Uma das mais consagradas vozes
do Carnaval de São Paulo, Agnaldo Amaral iniciou sua
trajetória ainda na infância, como calouro nos programas
de Raul Gil, Bolinha e Chacrinha. Como crooner, viajou por
vários países, até estrear como intérprete
de escola de samba na Barroca Zona Sul em 1988. Em 1990, transferiu-se
para o Camisa Verde e Branco, conquistando o bicampeonato pelo Trevo.
Nos dois anos posteriores, defendeu a Pérola Negra. Em 1993, ao
lado de Thobias do Vai-Vai, ajudou a escola do Bixiga a levar o
título, permanecendo no no carnaval seguinte. Após o
desfile de 1994, quando foi o único intérprete do
Vai-Vai, retomou a carreira de crooner, se distanciando temporariamente
das escolas de samba.
O retorno ocorreria no
próprio Vai-Vai, em 1999, ao lado de Thobias e Wantuir,
continuando no ano seguinte, se sagrando bicampeão. Em 2001,
regressou à escola onde começou a carreira no mundo do
samba, a Barroca Zona Sul, onde ficou até 2003 (voltaria no
Acesso, entre 2007 e 2009), emendando uma terceira passagem pelo Bixiga
entre 2004 e 2006. Em 2010, um novo retorno: ao Camisa Verde e Branco.
Para 2011, chegou a ser anunciado pelo Vai-Vai, mas sua quarta passagem
na escola foi cancelada com a contratação de Wander Pires
e Agnaldo acertou com a Vila Maria, após defender o samba
campeão nas eliminatórias, compondo o trio com Baby e
Pepê Niterói. Retornaria ao Camisa, sendo principal em
2012 e apoio de Igor Vianna no ano seguinte.
2013 ficou
marcado pela sua estreia na Marquês de Sapucaí, depois de
25 anos de carreira no Carnaval. Foi um dos quatro intérpretes
oficiais da Mangueira, ao lado de Luizito, Ciganerey e Zé Paulo
Sierra. Foi intérprete da Nenê de Vila
Matilde no Anhembi de 2014 a 2020. Chegou a ser contratado pela Tom
Maior pra ser o
cantor principal em 2021, mas se desligou da escola durante a pandemia.
Para 2022, voltará para a Nenê. Tem um CD solo,
lançado em 2012,
intitulado
"Meu Dom".
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