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MARQUINHO ART'SAMBA

MARQUINHO ART SAMBA

      

     

       Nome Completo: Marcos Pereira Antonio
     

       Ano de nascimento: 1970

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      Foto: Diego Mendes

           

                                                                     

   
          Natural de Mesquita e filho de um mestre-sala de uma extinta escola do município fluminense, Marquinho Art Samba adotou o sobrenome artístico devido ao grupo de pagode que integrou quando jovem, o Art Samba. O conjunto durou apenas três anos. A vocação do então pagodeiro para intérprete de escola de samba foi descoberto por um vizinho ao ouvi-lo cantar no chuveiro. "Eu tinha o costume de tomar banho sempre cantarolando e um dia a minha voz foi além das paredes. Meu vizinho Hugo Freitas me ouviu cantar e um dia quando o encontrei ele me falou que queria me apresentar ao amigo dele, Sérgio Fonseca, um grande compositor da Baixada Fluminense. Gostei da idéia e fui conhecê-lo. O Sérgio gostou do meu timbre de voz e me convidou em 1993 para defender a sua composição e de mais dois amigos para o enredo da Beija-Flor. Interpretei o samba 'Uni-duni-tê, a Beija-flor escolheu: é você!' e o samba foi escolhido o campeão. Naquele ano, a Beija-Flor ficou na 3ª colocação no Sambódromo, mas o mais importante para mim foi que, sem experiência alguma com samba, consegui levar a composição do Sérgio Fonseca e seus amigos a ser o samba-enredo de uma grande escola", relembrou. Um dos amigos de Sérgio era Edeor de Paula, autor do antológico "Os Sertões". Na ocasião, defendeu a obra ao lado de Jackson Martins, que mais tarde se consagraria na Caprichosos. Dois anos depois, ajudaria mais um samba a ser campeão em Nilópolis, com o enredo em homenagem a Bidu Sayão.

As portas das agremiações se abriram para Marquinho. Sua primeira passagem por um carro de som na Sapucaí foi pela Grande Rio em 2002, levado por Émerson Dias. No ano seguinte, já apadrinhado por Bruno Ribas, estava na Inocentes de Belford Roxo (na época da Baixada). Na Beija-Flor, conseguiria mais uma vitória em 2004, ano do clássico "Manoa". Integrou tambem os carros de som de Portela, Grande Rio e Mocidade. Sempre ao lado de Bruno Ribas. "É uma pessoa da qual tenho um carinho enorme. Somos amigos dentro e fora do samba, já que ele é padrinho do meu filho. Foi uma parceria de seis anos cantando juntos", elogia. Após cantar na disputa da Porto da Pedra o samba campeão para o Carnaval 2008, foi convidado por Luizinho Andanças para tomar parte da equipe do Tigre.

Após três anos na Porto da Pedra, pensou em parar ao ver a ascensão dos intérpretes mais jovens. Então surgiu a oportunidade de ser primeiro intérprete na Unidos de Padre Miguel. Comandou a vermelho-e-branco da Vila Vintém de 2013 a 2015. Em 2015, voltou a cantar junto com Bruno Ribas na Mocidade. Em 2016, estreou como titular numa escola do Grupo Especial, como cantor oficial da Imperatriz Leopoldinense. Em 2017, puxou o Império Serrano e foi campeão da Série A, seguindo na verde-e-branco no Grupo Especial em 2018. Em 2019, estreou como intérprete oficial da Estação Primeira de Mangueira. E em seu primeiro ano, foi pé-quente, conquistando o título. No Carnaval de 2022, encarnou Jamelão, um dos homenageados do enredo "Angenor, José e Laurindo", com vestimentas e trejeitos iguais ao do velho José Bispo, saindo até em cima do carro de som. Durante a apresentação, passou mal e precisou ser socorrido pelos médicos. Ainda assim, ficou até o fim do desfile. A partir de 2023, terá Dowglas Diniz ao seu lado como cantor oficial.

Fontes: Prefeitura de Mesquita, SRZD e Carnavalesco

 
Início: Beija-Flor, eliminatórias de samba-enredo de 1993
Primeiro ano como intérprete oficial: 2013 (Unidos de Padre Miguel)

2002 - Grande Rio (apoio de Quinho)

2003 e 2004 - Inocentes da Baixada (apoio de Bruno Ribas)

2005 - Portela (apoio de Bruno Ribas)

2006 - Grande Rio (apoio de Bruno Ribas)

2007 - Mocidade (apoio de Bruno Ribas)

2008 a 2011 - Porto da Pedra (apoio de Luizinho Andanças)

2013 a 2015 - Unidos de Padre Miguel (intérprete oficial)

2015 - Mocidade (apoio de Bruno Ribas)

2016 - Imperatriz (intérprete oficial)

2017 e 2018 - Império Serrano (intérprete oficial)

Desde 2019 - Mangueira (intérprete oficial, a partir de 2023 ao lado de Dowglas Diniz)

GRITO DE GUERRA: Alô (nome da escola)! Agora é a nossa vez! Vem, vem, vem, vem comigo!

CACOS CARACTERÍSTICOS: "Simbora minha escola", "vambora, vambora", "tá bonito", "segura minha escola", "bateria, bateria", "alô minha comunidade, estamos juntinhos".

SAMBA DE SUA AUTORIA: Onde há fumaça, há fogo! (Unidos de Bangu/2017, com Tem-Tem Jr, Richard Valença, Diego Nicolau, Dudu Senna, Rafael Prates, André Baiacu, Professor Fernando, Renan Diniz, Rafael Tinguinha, Kevin Sardou, Márcio Campos SP e Wallace Tafakgi).

Prêmio Estrela do Carnaval de melhor intérprete da Série A em 2015. SRZD de intérprete em 2019.

MAIS FOTOS DE MARQUINHO ART SAMBA


Foto: Léo Queiroz

 
 
Com Luizinho Andanças


 

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