A próxima curiosidade estará em um episódio do Box a seguir:

Curiosidades CH 2009 – 2

Comentários do Box 7

No último dia 23 de março eu voltei ao Shopping Flamboyant e fui novamente à loja Paulistinha, uma loja careira, mas que vende produtos que você dificilmente encontra em outras lojas (foi o caso dos boxes CH em Goiânia, onde só estava vendendo nas outras lojas avulsamente, mas sem os DVDs de Chespirito).
Entrei lá na torcida de que ninguém tivesse levado os outros dois volumes (uma vez que eu publiquei na coluna, algum goiano poderia ter corrido para lá) e fui até a prateleira onde ficava os Box CH em forma de pirâmide e não tinha nenhum Box lá.
Cheguei tarde demais – pensei – agora vou ter que comprar na internet se eu achar em algum Shopping virtual.
Enquanto isso eu fui olhar os CDs que me esqueci de olhar no mês passado, quando me distraí com os boxes CH.
Enquanto eu olhava os CDs, sem querer olhei para cima (sim, tinha uma prateleira bem alta lá também) e lá estavam os boxes CH de 1 a 4, 6 a 8 (já providenciaram outro volume 6, mas dessa vez levaram o 5) para o meu alívio.
Pedi a um dos vendedores para pegar esses dois últimos Box, e me parece que ele se empolgou ao me ver comprando eles, pois quando ele subiu para alcançar a prateleira dos boxes, ele derrubou dois CDs que estavam na prateleira (se não tivessem lacrados, seriam duas capinhas a menos...).
O total a pagar foi de 218 reais, mas o vendedor do caixa fez por 215 reais.


Box 7

Bem, vamos a eles!

O Melhor do Chaves – O Natal do Chaves

Esse DVD especial vem com os seguintes episódios: A Festa da Pichorra; A Noite de Natal; Presentes de Natal; Feliz Ano Novo. Esse DVD está composto por um episódio perdido, dois episódios anuais, e um episódio inédito na televisão brasileira.

A Festa da Pichorra – Episódio exibido no SBT até 1992 mais ou menos, é o episódio A Festa da Amizade (batizado no original de “la posada de la vecindad”). Duas características desse episódio na dublagem MAGA é que muitas piadas foram fiéis as piadas originais, deixando até um pouco sem nexo no Brasil, e as risadas de fundo que atrapalhavam de ouvir os diálogos. Esse episódio será a curiosidade principal dessa coluna, mas como havia dito, embutida nos comentários do Box, já que ele veio incluído.
Foi feita uma grande reforma na adaptação, que você pode conferir na subseção Roteiros, parte Resumos e Roteiros do menu EPISÓDIOS.
Vamos a algumas delas (com fotos legendadas):

No diálogo MAGA:
Seu Madruga – Mas quase todos os vizinhos botaram 20 mangos pra ajudar.
Dona Florinda – O que o senhor quer dizer?
Seu Madruga – A senhora também devia botar!
Dona Florinda – Nem que eu fosse uma galinha, sai daí!

No diálogo GABIA:
Seu Madruga – Pois quase todos os vizinhos deram 20 mangos cada um!
Dona Florinda – O que quer dizer?
Seu Madruga – Que também tem que dar dinheiro!
Dona Florinda – Nem que eu fosse o Sílvio Santos!

Fugiu um pouco do contexto original certamente por o termo “botar” não ser muito comum para doação de valores no nosso país.
No próximo diálogo MAGA:
Quico – Estamos enfeitando a pichorra. Seu Madruga disse que sem pichorra não tem festa!
Chaves – E nós estamos atrasados porque deu muito trabalho conseguir o papel e a goma também. 
Dona Florinda – Que goma?
Chaves – Esta aqui! Com que acha que estamos grudando os papéis?
Dona Florinda – Não se gruda com goma, se gruda com cola!
Na fala original, como não dava para citar o “pegamento”, foi citada a “cola” (talvez la Doña Florinda tenha pensado outra coisa...) e a Doña Florinda disse que “no se pega con ‘cola’, se pega con ‘engrudo’”. Uma cola especial para grudar papel.
No diálogo da GABIA ficou assim:
Chaves – Estamos trabalhando muito porque deu muito trabalho pra conseguir o papel e o grude.
Dona Florinda – Que grude?
Chaves – Este! Com que acha que estamos colando os papéis?
Dona Florinda – Não é com grude, é com cola!

O tradicional “grude” foi aplicado nesse diálogo.
Mais um diálogo na versão MAGA:
Dona Florinda – Ah...e me diga, quem trouxe papel-da-china?
Chaves – Não, ele não foi trazido da China!
Dona Florinda – Não, Chaves, eu estou falando do tipo de papel!

O papel da China, tipo de papel batizado por lá, foi excluído do diálogo, confira na dublagem GABIA:
Dona Florinda – E de onde é que vem esse papel?
Chaves – Ganhamos da porteira da vila.
Dona Florinda – Ai, Chaves, me refiro ao tipo de papel!

E desde quando as crianças vão saber a origem desse papel, não teria sido melhor perguntar ao professor Girafales? Vamos ao próximo diálogo na versão MAGA:
Quico – Está bonito, não está? É papel de lixa!
Dona Florinda – De lixa?
Quico – É, de lixa de carpinteiro!

Foi readaptado na GABIA:
Quico – Está bonito, não está? É papel de tudo!
Dona Florinda – Papel de tudo?
Quico – De tudo quanto é tipo!

Na certa a “lixa” no espanhol deve ter outro significado além da lixa de carpinteiro.
Quantas vezes o Seu Madruga falou que sem pichorra não tem festa (no original: sin piñata no hay posada)? Vejamos na dublagem MAGA:
Quico – Ai, já são quarenta vezes que diz a mesma coisa!
Seu Madruga – Eu disse e vou repetir: sem pichorra não tem festa!
Chaves – Quarenta e uma!
Seu Madruga – O que?
Chaves – Quarenta e uma vezes que diz a mesma coisa!

E o Chaves contou na dublagem GABIA?
Quico – Mas o senhor já repetiu isso quarenta vezes!
Seu Madruga – Sim e vou repetir: sem pichorra não tem festa!
Chaves – Ora, não me diga!
Seu Madruga – O que?  
Chaves – Não me diga, pois já sei que sem pichorra não tem festa!

Isso se deve ao fato de o Chaves falar “41” para o Seu Madruga e o Seu Madruga pensar que fosse outra coisa. De acordo com o nosso próprio portal, 41 no México seria o número do veado (com “E” por favor...).
Mais na frente, quando o Senhor Barriga vai para o outro pátio, e o Seu Madruga manda chamar, o Quico na versão MAGA gritava “BOLINHA POR FAVOR!” mudou para “SENHOR GORDO, POR FAVOR!”.
Dando um pulo para o início do terceiro bloco (que no SBT ainda era o segundo bloco) o Quico é enforcado com a corda da pichorrinha. Veja na dublagem MAGA:
Seu Madruga – E você, Chaves, vê se da próxima vez faz a mesma coisa para o Quico, mas com uma corrente de bicicleta!
A GABIA mudou para corda com cerol.

Na fala original também era corrente de bicicleta.
Quando o Seu Madruga estava levando consigo o maço de cigarros do Senhor Barriga, na versão MAGA:
Senhor Barriga – Ei, o maço de cigarros é meu.
Seu Madruga – Seu?
Senhor Barriga – É meu, não me leve a mal...
Seu Madruga – Não, não o levo a mal, claro...

E leva o maço de cigarros. Vejamos como ficou na versão GABIA:
Senhor Barriga – Olha, espere. A cigarreira é minha.
Seu Madruga – Sua?
Senhor Barriga – Sim, se importa?
Seu Madruga – Não, não me importo. Muito obrigado.

E na fala original o Señor Barriga pergunta “¿Me perdona?” e o Don Ramón “Lo perdono”. Está perdoado, vamos para o diálogo seguinte!
Quando o Chaves está com os olhos vendados para quebrar a pichorra, a Bruxa do 71 lhe faz uma cruz. Vejamos na versão MAGA:
Bruxa do 71 – O que eu estou fazendo: uma cruz ou um chifre (não falou exatamente assim, mas como não deu para ouvir direito...)? Ele está vendo sim!
Seu Madruga – Não, não está...
Bruxa do 71 – Então como ele sabe que eu estou fazendo uma cruz?
Seu Madruga – Porque a senhora já não está mais com idade de pôr chifres
(as risadas de fundo atrapalham de ouvir o resto...).
Na versão GABIA, os chifres foram substituídos pelos dedos, acho que para evitar um possível conteúdo adulto, além de a resposta do Seu Madruga ter sido “o que poderíamos esperar de uma bruxa?”...

