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'Essa brisa que a juventude afaga, essa chama que o ódio não apaga' (Império Serrano - 1969)

BEIJA-FLOR - 1982

BEIJA-FLOR - 1982

Enredo: O olho azul da serpente
Autores: Wilson Bombeiro, Carlinhos Bagun�a e Joel Menezes

Viola, � viola
Vadia de vida boa
A Beija-flor cantando voa
Na literatura de Cordel
No reino de Paranambuco
Numa serpente, a bruxa
Destru�a tudo sob o c�u
L� em Palmares
Um ritual desencantou
O olho azul da serpente
Naquela flor atraente
A princesa desabrochou, � �
Vem das trevas bruxaria
Enfeiti�ando com ouro e magia

Maracatu, bumba ei
T�o fascinante chegou (bis)
No caboclinho sou rei
Guerreiro dourado eu sou

Mas o mestre Vitalino
Molda em barro o destino
Do povo t�o sofredor
E Maur�cio de Nassau
La�a o g�nio do mal
Oh, quanta alegria
Com Yarabela se casou, � �
Sete la�os, sete pontes
No Rio Capibaribe
A serpente se transformou

Geme viola, o repente
Vem pro forr� si menino (bis)
Caruaru t� contente
O Nordeste est� sorrindo