16ª EDIÇÃO |
A polêmica continua: quais os reais motivos da saída de Carlos Villagrán?
Olá amigos! Vou falar agora sobre um tema que já foi bastante explorado no meio CH. Não só pelos outros como até por mim mesmo. Confesso que é meu assunto predileto, por isso escrevo tanto sobre isso. Eu não queria ser repetitivo, mas após algumas declarações que eu andei lendo por aí, achei necessário voltar a esse tema. | |||||||||||
Estou falando sobre a famigerada saída da repentina ausência ator Carlos Villagrán das séries de Chespirito (leia-se El Chavo Del Ocho e El Chapulín Colorado). Parece que a saída do famoso Quico da série Chaves foi ainda mais traumática do que todos supunham. Não apenas no sentido da grande falta que fez para essa série (só no Chaves já que, na minha opinião, não fez falta nenhuma em Chapolin), tirando aquele que algumas vezes se sobressaía até à grande estrela do programa, o garoto Chaves. |
|
||||||||||
|
|||||||||||
Namorados
no passado e mãe e filho no programa, Florinda Meza
afirma que Carlos era a maçã podre do
elenco |
Florinda Meza (Dona Florinda) Declarou recentemente que Carlos, seu filho na série Chaves, era a maçã podre do elenco. Foi a autora da afirmação que Carlos queria ganhar mais do que Maria Antonieta. A título de curiosidade, foi namorada dele no início da década de 70. | ||||||||||
|
Quico e Chiquinha disputavam
praticamente o mesmo espaço na série Chaves.
Segundo Bolaños, o ego dos dois era insuportável. |
Vamos às disputas com Maria Antonieta. É sabido que, após a saída dela em 1973, Quico cresceu muito dentro da série. Com a volta dela, em 1975, os dois passaram a bater cabeça em muitos episódios. Dividiam o mesmo espaço. Em muitos episódios, apenas uma criança era necessária. Mas ambos tinham que aparecer, e o resultado foi uma menor participação de ambos. Villagrán certamente não gostou de ter perdido um pouco do status que passou a ter em 1974, dividindo os holofotes com Maria Antonieta. |
Discussões
a parte, dou aqui uma sugestão para todos os fãs: vamos
esquecer essas brigas e lembrar da parte boa, que são os
programas.
Parabéns para nós!!!
Para encerrar a
minha coluna, não poderia deixar de lembrar a data mais
importante para todos aqueles que estão no meio CH. No último
dia 24 de agosto completou-se 20 anos da primeira exibição no
Brasil do seriado mexicano El Chavo Del Ocho, rebatizado
por aqui como Chaves. O primeiro episódio foi Caçando
lagartixas (originalmente gravado em 1976), que saiu do ar em
1988 e voltou quatro anos depois junto com tantos outros. Ainda
pairam algumas dúvidas sobre a data correta do primeiro dia, bem
como sobre o programa que o exibiu (Bozo ou TV Pown).
Seja como for, o sucesso desse seriado brega e com
cenários arcaicos foi imediato. Sem esquecer, é claro, do Chapolin
Colorado, outro grande sucesso em vários países.
Apesar das diferenças, devemos mostrar gratidão ao Sílvio Santos e ao SBT em geral. Principalmente ao patrão, já que foi ele quem acreditou nos seriados e não deu ouvidos aos diretores da época. Por eles, as fitas recebidas iriam diretamente para o lixo. Sílvio, no entanto, acreditou no programa e o colocou no ar. Não fossem por ele, jamais teríamos acesso aos melhores programas de humor da televisão mundial. Está certo, os dois seriados deveriam estar no ar, é um absurdo não sobrar nem um lugarzinho para eles na grade de programação da emissora paulista, etc. Mesmo assim, devemos repensar nossa fúria insana, e dar um pouco de valor ao que já foi feito pelas nossas queridas séries.
Parabéns para o Chaves, vinte anos em
telas estrangeiras não é para qualquer um!
Por ora é
isso, amigos. Um abraço a todos e até a próxima!
Eduardo (Rufino Rufião)
|