Na fala original la Bruja Del 71 pergunta se é “una cruz” ou “cuerno” (chifre em espanhol).

A Noite de Natal – Episódio inédito no Brasil, mas conhecido por muitos chavesmaníacos que já baixaram esse episódio em espanhol nos sites CH.
Em outubro de 2005 eu tinha baixado esse episódio no antigo Chespirito World, ripado e legendado pelo Cheves (webmaster do corrente site), e resolvi comentar ele na minha coluna de número 15 (que pode ser conferida clicando aqui).
Uma leve crítica eu faço sobre as trilhas de natal que a GABIA se esqueceu de colocar em algumas cenas emocionantes (no áudio original elas estão presentes).
Quem acompanhou a coluna 15 ou baixou esse episódio legendado, percebeu que na fala original o Quico perguntava se bicicleta se escrevia com “B de Burro ou V de Vaca”, enquanto na legenda foi adaptado pelo Cheves para “C de Sonso ou S de Cachorro”, por ter aquele problema com o B que em algumas palavras tem som de V. O episódio de são Valentin a MAGA foi fiel ao diálogo original e chegou a ficar um pouco esquisito para quem não tem conhecimento básico no espanhol.
Pois bem, a GABIA também fez a sua adaptação e lá o Quico perguntava se era com “C de Cabra ou S de Sapo”.
A GABIA deixou a resposta original e o Seu Madruga respondeu que é com “B de Burro”. O Cheves deixou o Seu Madruga responder que é com “C de Sonso”.

Eu gostei de a GABIA ter optado pelo “B de Burro”, pois fica uma resposta diferente das outras duas opções, assim como o “CHÊ de Chato” no Dia de São Valentin, e “C de Coruja” no Natal na Casa do Senhor Barriga.
A seguir uma adaptação pra lá de mal feita, fazendo que a adaptação do Cheves batesse de dez a zero na GABIA.
Vamos à adaptação do Cheves primeiro:
Chaves quebra os pratos e lembra a Dona Florinda que no natal não se bate. Em seguida tenta arrumar a situação e fala “mas dá pra consertar socando cola” e o Quico responde em seguida que é melhor socar amanhã porque “no natal não se bate”. Isso se deve por El Chavo ter sugerido passar “pegamento” e o Quico responder “Solo mañana, porque en navidad no se pega”.
Vamos ver como ficou a dublagem GABIA:
Chaves – Mas podemos pegar todos esses aqui, juntar e colar.
Quico – Sim, Chaves, mas teria que ser amanhã.
Chaves – Porque?
Quico – Porque no natal não se bate.

Todos começam a rir da piadinha do Quico, mas a GABIA conseguiu deixar totalmente sem graça, por ter optado seguir a piada original.
O “filho da porteira” foi substituído por “menino que dorme no chão”.

O Chaves também dorme no chão...
O Chaves leva o caminhãozinho que ganhou de presente de natal, e o Quico sai da casa da Dona Florinda para ver onde pra onde o Chaves foi. O Seu Madruga vai com o Quico. O Quico acha que o Chaves foi ao banheiro e o Seu Madruga estranha porque na casa do Quico tem banheiro (até aponta para a casa do bochechudo) A GABIA trocou a segunda parte por “mas isso não é hora”.

Acabou ficando sem sentido o Seu Madruga apontar para a casa do Quico.
E quando o Chaves volta da casa da porteira (colocou o caminhãozinho pela janela) e diz que fez isso porque o filho da porteira é um menino pobre. Foi substituído por "quero que ele seja muito feliz".

A GABIA conseguiu fazer a cena mais emocionante do episódio ser a cena mais sem nexo.

Detalhe que a Televisa exibe a cena dos créditos, que é a cena do presépio em cima do caminhãozinho do Chaves.

Presentes de Natal – É o tradicional episódio anual “O Ano Novo na Vila do Chaves”, que vem sem os clipes e sem o último bloco, quando o professor Girafales pede para ficar com eles pelo menos um ano mais. Uma pena, pois eu queria ouvir essa frase com o professor Girafales de Osmiro Campos, já que foi dublado pelo saudoso Potiguara Lopes.
Destaque na dublagem da Chiquinha, quando mente para o Quico que também ganhou muitos presentes, dentre eles, uma canetinha.

Quem gostaria de ganhar de presente de natal uma canetinha?
A GABIA trocou o “Quico chegou” pelo tradicional “que coisa não?”.

Eu até pensava que o “Quico chegou” tinha sido uma criação da MAGA, mas na fala original o Quico fala “Quico llegó”.
Depois que eu subi a coluna no site, é que me lembrei que faltou citar a dublagem do Gustavo Berriel sobre o Nhonho. Melhorou bastante, o Nhonho foi tão bem dublado que eu nem lembrava que tinha sido dublado pelo Berriel, esquecendo-me que o Mario Vilela não vive mais. Parabéns Berriel!
No segundo bloco quando o Seu Madruga pergunta o que faz o Chaves ficar ali sentado e ele responder que é o seu traseiro, a GABIA colocou um diálogo mais leve e faz o Seu Madruga perguntar o porquê de o Chaves estar sentado lá e ele responder “porque aqui é onde todo mundo se senta”.

Na escada? Que eu saiba ali o lugar onde todo mundo sobe e desce...
Vem o diálogo em que o Chaves fica respondendo “um pouco”, quando chega em “é porque você está desagasalhado” a GABIA trocou por “Porque não tem um casaco”.

Ainda assim o Chaves respondeu “um pouco”. Onde está o pouco do casaco que eu não estou vendo? Na fala original Don Ramón fala “estas desabrigado”.

Feliz Ano Novo – Outro tradicional episódio anual, onde a virada do ano é comemorada na casa do Seu Madruga.
A Bruxa do 71 já não canta mais “La Cucaracha” (música aplicada pela Helena Samara na dublagem MAGA), no início do segundo bloco, cantando no lugar “Tu és, divina e graciosa. Estátua majestosa”.
A adaptação no diálogo da escada com o Seu Madruga e Chaves permanece o mesmo em relação ao episódio anterior neste DVD, a novidade é que o Carlos Seidl ao falar “um pouco, um pouco”, faz a voz aguda como se tivesse imitando, como é feito no episódio do Ano Novo na Vila do Chaves.

Pois na dublagem MAGA e na fala original, ele não imita, só repete com sua voz normal.
Na cena em que o Chaves pede a Bruxa do 71 o agrado do natal, ano novo, e dia dos santos reis; esse último foi substituído pelo carnaval.

Dia das mães não, GABIA, aniversário!!!! Acabou estragando a piada quando o Chaves conta ao Quico quanto havia conseguido pelo dia das mães.
E para piorar, a Bruxa do 71 dá o dinheiro pelo santos reis.

Mas o Chaves não tinha pedido pelo carnaval? Teve que mudar porque o Chaves teria que dizer que os reis magros magos são três.
Na cena que o Quico tenta invejar o Chaves porque o cofrinho do Quico tem forma de porquinho e o Chaves não tem nada de porquinho, o Chaves pergunta “e as orelhas?”, deixando o Quico com maior nojo, mas concordando. Pois bem, o “você não tem nada de porquinho” foi redublado como “e o seu não tem nada, nada de porquinho”, e o Chaves responder com outra pergunta “E o que tem isso?”.

Pelo amor, estragou um dos melhores diálogos deste episódio. Na fala original El Chavo responde “¿Y las orejas?”. Prestem mais atenção na hora da tradução!
Os “quilowatts” foram substituídos pelos “energéticos”, sendo fiel ao diálogo original.

São os energéticos.
A melhor cena sem dúvida é o Seu Madruga se declarando para a Bruxa do 71 (sem querer querendo).

Já que insiste...
No início de 2006 o integrante do nosso site, Eduardo Rodrigues, tinha reparado que na entrada da casa do Seu Madruga passava um vulto.

Nada menos que a Bruxa do 71 (no detalhe) após ter entrado em sua própria casa. Eu tentei ver naquele ano, mas a qualidade do episódio baixado na net não dava para ver muito bem. Aproveitei a ocasião que adquiri esse episódio em DVD e finalmente pude comprovar a Bruxa do 71 passando dentro da casa do Seu Madruga durante a gravação.
Bem, o Chaves prende a mão na porta, mas não chorou mais com o “mmmm mimimimimimimi...” colocando o velho “pipipipipipipi...”.
Agora não é mais mão presa na porta, e sim os dedos (no original também).

A MAGA deixou-se levar pelas aparências e dublou como “mão na porta”.
Quando o Seu Madruga aparece com uma bebida, diz que “isto vai esquentar a goela e o bucho”, a Bruxa do 71 se espanta e o Seu Madruga responde que disse “bucho” e não “bruxa”.
Na dublagem Gabia o Seidl diz que “está ótimo para animar a festa”, após o espanto da Bruxa do 71, o Madruga responde que disse “festa” e não “velha”.

