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CARLÃO ELEGANTE

CARLÃO ELEGANTE

             

     

      Nome completo: Carlos Alberto de Oliveira

 

      Ano de nascimento: 1935

 

      Ano de falecimento: 1994

                                                       

Sambista e ator nascido no Rio de Janeiro, Carlão Elegante foi um artista completo: cantava, compunha, interpretava e tocava um violão maneiro. Tanto talento lhe concedeu o cobiçadíssimo título de Cidadão Samba do carnaval carioca nos anos 1970.

A história de Carlão como músico profissional começa no final da década de 1960, quando integrava o Conjunto Lá Vai Samba. O ano era 1969. Além da voz de Carlão, lá estavam também a voz de Délcio Carvalho (que mais tarde fora parceiro de Dona Ivone Lara e de Noca da Portela em uma penca de sucessos), Everaldo Cruz (violão), Jones (cavaquinho), Baianinho (cuíca) e Samuel (surdo). Na mesma época, o sambista ingressa na ala de compositores da Unidos de Lucas.

A década seguinte foi muito generosa com Carlão Elegante. No mesmo ano – 1976 – emplaca uma obra-prima na Unidos de Lucas (Mar baiano em noite de gala) e é eleito Cidadão Samba do carnaval da cidade do Rio de Janeiro. Logo na sequência, interpreta um dos personagens centrais do filme A força de Xangô, de Iberê Cavalcanti, foi coadjuvante na telenovela Pai Herói, na Rede Globo – interpretou Teodoro, misto de cantor e segurança da gafieira da Ana Preta (Gloria Menezes) – e finalmente grava seu disco (único solo) “Um cidadão sambista” (1979), pela antiga CBS, atual Sony Music.

Além de ter soltado a voz na avenida pelo Galo da Leopoldina, Carlão Elegante também passou pela Tupy de Brás de Pina, onde defendeu os sambas “Negrinho do Pastoreio”, de Luiz Reza Forte, Ariel Matias e Walter Gaguinho (1981), e “O Sobrenatural de Almeida - Nelson Rodrigues, Dramaturgo do Mundo Cão” (1982).

A partir daí, as aparições de Carlão – tanto na música quanto na dramaturgia – passam a ser escassas. Torna-se parceiro de composições que aparecem nos discos de Nei Lopes. Alguns frutos desta parceria são os sambas “Festa da dentadura” e “Solução urgente”. Esta última pode ser conferida no disco Negro Mesmo (1983), em que há um dueto magnífico entre Nei e Carlão. O mestre elegante do samba faleceu aos 58 anos, infelizmente, em extrema pobreza.
 

Início: final da década de 1960 com o Conjunto Lá Vai Samba
Primeiro ano como intérprete: 1976
1976 – Unidos de Lucas
1981 e 1982 – Tupy de Brás de Pina (gravação no disco oficial do Grupo 2-A)

GRITO DE GUERRA: Não tinha

GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: “diz aí”, “Nossa Senhora”, “olha o breque aí”, “vamos nessa aí”, “diz outra vez”, “alô, pastoras”, “lindo, lindo, lindo”, “ih, caramba”, “todo mundo junto”, “beleza, beleza, beleza”

SAMBA DE SUA AUTORIA: “Mar baiano em noite de gala” (Unidos de Lucas/1976, com Joãozinho e Pedro Paulo)

DISCOGRAFIA: Um cidadão sambista (1979, CBS)

FILMOGRAFIA:

Crueldade Mortal (1977, de Luís Paulino)
A força de Xangô (1977, de Iberê Cavalcanti)

TELEDRAMATURGIA:

Pai Herói (telenovela de Janete Clair, Rede Globo, 1979)

TÍTULO NO CARNAVAL:

Cidadão Samba do Rio de Janeiro (1976)

MAIS FOTOS DE CARLÃO ELEGANTE:




Cantando na novela "Pai Herói", em que interpretava o segurança Teodoro



Contracenando com Glória Menezes, cuja personagem (Ana Preta) era dona da gafieira Flor de Lis, onde Teodoro era segurança e também cantava


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