PEDRINHO COLIBRI
PEDRINHO COLIBRI
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Nome completo: Pedro Jorge Lopes
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Ano de nascimento: 1968
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De
sambista a funkeiro. A incrível história de um promissor
puxador de samba que se tornou em um consagrado cantor de funk. Uma
trajetória que teve momentos épicos, de altos e baixos.
Nascido no Morro da Serrinha, berço do Império Serrano,
Pedrinho começou como ritmista na escola de samba mirim
Império do Futuro, em 1983. Depois, passou a frequentar as rodas
de samba da verde e branco de Madureira levado pelo amigo Beto Sem
Braço. Desinibido e dono de uma boa voz, Pedrinho
começou a defender sambas no Império e ganhou o apelido
de Colibri. Em pouco tempo já integrava o grupo de cantores de
apoio da escola.
Em 1993, semanas antes do carnaval, o intérprete Rixxa se
afastou do Império Serrano e a direção da escola
concedeu ao trio formado pelos cantores Pedrinho Colibri, Roger da
Fazenda e Maurição o privilégio em conduzir na
Marquês de Sapucaí o samba “Império, Um Ato
de Amor” (Arlindo Cruz, Aluísio Machado, Acyr Marques e
Bicalho), pelo Grupo de Acesso.
No ano seguinte, Colibri trocou de cores, mas não de bairro,
sendo apoio de Dedé na Portela na interpretação de
“Quando o Samba Era Samba” (Wilson Cruz, Cláudio
Russo e Zé Luiz), no Grupo Especial. Em 1995, cantou ao lado de
Neguinho da Beija-Flor entoando “Bidu Sayão e o Canto de
Cristal” (Bira, Zé Carlos do Cavaco, Tião Barbudo,
Dequinha Pottier e Jorginho).
Por esta época, Pedrinho já começava a flertar com
o funk. Ligou-se à equipe Furacão 2000 (produtora e
gravadora carioca que produz coletâneas e shows de funk carioca e
a principal responsável pela divulgação e
popularização do gênero nos anos 1990 pelo
país) e sua dedicação como funkeiro foi aumentando
ainda mais: tanto que saiu do mundo do samba e entrou para o universo
do “batidão”. Pedrinho se torna o MC Colibri, que
passa a fazer sucesso nos bailes com funks divertidos e que grudam no
ouvido feito chiclete.
O primeiro grande sucesso da nova etapa da carreira foi “Quer
Bolete?”, que tomou de assalto as paradas e também o
vocabulário de muita gente. “Bolete é aquela bala
que vira chiclete”, faz questão de deixar bem explicado o
MC. Outras músicas que estouraram nos bailes: “O
Pipoqueiro”, “Sai Voada Amante”,
“Pipoqueiro”, “Pau na Coxa” e “Vem
Janete”.
Desenhista e escultor, Colibri vive de cantar, mas já trabalhou
em feiras e aviários. O MC já compôs para nomes
importantes do funk, como MC Marcinho e Menor do Chapa.
No auge do seu sucesso, em 2006, Colibri fez uma temporada de shows em
Nova Jérsei, nos Estados Unidos. Ele estava com várias
outras apresentações marcadas no exterior, mas elas
tiveram que ser canceladas abruptamente em 24 de maio, quando a
polícia bateu em sua porta em Niterói (RJ). O artista foi
preso sob a acusação de ter ligações com o
tráfico de drogas. Foi liberado em dezembro do mesmo ano por
falta de provas e o processo arquivado. Em 2009, após retomar
sua carreira com a música "Aqui pode, aqui não pode", o
cantor chegou a conceder uma entrevista declarando que tinha amigos no
tráfico, mas nunca teria se envolvido. Também citou suas
dificuldades em voltar a trabalhar devido ao preconceito por ser
ex-presidiário.
Apesar de ter abraçado integralmente sua carreira como cantor de
funk, MC Colibri constantemente é chamado para participar e dar
palinhas em rodas de samba de amigos.
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Início: Começou como ritmista na escola de samba mirim Império do Futuro, em 1983.
1993 – Império Serrano (junto com Roger da Fazenda e Maurição)
1994 – Portela (apoio de Dedé da Portela)
1995 – Beija-Flor (apoio de Neguinho da Beija-Flor)
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GRITO DE GUERRA: Não tinha.
CACOS DE EMPOLGAÇÃO: Usava cacos mais genéricos, como “alô harmonia”, “gira minhas baianas”, “alô bateria”.
DISCOGRAFIA:
• Quer Bolete? (Furacão 2000, 2005)
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MAIS FOTOS DE PEDRINHO COLIBRI
Pedrinho se tornou o MC Colibri nos anos 2000
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Saiu
do mundo do samba e entrou para o universo do batidão. Colibri
teve sua carreira brevemente interrompida no auge do sucesso ao ser
acusado de ter ligação com o tráfico de drogas
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Pedrinho Colibri foi intérprete do Império Serrano no carnaval de 1993
Em entrevista concedida à Rede OM pouco antes de entrar na Sapucaí para cantar "Império, Um Ato de Amor".
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Apoio de Dedé da Portela (ao centro) em 1994
Duas forças do funk carioca: Colibri e seu saudoso amigo Mister Catra
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