Eu gostava mais do “bucho”, na próxima edição eu digo qual era a fala original (pois falta pesquisar as palavras no dicionário...).
E pra variar na legenda o Quico está escrito com o K-I-K-O (como você també, pode ter notado em uma das fotos da pichorra).

Quem é K-I-K-O? O KIKO!
Quando o professor Girafales fala para a Dona Florinda evitar que suas níveas mãos se maculem com a baixeza de um tapa, o Chaves pede ao professor Girafales para pedir o mesmo para o Seu Madruga e esse responder “minhas mãos estão sempre sujas”. A GABIA mudou para “não, porque você é debochado”.

Tirou mais um diálogo engraçado desse episódio.
Senti falta do bordão soltado nesse episódio pelo Seu Madruga após o professor Girafales se declarar a Dona Florinda após a promessa de ano novo, quando o Seu Madruga solta “pela madrugada”. Na dublagem GABIA foi substituído por “Nossa senhora!”.

O episódio termina sem o clipe, como já era previsto. Afinal, os créditos sobem justamente quando ficam repetindo “um ano mais”. Por isso que no SBT pega o início e o final do clipe.
Dos quatro episódios debatidos aqui, só o episódio A Festa da Pichorra levou a melhor na readaptação. E o episódio “Feliz Ano Novo” é o que teve a pior readaptação na minha opinião. Espero que dê a volta por cima no volume 8.

Passemos para o DVD do Chapolin.

O Melhor do Chapolin Colorado – Pílulas de Polegarina, Marreta, Corneta e Anteninhas de Vinil

O DVD O Melhor do Chapolin Colorado volume 7 vem com três episódios e um extra, são eles: Piratas do Caribe - O Baú da Morte; O Ventríloquo; O Mordomo Desastrado; Extra: Ser Pequeno tem suas Vantagens. Esse DVD está composto por dois episódios inéditos e dois episódios normais (incluindo o extra).
Infelizmente os episódios estão com 352 pixels de largura (menos da metade da escala normal), precisando editar as fotos capturadas. Vamos a eles:

Piratas do Caribe - O Baú da Morte – Continuação do episódio do DVD anterior “Piratas do Caribe – Maldição do Pérola Negra”, com direito a trechos antes da continuação.

O episódio tem 41 minutos e 15 segundo de duração e é considerado o melhor episódio deste pacote na minha opinião.
Eu não vou fazer um resumo desse episódio para não perder a graça à quem pretende comprar, então citarei algumas cenas somente:

Chapolin no colo do Matadouro.

Matadouro dando soco no Pérola Negra, depois cai a ficha e pede perdão.

Flor Marina dá um beijo de novela das 8 no Chapolin Colorado.

O chororô dos personagens.

Os piratas Pérola Negra e Matadouro resolvem nadar para alcançar os prisioneiros.

Pança Louca chora a possibilidade de o Pérola Negra e Matadouro terem sido engolidos por um tubarão.

Quase todo mundo cai do barco, são resgatados de um a um. Dentre os resgatados, são puxados os piratas Matadouro e Pérola Negra (quando cai a ficha dos outros piratas).

Se o Chapolin vencer uma luta com o Matadouro, Pérola Negra promete colocar-lo como chefe e esse se tornar o seu escravo.

Os piratas cantam novamente a música do clipe, mas no DVD não vai até o final, porque é a hora que começa subir os créditos (naturalmente).

O Ventríloquo – Episódio exibido regularmente no SBT, vamos aos comentários:

Poderia ter mantido o título narrado pelo Gastaldi “O Ventrilouco”, mas optou por seguir o nome original (colocou na gramática correta...).

O Nelson Machado continua dando um show, soltando o bordão desse episódio “pois é não é”, fico feliz por terem mantido esse bordão (o bordão original é “pues si, verdad”).

Como já foi comentado pelos chavesmaníacos que assistiram ou viram trechos no YouTube: o Silton Cardoso, dublador clássico do Godinez, fez falta na voz do boneco Sinforoso. Ele foi dublado pelo próprio Osmiro Campos, mas também ficou bom.

Cena em que o Carlitos (Carlos Villagrán) vai ficar a sós com o boneco Sinforoso.

O Tatá está melhorando com a voz do Chapolin, essa é a cena que o vermelhinho vai ver o “novo boneco” no espelho.

A Marta Volpiani também deu um Show na voz da cantora, bailarina, e “etcterina”.

Chapolin elogiando a moça de manga, as mangas acabam a chama de jaca.


No original são: “mango” (manga em inglês e espanhol) e “tejocote” (fruta típica do México).

Que palavrão o Chapolin pensava dizer... digo... deixa pra lá...

O ventríloquo e o Chapolin cantando a música “quero ver, outra vez, seus olhinhos de noites serenas”. Na cena o ventríloquo estava entrando na segunda parte.

A cena que o Chapolin fica com cara de bobo ao ver que a Florinda era uma boneca.
Redublagem aprovada!

O Mordomo Desastrado – Excelente episódio, com um enredo inédito no Brasil.

Carlos Villagrán é um mordomo folgado, com três namoradas, mas isso não vem ao caso.

O mordomo fica chamando a noiva (Florinda Meza) do seu patrão (Rubén Aguirre) pelo apelido carinhoso “pequenina” (não, não foi pronunciado "chiquitita" no áudio original, mas também não entendi por conta da qualidade péssima do áudio em espanhol...), o que o deixa irritado e coloca-o no olho da rua.
Mas o patrão queria que o mordomo só fosse embora no dia seguinte, porque teria que servir a pequenina... digo... a noiva essa noite. Mas o ex-mordomo está compromissado e vai embora na mesma hora.

Chapolin é chamado e é convidado a ser o novo mordomo por um dia, ele também chama a noiva do patrão de “pequenina”...

O mordomo lembrou que teve um sonho de que ganhou na loteria e manda o Chapolin conseguir um tesourinho.

Quando o Chapolin vai sair, chega a noiva. A chama pelo apelido...

Volta com um tesourinho (que aparenta ser um bebê) e novamente a chama por pequenina.

Ela pergunta de quem é e o Chapolin responde que é do patrão. Ela se sente traída e vai embora da casa do noivo.

Entra na casa o porteiro (Ramón Valdéz) desesperado porque o seu bebê desapareceu. Quando vê na mão do patrão, começa a lhe taxar de seqüestrador. A Pequenina volta e começa a bater nele também.

A ex-noiva vai embora para nunca mais voltar e o porteiro lembra que sua esposa tinha levado a criança consigo. Pede perdão pelo ocorrido e lamenta pelo que houve entre ele e a pequenina.

O patrão pergunta ao Chapolin quem é o pai dessa criança, o Chapolin não estava com nenhuma criança, era somente o tesourinho. Melhor dizendo, o bilhete de loteria enrolado num cobertor para dar sorte.
Muito bom esse episódio, foi o melhor inédito dos DVDs (sem remakes) que eu gostei até agora. Vale a pena assistir.

Ser Pequeno tem suas Vantagens – Um dos episódios mais populares do Chapolin no Brasil em que ele visita a vila da turma do Chaves.
Por ser um extra do DVD do Chapolin, fiquei na dúvida se esse episódio estava realmente na temporada do seriado El Chapulin Colorado ou no seriado El Chavo Del Ocho. Não creio que tenha sedo invenção do SBT, de jogar para o outro seriado. Era mais fácil o SBT ter feito o contrário, colocar-lo junto com os episódios do Chaves.
Esse foi o único episódio do DVD que eu não consegui tirar as legendas, elas me atrapalham de assistir porque eu vejo televisão sem os óculos e a legenda me força a querer ler-la (mesmo que sem querer querendo).

Obrigado a equipe por ter mantido o título narrado pela MAGA “Ser Pequeno tem suas Vantagens” (o título original é “Tudo Fica em Família”).

A resposta do Seu Madruga foi readaptada, quando o Chaves pergunta se era a revista do Chapolin Colorado, o Seild respondeu que é “o manual da boa vizinhança”. Na versão MAGA ele responde que é um “certificado de boa conduta”, o mesmo da resposta original (diploma de buena conduta).

O Tatá fez besteira na cena a seguir: O Seu Madruga manda o Chaves ir lá para o outro pátio. Enquanto o menino do 8 vai pro outro pátio todo emburrado, chutando o piso, o Tatá faz o Chaves ir pro outro pátio chorando. O Seu Madruga disse “só não te dou outra”. Outra o quê se ele ainda não bateu? Na versão MAGA o Seu Madruga fala “só não te dou uma”. Pessoal, prestem mais atenção!

