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Samba 4 - Luizinho Sambario
' Vai passar... Nessa avenida virtual, um samba popular de um Brasil que reprimiu o galo em madrugadas cantar A Bambas Sambario, faz seu desfile e mostra às novas gerações a opressão de nossos ancestrais O negro que não se rebelou ao estalo da chibata ergueu catedrais para os brancos feitores da dor Eu vou te censurar... Se estiver caminhando e cantando a canção O que eu falar, está falado Se até o silêncio fazer barulho, vai ser calado Não tem sociedade alternativa! Apesar de você, sou eu que mando... (bis) Pai, afasta esse cálice de horror que driblo com canções de amor O bêbado se desiquilibrou... Bateu mais forte meu coração de estudante Sambando pelos paralelepípedos, eu vou... Napoleões retintos são agora militares ofegantes Oh! Pátria-mãe amada gentil retorna do exílio, seus filhos Henfil Para matar a fome dos barões famintos era proibido proibir, do Oiapoque ao Chuí Aquele pigmeu de Boulevard, não carrega na memória os dias de chumbo sofridos, páginas perdidas da história Salve as diretas já! Salve meu povo aclamando... Ninguém vai me censurar! É isso que eu sempre quis (bis) pro dia nascer mais feliz... Ai que vida boa... Olerê... Liberdade... Olará! (bis) Pro estandarte do sanatório geral é carnaval! (Vai passar...) |
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