Desde 2006 é intérprete
oficial, mas está na Unidos do
Jacarezinho desde meados da década de 90. Aílton Santos é oriundo de Brás de
Pina e trabalhava com o tio do atual presidente da escola, José
Roberto, quando o convite foi feito para que viesse a fazer parte da
escola, em 1995. De lá pra cá, nunca mais se desligou da
agremiação. E em 2006 assumiu o primeiro microfone, se
tornando a voz oficial da agremiação: “É um
orgulho imenso e uma responsabilidade muito grande. O Jacarezinho
já teve vários intérpretes de peso como Alexandre
D’Mendes, o Monarco já cantou aqui, Elieser Rodrigues,
Clóvis Pê, o saudoso Carlinhos de Pilares e o da casa,
Joelson Ávila”, lembra Aílton.
Em
2013, a escola desfilou com o
enredo “Puxador, não. Intérprete! Por Mestre
Jamelão”, quando retratou e exaltou a obra do grande
baluarte mangueirense que se tornou um referencial no mundo do samba.
Sobre essa missão, o intérprete teve a consciência
do
desafio: “Sei da responsabilidade que é, mas também
é uma grande felicidade. Muitos intérpretes gostariam de
estar no meu lugar, cantando a obra desse grande artista. Hoje, se
nós, intérpretes, somos mais respeitados e não
mais chamados de puxador, é graças a ele", declarou. Foi
seu único desfile pela escola no segundo grupo e o último na Sapucaí até
então. Em 2022, cantará ao lado de Ciganerey no Jacarezinho.
Entrevista, fotos e dados
fornecidos
por Carolina Grimião
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INÍCIO: Jacarezinho, em 1995.
Jacarezinho – 1995 a 2005 (apoio de Clóvis Pê,
Eliezer e Joelson)
Jacarezinho - Desde 2006 (intérprete oficial, em 2022 junto com Ciganerey)
GRITO DE
GUERRA: "Eu sempre te amarei!
Alô Jacarezinho! Minha família rosa e branca!"
GRITOS DE
EMPOLGAÇÃO:
Não tem cacos característicos.
SAMBAS DE SUA AUTORIA: "Sonhando com a infância, oh! Como
é doce ser criança" (1997, com Zezinho, Tiônio e
Ito da Fazenda); "Unisuam no mundo Jacaré, coruja é rei"
(2004, com Marcelinho, Luiz Bieira e Roxinho); "O Cântico do Poeta pelo Amor de Euzébia"
(2018, com Gilson Bernini, Rodi, Macambira e Mauro de Paula).
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