Essa é a cena que a Chiquinha pede para ler depois que o seu papai terminar de ler e o Madruga dizer que já tinha prometido emprestar ao Chaves. Chiquinha recorre ao o ciúme emocional.

O Seu Madruga cospe a fumaça do cigarro na cara do Quico, que pensa ser um vazamento de gás (na MAGA fala que está escapando todo o gás).

O bochechudo se oferece para contar o final, o Seu Madruga se irrita e ameaça apagar os cigarros nas suas bochechas se assim o fizer.

Dona Florinda pega o Seu Madruga ameaçando o Kiko (é assim que aparece na legenda...).

Sempre rio nessas cenas semelhantes: A Dona Florinda tenta acertar o Seu Madruga, mas acerta o seu tesourinho.

Chaves invoca o Chapolin Colorado.

E ele faz uma entrada triunfal (ou seria barrilfal?).

Chaves afirma ter achado o rosto do Chapolin muito familiar, nisso o vermelhinho afirma ter visto a cara do Chaves em outra parte. Chaves nega a possibilidade porque a cara dele sempre esteve no mesmo lugar.

Chapolin com o bordão de que já sabia.

Que pena que o Tatá não lembrou de fazer o Chaves pronunciar “tevelisão”, era uma das falas mais engraçadas no Chaves de Gastaldi (no original fala “television”).

O Chaves começa a descrever o Seu Madruga.

Continuando a descrição, o Chaves fala que uma vez ele não trabalha e outra vez também não trabalha (E), uma curiosidade é que o original o “también no trabaja” não é citado, no lugar o velho “tampoco” (tampouco em português, que significa “também não”). Chaves fala o que acontecerá se a Dona Florinda o pegar. Dessa vez não foi seguido a fala original e o Chaves fala que se a Dona Florinda o pegar (D) vai ficar mais quebrado do que já é (MAGA e áudio original é “mais espancado que uma bola de volleyball”).

Depois que o Chaves fala pra Chiquinha que viu o Chapolin em pessoa, a novidade: Os Simpsons foram na casa da Chiquinha. Achei mais engraçado que a dublagem antiga, que falava que foram os Beatles (detalhe que na fala original a Chilindrina pronunciou do jeito que é escrito, exceto a letra "A").

Dessa vez seguiu a pergunta original “o que contam?” (E), a dublagem MAGA era “e o que berraram?”. A Chiquinha pergunta quem, e em ambas as dublagens o Chaves responde o artista citado. Do nada a Chiquinha se irrita, que só descobri na fala original: quando la Chilindrina falou “los bitles” el Chavo ouviu “los bicles”.

A GABIA inovou e trocou “Dona Florinda” por “Valentona do 14”, como o Seu Madruga a chamou no episódio “A Choradeira na Vila” (sem ela perto, claro).

A cena clássica “você é o Chapolin Colorado?”, “sim e você?”, “não, eu não sou”.

Segundos antes de cair o Chapolin Colorado, como falou a Chiquinha a seu papai.

Cena em que o Seu Madruga pede para a Chiquinha o telefone dos Alcoólicos Anônimos.

Não mudou muito na resposta da Chiquinha, mas no original parece que eu entendi la Chilindrina dizer algo como “vi com meus próprios óculos que os olhos hão de comer”, o áudio original estava péssimo.

Vacilo, o melhor dessa cena era o Quico falando “me bastariam as que eeeeeeeeeeeeeuuu digo!!!!”, o “eeeeeeeeuuu” foi substituído por “eu mesmo”. Estragou legal, até no áudio original o Quico dá um destaque no “yo”.

O “vagabundo e folgado” (E) foi substituído por “171 e chalartão” (o 171 eu gostei). Gostei também de terem substituído a pergunta do Chapolin “Sera que é porque o senhor não trabalha?” por “Será que porque é trambiqueiro?”. Ri quando o Seu Madruga disse que sim.

Por pouco não foi dublado ao pé da letra o “já sei” (E), pois no áudio original o Chapolin fala “ya lo tengo” (a mesma resposta da Dona Florinda no episódio “O Bolo do Professor Girafales”, do Box 3, a Marta dublou ao pé da letra e disse “eu já tenho!”, ridículo). Logo o Chapolin afirma que somente ele pode diminuir de tamanho com suas famosas pílulas de nanicolina (o Chapolin do MAGA pronunciou “pastilhas de polegarina” neste episódio).

Outra gafe na dublagem: Quando o Quico fala que as bolas pulam bem alto, a Dona Florinda fala em ironia “acredito”. Pois não foi que a GABIA dublou ao pé da letra, quando la Doña Florinda respondeu ironicamente “andale” a Marta dublou “então vai”. Sem comentário...

A famosa cena do Chapolin mostrando que tentando dá para suportar tudo, até uma queimadura de ferro.

O Chaves pegou as pílulas de nanicolina do Chapolin Colorado (D) e ficou mais nanico... mas peraí! O Chapolin não tinha dito que somente ele pode reduzir de tamanho com as suas famosas pílulas de nanicolina? O que dizer então do gato do marido desocupado no episódio A Ociosidade é a Mãe de um Amigo Meu...

Vou lhe dar um 6 para não ser reprovado (embora em algumas regiões, em João Pessoa por exemplo, 6 também é nota vermelha).

O Melhor do Chespirito – A Turma do Chaves

Esse DVD também está com a escala de 352 por 480...
Contém nove quadros e um extra: O Ladrão de Crianças; Depósito de Besteiras; O Valete Negro; O Gordo e o Magro em Plena Guerra; Jogando Tênis sem as Meias; Disputando a Chefia do Bando; A Sorte de Chaparron; Ninguém Segura a Apólice de Seguro; Casinha Linda pra Cachorro; Extra: A Fortuna de Chopin.
As risadas de fundo que tanto faziam falta nos DVDs de Chespirito estão incluidas.

O Ladrão de Crianças – Quadro com Chaparron Bonaparte e Lucas Pirado, com a participação do saudoso Ramón Valdéz.

O Chaparron tem uma filha (uma boneca) e o Lucas mostra no jornal na coluna do Sargento Refúgio sobre o ladrão de crianças que fugiu da prisão.
Adivinha onde esse ladrão foi parar? Na casa dos loucos, claro. Interpretado pelo Horácio Gomez Bolaños.
O Ramón Valdéz deu um show no corpo de um guarda, que estava atrás do bandido citado, e parou na casa desses malucos para tomar um copo d'água (que para sua surpresa, o Chaparron já tinha um copo d'água no bolso de sua camisa).
No final o bandido é capturado por esses malhucos e o Ramón finalmente o leva preso.

Depósito de Besteiras – Doutor Chapatim fura a fila no banco e fica na frente do Edgar Vivar, o que o deixa irritado. A banqueira é interpretada pela Maria Antonieta de las Nieves.

Ela pergunta se ele vai depositar dinheiro, e na dublagem GABIA o Chapatin responde em ironia que vai depositar chiquinhas.
Depois de tanta confusão o Vivar vai criar conta no banco da frente, quando o Chapatin se lembra que o banco que ele tem a conta é o outro (pobre Vivar...).

O Valete Negro – A equipe do Fã-Clube faz uma homenagem ao Eduardo Gouveia, conhecido como Valette Negro e muda o nome de um personagem invisível que só os loucos podem ver, os normais não (eu nunca vi uma foto ou vídeo do Valette Negro no meio CH, então sou normal).

Esse personagem ficou conhecido como Valete Negro, o que gerou algumas críticas no meio CH por terem pavor quando mudam o nome original.
Outra homenagem foi feita ao saudoso dublador do Edgar Vivar, Mário Vilela, o vizinho desses loucos é o "senhor Vilela".

O Gordo e o Magro em Plena Guerra – Essa dupla está de volta, e agora em guerra. Eles começam a ouvir barulho de metralhadora e vão averiguar (com muitas trapalhadas do magro, claro).

Eu já imaginava o capacete do magro estar cheio d'água...
No final, não passava de uma britadeira. Tinha homens trabalhando no local (na verdade só tinha um).

Jogando Tênis sem as Meias – Na legenda aparece “A Sorte de Chaparron”, sendo que esse é o sétimo episódio do DVD e não o quinto.

Os nossos amigos Chalouco e Chocolate são citados nesse quadro (Valette seu palhaço!) sendo o Chalouco o irmão do Chaparron e Chocolate o seu primo (não sabia que o Chaveco tinha um primo louco).
Quem acompanhou o caso (leia na coluna do Mestre de 2005) lembrou esses momentos e riu na citação, mas quem não acompanhou não deve ter entendido nada. Então é bom dar uma lida na coluna linkada acima antes de assistir esse quadro do corrente DVD.
Esse quadro conta com a participação da “Chimoltrófia” (batizado pela GABIA), empregada dos dois loucos, que pergunta ao Chaparron quantos ovos ele come para sair do jejum.
Tem aquelas trocas de bolinhas de ping-pong por ovos e jogando tênis de mesa em cima da mesa com raquete de tênis, frigideira, violão de um aprendiz de violeiro que passou por lá, e enfim as raquetes de ping-pong.

