Alcione,
Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Dicró, Ircéa, Fundo de
Quintal, Grupo Sensação, Zezé Motta e tantos
outros. Foi parceiro de diversos compositores, como: Toninho Gerais,
Paulinho Rezende, Serginho Meriti, Darcy da Mangueira, Dicró,
Adilson Victor, Guilherme Nascimento, Maurílio Faria, P.C.
Ribeiro e, claro, seu parceiro mais constante, Noca da Portela. Em
2010, lançou de forma independente, seu primeiro disco solo, o
CD “Darcy Maravilha, a cara do samba”.
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INÍCIO: Anos 70, com o bloco carnavalesco
Boêmios de Irajá. Em escola de samba, estreou na
Império Serrano.
1980 – Império Serrano (gravou o samba no disco, e na
avenida dividiu a interpretação com Roberto Ribeiro)
GRITO
DE GUERRA: Olha o Império Serrano aí, gente boa!
GRITOS DE
EMPOLGAÇÃO: “Alô Madureira!”,
“beleza, gente”, “simbora, gente”,
“rererê”.
SAMBAS DE SUA
AUTORIA: “Império das ilusões,
Atlântida, Eldorado, sonho e aventura” (Império
Serrano /1980, com Durval e Joaquim”); “Do tambor ao
computador” (Caprichosos de Pilares/1997, com Carlinhos da Ceasa
e Flavinho), “Os olhos da noite” (Portela/1998, com Noca da
Portela, Colombo, J. Rocha e Celino Dias), “De volta aos caminhos
de Minas Gerais” (Portela/1999, com Noca da Portela, Colombo e J.
Rocha), “O que é o que é? Qualidade de vida:
direito do povo – Sistema "S’” (Leandro de
Itaquera/2003, com André Muniz, Du Bebeto, Pecê Ribeiro,
Jurandir, Diane e Bombril), “Nós podemos: oito ideias para
mudar o mundo!” (Portela/2005, com Noca da Portela, J. Rocha e
Noquinha).
ESTANDARTE DE OURO:
(Portela 1998, melhor samba).
DISCOGRAFIA:
- LP Sambas enredo das escolas de samba do Grupo 1 1980
- Darcy Maravilha, a cara do samba (2010)
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MAIS FOTOS DE DARCY
MARAVILHA
Com
Noca da Portela
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