CHITÃO MARTINS
CHITÃO MARTINS
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Nome completo: Edgard Silva Martins
Ano de nascimento: 1982
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Por
ostentar uma cabeleira “mullet” na infância, à
la Chitãozinho & Xororó, o apelido
“Chitão” surgiu quando tinha sete anos de idade.
Desde a infância é folião em Santos, cidade onde
nasceu e reside até hoje. “Moro ao lado do Sambódromo de Santos, é só pular o muro que eu tô lá”,
brinca. Integrante da bateria da Real Mocidade aos 13 anos, ali se
tornaria diretor de tamborim já na adolescência.
Em 2005, quando o Carnaval de Santos voltou a ser realizado após
um hiato de cinco anos, formou o bloco carnavalesco Concentra Mas
Não Sai e ali estreou como cantor. No ano seguinte, estreou nas
escolas de samba de Santos pela Sangue Jovem, onde ficou de 2006 a 2013
como apoio de Douglinhas e Darlan, sendo o principal a partir de 2010.
De 2015 a 2018, defendeu a Vila Mathias. Voltou pra Sangue Jovem em
2019, onde prossegue como intérprete oficial no Carnaval
Santista, além de compor anualmente o samba-enredo da escola.
No fim de 2011, ao defender o samba vitorioso da Colorado do
Brás para 2012, acabou contratado pela escola (por
intermédio do compositor Márcio Pessi), onde esteve por
10 anos. Quando chegou na Colorado, a escola havia acabado de
subir para o penúltimo grupo. “Naquela
época estava pra fechar as portas, mas os novos diretores eram
muito jovens e já tinham a ambição de devolver a
escola ao Grupo Especial”, recorda. Entre 2012 e 2015,
cantou ao lado de Rodrigo Atração e de 2016 a 2022 comandou
sozinho o microfone oficial da escola.
Chitão Martins nunca se esquece da festa do acesso da Colorado
ao Grupo Especial no Carnaval 2018 depois de 25 anos de ausência.
“Eu vi gente chorando na
quadra, pessoas que viveram e esperaram por todo esse tempo. Elas me
levantavam como se eu fosse jogador de futebol, me puseram no ombro. Me
senti importante, saí de Santos e entrei pra história de
uma escola tradicional de São Paulo. Se um dia eu sair da
agremiação ou parar de cantar, meu nome vai estar na
história da Colorado. Até me arrepia falar isso”, se emociona.
Mesmo subestimando o samba no início, Chitão considera
“Hakuna Matata” (2019) um dos melhores que já
defendeu. “Quando veio o samba,
não gostei. Achava o refrão bobo, parecia música
da Xuxa. Mas aquilo foi entrando na cabeça, e o samba
começa a crescer demais”, reconhece.
Chitão já foi cabeleireiro e trabalhou no porto de Santos
como operador de empilhadeira por seis anos. Um acidente o deixou
impossibilitado de exercer o ofício, e a Colorado do
Brás, desde então, paga um salário para o
intérprete. “Desde então, vivo do Carnaval”,
completa. No Carnaval Virtual da LIESV, Chitão gravou para
escolas como Ases Imperial e Essência do Samba. O cantor deixou a
Colorado depois do Carnaval 2022. Em 2023, formou com
Douglinhas e Serginho do Porto um trio na Águia de Ouro. Para
2024, será titular da Independente Tricolor no Grupo Especial de
São Paulo.
FONTE: LIVE SAMBARIO com Chitão Martins
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INÍCIO: Bloco Concentra Mas Não Sai (Santos) – 2005
2006 a 2013 – Sangue Jovem (apoio de Douglinhas e Darlan e oficial de 2010 a 2012)
2011 – Águia de Ouro (apoio de Serginho do Porto)
2012 e 2013 – Pérola Negra (apoio de Douglinhas)
2012 a 2022 – Colorado do Brás (de 2012 a 2015 com Rodrigo Atração)
2015 a 2018 - Vila Mathias (em 2015, ao lado de Joãozinho)
2019 a 2023 – Sangue Jovem
2023 - Águia de Ouro (ao lado de Douglinhas e Serginho do Porto)
Desde 2024 – Independente Tricolor
GRITO DE GUERRA: Sem
medo de ser feliz. Vem chegando a família vermelha e branca, meu irmão.
Prepara o capacete que lá vem pedrada! Explode Colorado!
CACOS DE EMPOLGAÇÃO: "bate no peito e diz", "é pra sair do chão, tira o pé do chão", "vamos passar passando", "vambora vambora vambora", "bateria Ritmo Responsa, alô Mestre Allan", "pode tirar o capacete que a pedrada já foi dada, meu irmão".
SAMBAS DE SUA AUTORIA: Sangue Jovem (a maioria desde 2006), Vila Mathias - 2020, Colorado do Brás - 2012.
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MAIS
FOTOS DE CHITÃO MARTINS
No desfile do acesso, em 2018. (CRÉDITO: Felipe Araújo)
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