Disputando a Chefia do Bando – Um quadro com o Chómpiras no tempo em que eles ainda roubavam. Ele tem um começo parecido com o esquete do Beterraba e Peterete assaltando a casa da velha, onde Beterraba começa dormindo e com nada acordava, tendo que passar o pente nele seguido de uma bofetada para enfim despertar.

O Botijão na adaptação GABIA adverte que na próxima vez ira bater com uma marreta (e mostra o saleiro, preciso dizer o que foi citado no áudio original?).
Um bandido, vivido por Rubén Aguirre, escapa da prisão e briga com o Botijão pelo poder, mas era o Chómpiras que levava todos os golpes. Aparece uma suposta enfermeira, vivida por Angelines Fernandez, para a alegria do Chómpiras. Quando na verdade ela veio pedir uma ajuda para a cruz vermelha.

Destaque nas dublagens adaptadas de Chómpiras lendo a notícia "CPI do mensalão acaba em pizza no congresso" e o Botijão lendo "Fãs de chaves fazem greve de fome na porta do SBT", o Chómpiras mostra outra notícia "os policias perseguem os fãs de Chaves".

A Sorte de Chaparron – Chaparron encontra uma coisa perdida na rua (o pai da vizinha pentelha, que estava desmaiado) e dá de presente para o Luket.
Foi citado o chavesmaníaco Maurício Trilha, conhecido como KaGiVa (só entenderá quem for das antigas, mas você pode conhecer-lo melhor lendo este ChaPapo).

Em retribuição o Lucas lhe dá de presente o Sherlock Holmes, que estava disfarçado de balão de gás para poder viajar anonimamente.
Entra a vizinha pentelha (Florinda Meza) aos prantos (não é o marido da pranta...) falando que seu pai caiu da banqueta. Chaparron pergunta se caiu para baixo, e ela responde perguntando se alguma coisa já caiu para cima. Chaparron fala que o Sherlock Holmes já caiu para cima, e solta o balão de gás para mostrar (subiu muito rápido para um balão de gás...). Não termina aí, mas desse quadro eu não quero estragar a surpresa porque foi excelente.

Ninguém Segura a Apólice de Seguro – Aguirre lhe dá um curto prazo para o Botijão lhe dar o dinheiro do aluguel do contrário ele e a Chimontrúfia iriam ser despejados.

Chimontrúfia não cansa de repetir que vão entrar numa fria, quando entra um vendedor de seguros e após o vendedor informar quanto ganhariam por cada tipo de acidente, o Botijão faz o Chómpiras assinar o seguro.
Depois que o vendedor vai embora o Botijão tenta acertar a mão do Chómpiras com o martelo, a cabeça, mas o Chómpiras desviava e os golpes voltavam para si.
O Botijão apela para a chantagem emocional, perguntando que tipo de amigo ele é que não pode suportar um pouquinho de dor por causa da tranqüilidade de um amigo.
Por fim o Botijão faz com que o Chómpiras vá para rua ser atropelado, de preferência por um ônibus lotado.
Quando sai o Chómpiras, chega o imobiliário dizendo ter ouvido tudo e ficou comovido por ver o que os semelhantes sentiram obrigados a fazer para ter o dinheiro das dívidas atrasadas. Por isso, decide perdoar o aluguel e quando vai devolver o recibo, se lembra que o amigo do Botijão foi pra rua ser atropelado por um ônibus.
O Botijão corre gritando ao Chómpiras que não precisa mais, quando se ouve um barulho de atropelamento (desculpem a expressão, mas “rachei o bico” nessa hora).
Entra o Chómpiras avisando que o Botijão foi atropelado, a Chimontrúfia já tinha avisado que iam entrar numa fria.

Casinha Linda pra Cachorro – Lucas Pirado compra uma casinha de cachorro para o Chaparron morar, pois descobriu que o Chaparron é um cachorro.
Até que o Chaparron tem se saído bem como cachorro, até fez uma gracinha no Lucas (isso mesmo, confundiu o Lucas com um poste) que o deixou enfezado e após umas palmadinhas mandou entrar na sua casinha.
Uma nova vizinha entra em cena (por um instante pensei ter sido a Ana Lilian de La Macorra) para usar o telefone e ela vê o cachorrinho na casinha (mas não nota que era o Chaparron), ela traz a sua cadela para cruzar com ele.
Passa o tempo e o Chaparron fugiu de casa (não quis cruzar com a cachorrinha da nova personagem) e coloca a casa do Chaparron a venda.
Entra um comprador que pensa que a casa a venda fosse a dos loucos, aparentemente é o mesmo ator que participou do quadro “Quem não quer Subir na Vida?” (presente no DVD O Melhor do Chespirito, volume 2) e quase não acredita que a casa está sendo vendida por 200. O Vendedor acha que o Lucas está tirando uma da cara dele, o Lucas baixa para 150, e por fim para 100.
O cachorrinho (Chaparron) volta e o Lucas desiste de vender a casa, para o delírio do comprador.
Ele insiste ao Lucas de vender a casa assim mesmo, mesmo que seja pelo preço inicial de 200, resolve pagar 300, 400, 500, e por fim 1000. O Lucas aceita vender a casa por 1000 e lhe mostra a sua nova casinha de cachorro. O comprador se desespera ao saber que era essa casa que estava à venda e desmaia.
A nova vizinha pergunta se o cachorrinho já voltou e o Lucas aponta para o Chaparron. A vizinha estranha esse ser o cachorrinho do Lucas, e o Lucas lhe mostra um novo cachorro.

O comprador está tomando conta da sua nova casa (cachorro bem bravo por sinal...).
Esse DVD começa com um quadro de Chaparron e termina com um quadro de Chaparron, bateu o récorde de cinco quadros em um só DVD. Os créditos estão sem o áudio, mas se mudar para o áudio original, vai ouvir a trilha tocada na abertura deste DVD.

A Fortuna de Chopin – Clássico episódio contado por Chapolin Colorado, mas sendo um extra, não contém as cenas com o Chapolin e o Conde Chiuaua... er... perdão... Conde Terranova. Com isso, não aparece o início da história em que o Frédéric Chopin fica tocando “Ouça Bem, Escute Bem”, uma pena.

Na cena acima a “Angélica do Raul” foi adaptado para “Florinda do Roberto”.
Se na versão MAGA só o próprio MAGA pronunciava o primeiro nome certo “Frédéric” e os outro dubladores “Frederico”, na GABIA até o Tatá se chamou de “Frederico”, e eu esperando que fosse corrigido isso no DVD...

A minha classificação nesse Box ficou da seguinte forma:
1º O Melhor do Chapolin Colorado
2º O Melhor do Chespirito
3º O Melhor do Chaves

Na próxima coluna falarei do Box 8 (vou ter que assistir primeiro...), vamos para as curtas.

Projeto Vida por Vidas 2009

Eu não podia deixar de citar um dos eventos mais importante da semana da páscoa, que é o projeto Vida por Vidas.
Mais uma vez este colunista que vos escreve esteve em perfeitas condições para participar da campanha no Hospital das Clínicas, para a felicidade do mesmo.

Confira nas fotos abaixo, clique para ampliar:

Depois da doação Outros que doaram
TV Anhanguera (Globo) fazendo uma matéria Eu doando sangue
Lanche após a doação Recebendo a nova camisa por ter participado

Saiba mais desse projeto em www.portaladventista.org/vidaporvidas.

Zelda 3 ... e Outras Séries

Estive pensando (que milagre) e acho que não fui objetivo quando mencionei as outras séries incluídas no meu site Z3.
Em 2007, um membro de uma comunidade zeldamaníaca tinha brecado em uma quest e foi tirar as dúvidas em um novo tópico. Nisso eu fiz uma comparação entre as quests de Zelda TP (Twilight Princess) e Zelda OoT (Ocarina of Time), o membro que tinha postado o tópico, respondeu a mim o seguinte:
“Aposto que esse TP e OT foi para mim, que deve ser OTÁRIO e TAPADO! Pois fique você sabendo que eu não sou nenhum otário e muito menos tapado. Aliás, eu nem curto esse jogo idiota, porque é um jogo do meu filho. Eu só jogo quando quero ganhar tempo. Os jogos que eu curto dão mais adrenalina, entende? Passar bem!”.
E lá vai eu explicar os significados das abreviaturas, que é muito comum o zeldamaníaco chamar os jogos por suas abreviaturas.
Com a resposta dele, comprovou realmente ser tapado e otário...
E quando eu anunciei o novo endereço do Z3 e as séries que eu estou cobrindo no site, que são os conteúdos de §érgio Ricardo (editados e modificados por mim) eu chamei todos eles pelas abreviaturas Zelda: LA, OoS, OoA, e TMC.
Para evitar problemas semelhantes ao leitor (principalmente a última abreviatura...), vamos aos detalhes:

The Legend of Zelda:Link's Awakening DX (LA)

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons (OoS)

The Legend of Zelda: Oracle of Ages (OoA)

The Legend of Zelda: The Minish Cap (TMC)

Esses são os detonados produzidos pelo §érgio Ricardo, que resgatei e coloquei no Z3. Para acessar a um desses detonados, clique na figura desejada.
E não deixem de visitar o Z3: www.zelda3.classicrpg.com.

