Celinho
Maneiro, que trabalha como funcionário público municipal
há 17 anos, atua no ramo da música desde 1989, quando
iniciou sua trajetória na Imperatriz Leopoldinense como
intérprete de quadra e shows da escola de Ramos. Antes,
já fazia parte como um dos intérpretes principais do
extinto Bloco Chega Mais, do Parque Oswaldo Cruz, no complexo de
Manguinhos.
Celinho
permaneceu até 1996 na Imperatriz, quando, através do
Mestre Silvão e do Mestre Luiz Carlos (hoje diretor de carnaval
da Renascer de Jacarepaguá) na época 1º e 2º
Mestres de Bateria da Unidos da Tijuca, foi solicitado para realizar um
trabalho na escola tijucana. Foi aí que o presidente Fernando
Horta o convidou para ingressar a equipe do carro de som.
A
estreia na avenida aconteceu em 1997, quando, junto com o
intérprete oficial Serginho do Porto, cantou o samba-enredo
sobre o Jardim Botânico. Em 1998, ficou fora do carnaval, mas
nesse meio tempo fez parte de uma equipe administrada por Mestre
Odilon, realizando shows na Região dos Lagos durante 14 dias,
antes e depois do carnaval. Em 1999, Celinho Maneiro voltou a fazer
parte da equipe do carro de som da Unidos da Tijuca, apoiando David do
Pandeiro, quando a escola proporcionou um dos mais belos desfiles e
sambas já cantados na Marquês de Sapucaí, com "O
Dono da Terra".
Celinho
permaneceu na Unidos da Tijuca até o carnaval de 2000, quando
foi convidado a retornar à Imperatriz Leopoldinense, integrando
a equipe do carro de som, em apoio à Paulinho Mocidade,
realizando os carnavais de 2000, 2001 e 2002. Logo em seguida, com a
saída de Paulinho Mocidade, foi novamente apoio de David do
Pandeiro em 2003. Às vésperas do carnaval
2004, após uma discussão com a diretoria da escola
durante o último ensaio técnico na Marquês de
Sapucaí, David foi demitido. Por este fato, e sem
intérpretes oficias disponíveis, a diretoria da escola
resolveu nomear Ronaldo Yllê como a voz principal e toda a equipe
do carro como oficiais para o desfile. Em 2005, o intérprete
Ronaldo, já refeito do susto da responsabilidade, foi nomeado
como de fato e direito e Celinho cantaria, junto com Ronaldo, mais uma
obra considerada antológica pelos críticos, que foi o
samba-enredo “Uma Delirante Confusão
Fabulística”.
No
ano de 2006, Celinho Maneiro retornou à Unidos da Tijuca, onde
está até hoje. Cantou com Wantuir de Oliveira os
carnavais de 2006 e 2007 e 2008 e desde 2009 é apoio de Bruno
Ribas.
Fora
o carnaval oficial na Sapucaí, Celinho foi intérprete do
bloco carnavalesco “Discípulos de Oswaldo", da
Fundação Oswaldo Cruz, durante o ano de 2005 e
também foi intérprete oficial do bloco “Cata
Corno” da cidade de Miguel Pereira, durante o carnaval de 2009.
Celinho
também é aplicado na sala de aula, sendo aluno da 4ª
Turma de Gestão de Carnaval da Faculdade Estácio de
Sá.
Ficha e fotos enviados pelo
próprio Celinho Maneiro
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INÍCIO: Na Imperatriz
Leopoldinense em 1989, como intérprete de quadra e show em Ramos.
1997 e 1999 - Unidos da Tijuca (apoio de Serginho do Porto e David do
Pandeiro)
2000 a 2005 - Imperatriz Leopoldinense (apoio de Paulinho Mocidade,
David do Pandeiro e Ronaldo Yllê)
Desde 2006 - Unidos da Tijuca (apoio de Wantuir, Bruno Ribas e Tinga)
GRITO
DE GUERRA: Alô...
(Nome da Escola), canta, dança minha comunidade!
CACOS
DE EMPOLGAÇÃO: "Vai!", "Há minha bateria", "mandei meu cavaco
chorar", "segura harmonia", "alô minhas baianas", etc.
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