Clique no banner para entrar no site!

A Atadolfa vai abrir a porta (uma porta de madeira com duas vidraças vagabundas):
Conde Terranova – Bom dia!
Atadolfa – Bom dia!
Conde Terranova – Sou Conde Terranova.
Atadolfa – Ah, o patrão está esperando. Venha até a sala.
Conde Terranova – Grato.
Atadolfa – Eu vou avisar o patrão que o senhor está aqui.
Conde Terranova – Está bem, obrigado.
Enquanto a Atadolfa sai de cena, o Conde Terranova surrupia uma estatueta e coloca por dentro do seu paletó. Rouba um cinzero e coloca no bolso do paletó. Carlos entra em cena:
Carlos – Senhor Conde, é um prazer.
Conde Terranova – Ah, é uma honra para mim.
Carlos – Eis o álbum de selos que eu te falei, cada um vale uma fortuna.
Conde Terranova – Ah, vamos ver, vamos ver.
Carlos – Quer chá senhor Conde?
Conde Terranova – Já que é tão amável, eu aceito. Como não?!
Enquanto o Carlos vai servindo o chá, o Conde tenta roubar um dos selos, mas não dava tempo de fazer isso despercebido.
Carlos – Açucar?
Conde Terranova – Ah, duas por favor.
Quando o Carlos ia pôr o açúcar, toca o telefone. A Atadolfa atende.
Atadolfa – É pro senhor, patrão.
Carlos – Ah sim, obrigado, com licença senhor Conde, fique a vontade se quiser o senhor mesmo se servir.
Conde Terranova – Pois não, incômodo algum.
Atadolfa vai pra cozinha enquanto o Carlos atende o telefonema (com o álbum de selos junto...). Enquanto isso o Conde Terranova vai colocando o açúcar no café, e guarda a colher no bolso da camisa. Toma todo o café e guarda a xícara no bolso da camisa, o pires no bolso do paletó. Serve-se outra xícara de café, mexe com a colher e guarda-a no outro bolso do paletó. A xícara também no mesmo bolso, o pires no bolso de cima do paletó. Enquanto ouve o Carlos falando no telefone, pega o açucareiro e joga todo o açúcar no bolso da camisa. Decide guardar o açucareiro no bolso do paletó. Finalmente o Carlos desliga o telefone, enquanto a Atadolfa se despede do patrão e do Conde Terranova (e percebe que algumas coisas sumiram enquanto ela deixou o Conde sozinho na sala, mas deixa pra lá...):
Carlos – Olha Conde, eu preciso sair urgente, tenho que estar no meu escritório e só volto às 11 da noite.
Conde Terranova – Ah que pena, então não poderei comprar os selos, pois amanhã a tarde volto para a Cidade do México, e só teria hoje para eu avaliar e amanhã bem cedinho então comprar os selos...
Carlos – Não isso nunca! Vamos fazer o seguinte: eu te dou o chaveiro com a chave da porta principal e a do portão. Você continua vendo os selos, guarda o álbum na prateleira, tranca a porta e o portão, e coloque o chaveiro na caixa do correio embutida no muro. Amanhã a gente se encontra para fazer a negociação.
O Conde Terranova começa a se sentir tentado:
Conde Terranova – Er... er... sim.. como não... claro, ótima idéia.
Carlos – Eu não costumo deixar ninguém sozinho na minha casa a não ser a Atadolfa, mas como você é de confiança, eu te abro essa exceção.
Conde Terranova – Er... muito obrigado pela confiança... senhor Carlos... agora vai para não chegar tarde... eu volto amanhã cedo.
O Carlos vai para o escritório, enquanto o Conde Terranova já pensava em roubar o chaveiro, quando ia guardar no seu bolso, se toca que isso não pode roubar, fazendo sinal de negativo com o dedo indicador e balançando a cabeça negativamente para a câmera. Então ele começa a roubar os dois selos mais caros (já que o álbum não cabe em nenhum lugar na sua roupa...) e pensa num plano para não levar suspeita de que foi ele quem roubou. Quando ele olha para a porta principal, e em seguida olha para a câmera com um sorriso malicioso.
Ouve-se um barulho de quebra de vidraça e aparece o conde com uma marreta na mão, olha para a marreta e esconde dentro do paletó.
Tranca a porta e resolve sair pelo buraco.
No dia seguinte o Carlos aparece desesperado porque a porta foi arrombada e a Atadolfa ainda não chegou. Quando chega o Conde Terranova:
Conde Terranova – Bom dia senhor Carlos!
Carlos – Bom dia, senhor Conde.
Conde Terranova – Nossa! O que houve por aqui? Tô vendo que a porta foi arrombada...
Carlos – É, pois é...
Conde Terranova – Não me diga que o senhor não conseguiu pegar o chaveiro na caixa do correio?
Carlos – NÃO, NÃO! Peguei sim. Quando eu passo pelo portão é que eu vejo um monte de caco de vidro do lado de fora, no degrau da entrada. Alguém entrou na minha casa essa noite e levou um monte de pertences [finalmente o Carlos percebeu que os pertences (roubados pelo Conde) sumiram].
Conde Terranova – Nossa, que mal. Enfim, eu vim comprar os selos porque o meu avião sai daqui uma hora.
Carlos – Ah sim, vou pegar o álbum, e com a venda dos selos comprarei tudo o que foi roubado.
O Carlos pega o álbum na prateleira e entrega ao Conde Terranova:
Conde Terranova – Estranho, não estou achando os exemplares raríssimos. Os selos de 2 centavos da Guiana Inglesa por exemplo.
Carlos – Deixe-me ver... hehehe, não está achando... mas onde é que está isso?
Conde Terranova – Bom, vou ter comprar selos em outro lugar então. Tenho que ir para não perder o avião.
Carlos – Ma...ma...mas..ma... mas eu não mexi mais nesse álbum!!! Será que os ladrões, que arrombaram a porta e roubaram os pertences, roubaram também os selos????
Chega a Atadolfa:
Atadolfa – Bom dia patrão, bom dia senhor Conde. Nossa! O que fizeram com a porta?
Carlos – Antes, poderia por acaso me dizer quem foi o infeliz que pegou o meu álbum de selos?
Atadolfa – O senhor!
Carlos – Eu sabia... O quê?
Atadolfa – Sim, o senhor é o único que mexe nesse álbum.
Enquanto isso, o Conde Terranova vai roubando alguns cacos de vidro e guardando no bolso.
Carlos – Então pode me explicar como é que faltam os dois selos mais caros da minha coleção?
Atadolfa – Eu não sei, senhor.
Carlos – Pois eu sei! Foi você que os roubou!
Atadolfa – Eu?
Carlos – Sim, senhorita! Você entrou na minha casa enquanto estava vazia e arrombou a porta para roubar os selos e alguns pertences!!! AGORA MESMO VOU DAR PARTE A POLÍCIA!!!!
Atadolfa – Ouça...
Carlos – JÁ FALEI! Com licença, senhor Conde.
Conde Terranova – Esteja à vontade.
Atadolfa começa a chorar.
Conde Terranova – Acalme-se moça, acalma-se, vamos, acalme-se. Além disso, estou certo de que você nem sabia que esses selos tinham algum valor.
Atadolfa – Ainda mais que estão todos usados, se ao menos estivessem novos, chuinf!
Conde Terranova – Hipótese confirmada!
Atadolfa – O senhor é que é.
Conde Terranova – Não mocinha, eu digo que eu tenho certeza que não foi você que roubou os selos.
Atadolfa – Ah... sim, mas... de qualquer maneira, eu vou ter que passar humilhações com a polícia... oh! E agora? Quem poderá me defender?
Chapolin abre a porta:
Chapolin – EU!
Atadolfa – Olhe, é o vermelhinho!
Chapolin – Não contava com minha astúcia! Siga-me os bons!
O Chapolin tropeça nos cacos de vidro que estão do lado de fora e cai na entrada.
Atadolfa – Cuidado vermelhinho, não está machucado?
Chapolin – Não, claro que não. Fiz isso intencionalmente para certificar do perigo daqueles cacos de vidro ali fora, sabe que todos os meus movimentos são cuidadosamente calculados.
Imagine o Chapolin com a voz aguda de antigamente...
Conde Terranova – Quer dizer que você é o famoso polegar vermelho?
Chapolin – Sim e você?
Conde Terranova – Não, eu não. Sou o Don Ramón Antony Esteban Gomes Valdéz y Castillo, Conde de Terranova.
Atadolfa – Como eu sou uma boba, eu nem trouxe um cafezinho ainda, eu já volto.
E sai de cena, com o Chapolin dobrando uma perna como ela.
Chapolin – Quem precisa da minha ajuda? A garota ou você?
Conde Terranova – Bem, é mais a garota. Ela foi acusada de ladra.
Chapolin – Ah mais essa garota não tem cara de gatuna,
Conde Terranova – Sim, mas não se pode confiar, polegar. Tem gente com cara de inocente capaz de te roubar as meias sem tirar os sapatos.
Chapolin – Hehe, não exagera. Quem poderia roubar as meias sem mexer nos sapatos?
O Chapolin percebe que está sem as meias, enquanto aparece uma parte da meia do Chapolin, do lado de fora do paletó do Conde Terra Nova, que empurra pra dentro rapidinho.
Chapolin volta à casa:
Chapolin – Me desculpem a demora, pois eu tinha esquecido uma parte do meu uniforme.
Carlos – Sim eu sei, mas de qualquer forma não conseguirá evitar que a polícia leve essa gatuna.
Chapolin – Calma, calma, não priemos cânicos. Me diga uma coisa: você queria vender os selos para o Conde São-Bernardo?
Conde Terranova – Conde Terranova, senhor.
Chapolin – Perdão! E o que foi que eu disse?
Conde Terranova – São Bernardo.
Chapolin – Bem, é tudo raça de cachorro né.
Carlos – Bem, eu queria vender, vermelhinho, o que isso tem com o caso?
Chapolin – Porque existe outra pessoa que sabe forçosamente da existência desses selos.
Carlos – Claro, a empregada. Quem mais?
Chapolin – Eu não sei, mas se você quer vender os selos, é porque deve ter colocado um anúncio no jornal. Não é verdade? O Conde Buldogue chegou a ver os selos antes de ter sido surrupiado?
Conde Terranova – Terranova, senhor!
Chapolin – Sim, isso! Ué, o que aconteceu com o carrinho de levar o bule e o café?
Todo desmontado no paletó do Conde Terranova.
Carlos – ATADOLFA!
Chapolin – Que foi que eu fiz?
Carlos – Atadolfa é o nome da empregada.
Chapolin – Ah...
Carlos – Mas respondendo a sua pergunta, eu precisei voltar ao meu escritório e deixei o senhor Conde com as chaves da porta da frente e do portão para ele terminar de ver os selos. Ele saiu, deixou as chaves na caixinha do correio e foi embora. Quando entrou alguém, que deve ter pulado o muro arrombou a porta e roubou vários pertences e os meus selos valiosos. A suspeita é de que essa pessoa tenha sido a Atadolfa.
Chapolin – Hum... mas me diga, você pôs ou não pôs o anúncio no jornal?
Carlos – Não, eu não pus nenhum anúncio. Quem pôs foi o Conde Terranova.
Conde Terranova – Sim, eu realmente pus o anúncio dizendo que eu me interessava em comprar selos de valor.
Chapolin – Diga uma coisa: o senhor já era conhecido do Conde Fox terrier?
Conde Terranova – Terranova, senhor!
Carlos – Sim, eu conhecia, vermelhinho, mas o que tem isso a ver?
Chapolin – Nada, nada, mas temos que continuar com as investigações.
Coloca uma banana perto do Conde.
Chapolin – Eu gostaria de saber... SE POR ACASO...
Olha para o Conde para tentar flagrar-lo.
Chapolin – Se POR ACA...
Olha novamente para o Conde para tentar flagrar-lo.
Chapolin – Se POR A... se... er... ... ...
Conde Terranova – Você está se sentido bem, polegar?
Chapolin – Sim, claro, claro... eu estava dizendo se por acaso... QUIETO!!!
Esmaga a banana, pensando estar a mão do Conde sobre ela.
Conde Terranova – Se permite uma sugestão, eu conheço um exorcista de primeira.
Chapolin – Não me interessa. E está me ocorrendo um método sensacional? Por acaso não teria aí a mão...
Tenta apoiar o pé no braço da poltrona, mas cai.
Chapolin – É de família... por acaso não tem aí a mão um selo muito valioso?
Carlos – Sim, mas pra quê você quer?
Chapolin – Me empresta aí, depois eu explico.
E abre o álbum com os selos que tinham ficado.
Carlos – Mas tome cuidado porque esse selo vale 700 mil cruzeiros.
O Conde Terranova começa a ser tentado.
Chapolin – Agora diga a empregada que venha até aqui.
Carlos – Eu não estou entendendo, mas você deve saber o que faz.
Chapolin – 700 mil cruzeiros!
Coloca os selos bem perto do Conde.
Chapolin – Tentador, não acha, Conde Chiuaua?
Conde Terranova – Terranova, senhor!
Chapolin – Ah é isso mesmo.
E o Chapolin finge estar distraído para flagrar o Conde tentando roubar o selo.
Chapolin – Mas que casa bonita essa, não? Eu diria que – tentou – é uma das casas mais bonitas que eu já vi. – tentou de novo – O senhor não acha que é uma casa muito bonita?
Conde Terranova – Sim, belíssima, maravilhosa. Você não gostaria de conhecer o terraço?
Chapolin – Hum, boa idéia. – tentou novamente – Mas será que o terraço não é por ali?
Conde Terranova – Pode ser, pode ser.
Chapolin – Não é por ali... não é por a... não é por... mas eu... eu... eu... ... ...
Conde Terranova – AAHHHH E AGORA QUEM VAI ME AJUDAR?
Chapolin – EU... ajudar você?
Conde Terranova – SIM!!! A MIM!!! A MIM!!! IIIHHHH!!! IIIIIIHHHHHH!!!! IIIIIIHHHHHH!!!! IIIIIIHHHHHH!!!!!!! Sim polegar, sou eu o ladrão!!! Eu mesmo! Mas faço sem querer!
Chapolin – Ah sim, hahaha.
Conde Terranova – Sério polegar, eu juro. É que sou... cleptomaníaco.
Chapolin – Tecalcomania?
Conde Terranova – Você não sabe o que é cleptomania?
Chapolin – Se não sei o que é cleptoma o que?
Conde Terranova – ...nia.
Chapolin – Puxa! Não, que é?
Conde Terranova – Pois é uma doença, polegar – Chapolin solta um sorriso de quem não engole – verdade. Nós os cleptomaníacos roubamos sem querer. Quer dizer, não podemos resistir a tentação de roubar. Mas não temos necessidades.
Chapolin – Nunca vão ao banheiro?
Conde Terranova – Não é isso, não temos necessidades econômicas.
Chapolin – Aahhh já sei, então roubam como os donos de banco?
Conde Terranova – Não, roubamos por hábito.
Chapolin – Aaahh, como fazem alguns políticos então?
Conde Terranova – Não polegar, não, veja... roubamos, mas... roubamos sem a intenção de fazer mal a ninguém.
Chapolin – Como os juízes de futebol?
Conde Terranova – Sim, como os juízes de futebol, sem sem a intenção de fazer mal a ninguém.
Chapolin – É, mas os resultados são fatais.
Conde Terranova – Sim, mas polegar...
Carlos – Vermelhinho! VERMELHINHO!
Chapolin – Quê?
Carlos – A empregada fugiu de casa, vermelhinho? E nem encerrou o expediente dela ainda!!! Estou perdido!!! ESTOU PERDIDO!!!
Chapolin – Não, espere!!! Já te achamos você está aqui, ó!
Carlos – Não é bem isso, o que eu quis dizer é que nunca mais vou ver os meus selos!
Chapolin – Bom, quem sabe. Você por acaso não gostaria de escutar o quê que tem pra dizer aqui o Conde Terranova?
Conde Terranova – É CHIUAUA, SEN... ah, hehe, finalmente acertou!
Carlos – Eu não entendo o que teria a me dizer o Conde Terranova?
Conde Terranova – Bem, sabe... simplesmente... duas palavras... ... ... até breve!
E se manda.
Chapolin – Ei!
Tenta correr atrás.
Carlos – Vermelhinho, eu não consigo entender!
Chapolin – Mas eu sim!

Como o Chapolin desconfiou do Conde com tanta facilidade? Vão tentando descobrir que depois da páscoa eu trago o resultado.

A Morte do Maciel

Elenco:

Mestre Maciel
Andy
Luis Paulo Felix, o Materazzi... digo... luispancada, como Paolatrúfia (foto)
Cleberson

O Mestre Maciel está parado em cima de sua cama, enquanto a Paolatrúfia está desesperada, quando o doutor Andy confirma:
Andy – Lamento senhorita Paolatrúfia, mas não há nada mais a fazer...
Paolatrúfia – HUAAAAAAAAAAHHHH!!!! PORQUE???? PORQUE DOUTOR????!!!!! HUAAAAAAAAAAAHHHHHH!!!!!
Andy – Calma, senhorita Paola, muita calma nessa hora. A bichona ainda é jovem e vai arrumar outro namorado logo, logo.
Paolatrúfia – Sim, eu sei que eu, uma... O que???
Andy – Digo... digo... eu quis dizer mocinha, mas enrolei a língua, hehehé.
Paolatrúfia – E você se confundiu para que palavra?!?
Andy – “Bichona”.
Paolatrúfia – Ufa, menos mal, eu ouvi o doutor dizer “canastrona”.
Andy – Não, não...
Paolatrúfia – Mas de qualquer forma eu já tinha me acostumado com o Mestre Maciel, mesmo ele colocando músicas horríveis de carnaval o dia todo o dia todo.
O morto (Mestre Maciel) faz cara de raiva no estilo chimpanzé reumático.
Paolatrúfia – Tem alguém batendo, vou lá atender.
Mestre Maciel – Perfeito, Andy, te devo essa!
Andy – Mas porque você quer se fazer de morto?
Mestre Maciel – Porque a Paolatrúfia está namorando outro homem.
Andy – Não!
Mestre Maciel – Sim!
Andy – Não!
Mestre Maciel – Sim!
Andy – Sim?
Mestre Maciel – Não! Digo... sim! E eu quero descobrir quem é esse canalha!
Andy – Não, não sou eu! Juro que não sou eu! – E se ajoelha aos pés do Mestre – Não sou eu ho, ho, ho, ho, ho...
Mestre Maciel – Levanta, Andy, me refiro a outro canalha, e esse canalha que eu quero descobrir.
Andy – Mas porque você suspeita da Paola?
Mestre Maciel – Suspeita? Eu tenho a prova. Um recadinho escrito com a própria letra dela olha!
Andy – Deixe-me ver. “Lindinho do meu coração, te amo tanto com muita emoção.”. Mas isso nem ta assinado?
Mestre Maciel – E quem precisa de assinatura? É a letra da Paola!
Andy – Deita porque vem vindo gente.
Paolatrúfia – Era só o Cleberson, quase o pega vivo... HUAAAAAAAAAAHHH!!!!
Cleberson – Minha nossa, ele era tão bom, ai Paolatrúfia... UIIIIIIIIIIHHHHH!!!
Paolatrúfia – Foi o destino, Cleberson, foi o destino!!!!
Cleberson – Era como um irmão pra mim, ai Luis Paulo...
Paolatrúfia – Paolatrúfia, burro!
Cleberson – Ah é mesmo, me enganei de roteiro... AI PAOLATRÚFIA!!! UIIIIIHHH!!!
Paolatrúfia – HUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!
Cleberson – UIIIIIIIIIHHHHH!!!
Paolatrúfia – HUAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!
Andy – Quem é esse?
Cleberson – Eu que pergunto: quem é você?
Andy – Eu sou o médico Anderson Caro Henriques, doutor Andy CH. E você?
Cleberson – Não, eu não sou.
Paolatrúfia – Esse é o Cleberson, um amigo do Mestre Maciel de fora.
Andy – E você é de que cidade?
Cleberson – Eu sou de Burretos.
Andy – Não seria Barretos?
Cleberson – Isso, isso, isso, isso, isso.
Paolatrúfia – COMO VOU VIVER SEM ELE? HUAAAAAAAHHHHH!!!!
Cleberson – Só não entendo como teve uma morte repetida.
Andy – Morte o que?
Cleberson – Repetida, de uma hora pra outra.
Andy – REPENTINA!
Cleberson – Sim, isso. É porque ele estava bem há 24 anos. Ah não, não, é que faz 24 horas.
Paolatrúfia – Mas ontem a noite, ali na varanda, ele começou a ficar com dores.
Cleberson – Ele ficou com a minha prima?
Paolatrúfia – Que prima?
Cleberson – A Dóris.
Paolatrúfia – EU DISSE “DORES”, MULA DE SEIS!
Cleberson – Aaahhh...
PaolatrúfiaAaahhh... ele tava sentindo dores na cabeça, no estomago, no pescoço, e em outras partes do corpo. Então levei ele para a cama e lhe coloquei o termômetro.
Cleberson – E quanto deu?
Paolatrúfia – Não sei, quando coloquei, me lembrei que antes precisava sacudir o termômetro... mas acho que baixei ele demais...
Cleberson – E?
Paolatrúfia – Eu quis dizer que... o termômetro quebrou, hehehehé...
Cleberson – E depois eu sou a mula de seis...
Paolatrúfia – Então o Mestre Maciel falou que já estava ficando tarde para mim, e disse que eu poderia ir para casa tranqüila que amanhã cedo ele vai chamar um médico. Quando eu venho à casa dele, o médico já estava fazendo o tratamento, mas o Mestre não resistiu... HUAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!!!!
Andy – Eu vou fazer um cafezinho para acalmar-lhe os nervos.
Paolatrúfia – Obrigada doutor, o senhor é muito amante.
Andy – Obrigad... como???
O Mestre Maciel faz uma cara de espanto, olhando para o Andy.
Paolatrúfia – Digo... digo... o senhor é muito amável.
Andy – Ah bom...
O Mestre Maciel respira aliviado, mas continua desconfiado.
Paolatrúfia – E você, Cleberson, muito obrigada por estar comigo nesses momentos tão difíceis.
Mestre Maciel encosta sua mão no Cleberson, que fica assustado.
Paolatrúfia – O que foi, porque está fazendo essa cara?
Cleberson – A ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mamão!
Paolatrúfia – Que mamão?
Cleberson – A ma-ma-ma-mão do Maciel!!!
Paolatrúfia – O que tem a mão do Maciel?
Cleberson – Acabou de me tocar!!! AAAIIII!!!
O Cleberson dá um pulo e fica no colo da Paolatrúfia.
Mestre Maciel – É assim que queriam ficar?
Andy – O que houve?
Paolatrúfia – Ressuscitou?!
Mestre Maciel – Como ressuscitei? Para com isso! Eu não estava e nem estou morto!
Paolatrúfia – E então?
Mestre Maciel – Eu estava me fazendo...
Cleberson – Mas na cama Maciel?
Mestre Maciel – EU QUIS DIZER QUE EU ESTAVA ME FAZENDO DE MORTO! PARA PEGAR-LOS NA TRAIÇÃO!
Paolatrúfia – Que traição?
Mestre Maciel – Está traição – pega o bilhetinho – “Lindinho do meu coração, te amo tanto com muita emoção.”. Você escreveu esse cartão, não escreveu?
Paolatrúfia – E porque eu vou dizer que não se é sim?
Mestre Maciel – E pra quem você escreveu?
Paolatrúfia – Pra você!
Mestre Maciel – EU SABIA, EU NUNCA ESPEREI ISSO DELE... PRA MIM?
Paolatrúfia – E porque eu vou dizer que não se é sim? Leu atrás do cartão? Tem mais...
Mestre Maciel – Ah não tinha visto, vamos ver... "e te parabenizo pelos seus 25 anos, 25 anos esse de muitas conquistas e de felicidades. Muitos anos de Samba e CH para você. De seu amor: Paolatrúfia". Ah é mesmo, hoje é 6 de fevereiro, meu aniversário. E a assinatura estava atrás do cartão, hehehehé...
E fica morrendo de vergonha.
Paolatrúfia – E como você está completando 25 anos de vida, EU VOU TE DAR 25 PUXÕES NA ORELHA ESQUERDA E O CLEBERSON VAI TE DAR 25 PUXÕES NA ORELHA DIREITA!
Cleberson – Olha, melhor eu dar 25 puxões na orelha direita e você 25 puxões na orelha esquerda!
Paolatrúfia – Certo, certo!
Mestre Maciel – AI! UI! AI! UI! AI! UI! AI! UI!
A tela congela dando um close no Mestre.

Feliz aniversário Mestre, parabéns por mais um ano de vida e sucessos no meio CH.

E encerro esta coluna com mais atuações de Luis Paulo Felix, o luispancada, no piloto Os Lunáticos em O Apartamento:

Elenco:

luispancada
Victor de Oliveira
Vini Cuca
Wudon Viana

Boas gargalhadas!

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Tenham todos uma feliz páscoa!

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